sexta-feira, 16 de junho de 2017

NOVA CRUZ/RN EX-VOCALISTA DA BANDA CAVALEIROS DO FORRÓ, ELIZA CLÍVIA MORRE EM ACIDENTE, EM ARACAJU

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Acidente automobilístico ocorreu na capital sergipana
No início desta tarde de sexta-feira, 16 de junho, o forró ficou de luto pela morte instantânea da vocalista Eliza Clívia, ex-integrante da banda Cavaleiros do Forró.
Um fiat Palio com placa de Maceió, que estava a vocalista, colidiu nas imediações da Rua Capela, em Aracaju. Há informações que o motorista ficou gravemente machucado e outras pessoas também veio a falecer.
Atualmente a cantora estava fazendo carreira solo e tinha programação extensa neste período junino. Após encerrar suas apresentações nas duas emissoras de Aracaju, Eliza Clívia, iria fazer show em Alagoas, como mostra sua agenda abaixo, divulgada na página do Facebook.
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Ela foi uma das cantoras da banda Cavalo de Aço, que continha alguns integrantes da banda Cavaleiros do Forró, e também participou na época de auge da banda Cavaleiros do Forró.    FONTE, blogdoalbertobarbosa.com.br/




quarta-feira, 14 de junho de 2017

Na cadeia, Henrique Alves pede almoço ‘vip’ e usa celular







brasil-politica-henrique-eduardo-alves-20140314-15-original.jpeg: O ex-ministro e ex- presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves © Pedro França/Agência Senado O ex-ministro e ex- presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves O juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias fez nesta terça-feira uma visita surpresa à Academia da Polícia Militar em Natal, onde está preso o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN/governos Dilma e Temer). A visita foi motivada por um parecer emitido pelo Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Norte, na última segunda-feira, que se mostrava favorável à transferência de Alves para Brasília, conforme solicitado pelo juiz da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, Vallisney de Oliveira.
Segundo os procuradores, o ex-ministro estaria recebendo “regalias”, como o acesso a “mídias proibidas”, refeições encomendadas de restaurantes famosos de Natal e “falta de controle rigoroso sobre visitas”. A Justiça Federal no Rio Grande do Norte informou a VEJA que, em sua visita, o juiz não conseguiu flagrar os excessos, mas, de qualquer forma, pretende preparar um documento para regulamentar as visitas e garantir que as normas sejam seguidas.
O desembargador Ney Belo, do Tribunal Regional da 1ª Região, concedeu, na última sexta-feira, liminar que barrou a transferência de Alves para um presídio em Brasília, que, segundo o MPF, era mais adequado para receber o peemedebista. Ele está preso preventivamente desde 6 de junho, alvo das Operação Manus, desdobramento da Lava Jato, e de investigação da Procuradoria da República no Distrito Federal.
A Operação Manus investiga fraudes de 77 milhões de reais na construção da Arena das Dunas para a Copa 14. Henrique Alves está sob suspeita de receber propinas das empreiteiras OAS e Odebrecht na campanha eleitoral daquele ano, quando concorreu ao governo do Estado. A ação, executada em parceria entre a Polícia Federal e a Procuradoria da República no Distrito Federal, também apura irregularidades que teriam sido cometidas pelo grupo liderado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha nas vice-presidências de Fundos e Loterias e Pessoas Jurídicas da Caixa Econômica Federal (CEF).

Regalias

Em parecer, o Ministério Público Federal relata que o ex-ministro está em uma sala com ar-condicionado, acesso a mídias proibidas e visitas permanentes, “além de outras regalias incompatíveis com o regime de prisão cautelar”.
“Ora, se a ideia da prisão preventiva, em casos que tais, é evitar que o enclausurado mantenha contato externo por conta da garantia da ordem pública, da aplicação penal e da própria higidez da instrução criminal, a forma como o enclausurado é tratado pode tornar ineficiente tal medida drástica”, afirmam os procuradores.
O MPF destaca em seu parecer, ainda, que manifestações anteriores do Comando da Polícia Militar do RN já deram conta de que os quartéis não apresentam as condições adequadas à custódia de presos civis. Na Academia da PM não há sequer fornecimento de alimentação a custodiados. “Ele, então, pelo menos pelo que se noticia, tem solicitado refeições em restaurantes de Natal, o que configura regalia inconcebível para uma pessoa submetida à prisão preventiva”, reforça o parecer.
O MPF também questiona a ausência de um controle rigoroso sobre visitas e contatos, “fato que destoa da própria finalidade da custódia cautelar, que é o de cortar vínculos do preso com o meio político e empresarial criminoso em que vivia”. Nessas circunstâncias, avalia que é “plenamente razoável” a transferência para Brasília, onde há um sistema penitenciário melhor preparado para recebê-lo. “De resto, lá já tramita ação penal contra ele, com a realização de audiências às quais inclusive ele ressaltou, em audiência de custódia, que fez questão de comparecer pessoalmente”, acrescentam os representantes do MPF.
O MPF cita diversas jurisprudências ressaltando que o direito do preso de permanecer próximo a sua família não se trata de algo absoluto, podendo ceder diante de necessidades da administração penitenciária, como no caso de Henrique Alves. “Quanto à alegação de que a transferência traria custos ao Estado, trata-se de argumento curioso, em especial quando parte de quem é investigado – e até mesmo já acusado – exatamente por desviar recursos e receber milhões de reais em propina.”
O parecer lembra ainda que o próprio Henrique Alves, em meados de 2013, “não viu prejuízo algum ao erário na utilização de avião da Força Aérea Brasileira para transportar ele e sua família para um jogo da seleção brasileira no Rio de Janeiro” e conclui que a atual situação é “ilustrativa do prejuízo concreto que anos de descaso com o sistema prisional do próprio Estado de origem, por parte de políticos, podem causar em desfavor deles próprios, em algum dia futuro”.FONTE
(Com Agência Brasil)

Petrobras reduz preço da gasolina em 2,3% e o do diesel em 5,8%


Posto de gasolina em São Paulo © REUTERS/Paulo Whitaker Posto de gasolina em São Paulo A Petrobras anunciou nesta quarta-feira a redução do preço médio da gasolina nas refinarias em 2,3 por cento e o do diesel em 5,8 por cento, a partir de quinta-feira, e informou que passará a realizar ajustes de preços em períodos mais curtos do que os realizados atualmente.
A decisão de reduzir os valores de ambos os combustíveis, segundo a Petrobras, reflete as variações recentes nos preços internacionais do petróleo que, depois de flutuar ao redor de 50 dólares por barril, registrou queda sucessiva estando abaixo de 46 dólares por barril atualmente.
"No câmbio, depois de uma desvalorização significativa na moeda brasileira em relação ao dólar, refletindo incertezas políticas, a moeda americana tem flutuado em torno de 3,30 reais", destacou a petroleira, em uma nota à imprensa.
A empresa reiterou que os novos preços continuam com uma margem positiva em relação à paridade internacional, conforme princípio da política de preços para o diesel e a gasolina adotada desde outubro de 2016, e estão alinhados com os objetivos do plano de negócios 2017-2021.
As revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor, frisou a Petrobras, já que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados.
Se o ajuste anunciado nesta quarta-feira for integralmente repassado e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode cair 3,5 por cento, ou cerca de 0,11 real por litro, na bomba em média, e a gasolina, 0,9 por cento ou 0,03 real por litro, em média, disse a estatal.
Possíveis repasses, no entanto, dependerão do movimento de outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e postos revendedores.
Sobre a frequência dos reajustes, o Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP), responsável pelos movimentos, reiterou que os reajustes em períodos aproximados de 30 dias não têm sido suficientes para refletir a volatilidade dos preços internacionais de derivados e do câmbio.
"O GEMP avançou nessa discussão e iniciará a prática de ajustes de preços em períodos mais curtos, sem alterar a regra de formação de preços da atual política, para acomodar as volatilidades observadas no mercado internacional", explicou a Petrobras.FONTE, msn.com
(Por Marta Nogueira)

Meio Ambiente Elevação do nível do mar deve aumentar risco de desastres naturais no Brasil

Relatório

Entre 1901 e 2010, o nível médio dos mares ao redor do planeta subiu, em média, 19 centímetros
publicado: 13/06/2017 15h38 última modificação: 13/06/2017 15h38
O risco de ocorrência de ressacas, enchentes, enxurradas e deslizamentos de terra nas cidades brasileiras deve aumentar consideravelmente devido à elevação do nível do mar. De acordo com o relatório internacional Impacto, vulnerabilidade e adaptação das cidades costeiras brasileiras às mudanças climáticaso nível do mar pode chegar a subir 40 centímetros até 2050. 
Entre 1901 e 2010, o nível médio dos mares ao redor do planeta subiu, em média, 19 centímetros. O período de maior elevação é recente, de 1993 a 2010, quando a taxa de elevação correspondeu a mais de 3,2 milímetros por ano.
As projeções são do quinto relatório (AR5) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que indicam que o nível do mar vai subir, globalmente, entre 26 centímetros e 98 centímetros até 2100.
O climatologista José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), alerta que uma das consequências da elevação do nível dos oceanos é a redução da faixa de areia. Em alguns casos, como em Recife (PE), o mar avançou 20 metros na Praia de Boa Viagem, um dos cartões-postais do município e uma das áreas residenciais mais valorizadas da capital pernambucana. O mesmo acontece em Santos (SP), que abriga o maior porto da América Latina.
"Não é como nos filmes, em que uma onda gigantesca ‘afoga' a cidade. Mas já há casos em que o mar invade a cidade e entra em garagens, afetando carros e estações de energia. Isso é muito perigoso e traz muitos prejuízos", diz.
Nível do mar 
Em Santos (SP), o nível do mar tem aumentado 1,2 milímetro por ano, em média, desde a década de 1940. Além disso, aumentaram o tamanho das ondas – que passou de 1 metro em 1957 para 1,3 metro em 2002 – e a quantidade de ressacas.
No Rio de Janeiro (RJ), a estação maregráfica da Ilha Fiscal, localizada na Baía de Guanabara, detém a mais longa série histórica desse tipo de dado do Brasil, indicando uma tendência de aumento do nível do mar de 1,3 milímetro por ano, com base nos dados mensais do nível do mar do período de 1963 a 2011. O índice de confiança é de 95%.
Já em Recife (PE), o nível do mar subiu 5,6 milímetros entre 1946 e 1988, o que significa uma elevação de 24 centímetros em 42 anos. A erosão costeira e a ocupação do pós-praia provocaram uma redução da linha de praia em mais de 20 metros em Boa Viagem, segundo os autores do estudo. FONTE, brasil.gov.br/

terça-feira, 13 de junho de 2017

No STF, Robinson e governadores do Nordeste pedem retomada das obras do São Francisco

Robinson destacou que o Rio Grande do Norte tem o agravante de ser o último estado a receber as águas da transposição

Ed Ferreira
Além dos governadores, participaram da reunião o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, e a advogada-geral da União, Grace Mendonça
O governador Robinson Faria tratou da urgência da retomada das obras de transposição do Rio São Francisco, em reunião com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármem Lúcia, na tarde desta terça-feira, 13. No encontro, na sede do órgão em Brasília, o chefe do Executivo Estadual potiguar realçou a situação preocupante causada por quase sete anos seguidos de seca no estado.
“Esta reunião foi muito importante porque sensibilizou a ministra a nos ajudar em relação à questão judicial da transposição. Ela foi muito atenciosa e prometeu o empenho do Supremo para agilizar as demandas junto ao consórcio para a retomada da obra”, afirmou Robinson. O processo licitatório para a contratação da empresa que concluiria a obra foi paralisado por decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, e isso pode provocar um atraso ainda maior na transposição. “Nós ainda temos um agravante: o Rio Grande do Norte será o último estado a receber as águas do Rio São Francisco, e, assim como os outros estados nordestinos, 80% de nossas cidades estão com dificuldade no abastecimento”, acrescentou.
Também participaram do encontro, o Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, e mais dois governadores do Nordeste, Camilo Santana, do Ceará, Ricardo Coutinho, da Paraíba, além do vice-governador de Pernambuco, Raul Henry.
Compensação
Robinson ainda tratou da necessidade de uma compensação para os estados que têm dívida irrelevante com a União. “O Nordeste não deve à União. Nossa dívida no Rio Grande do Norte é a segunda menor do país, então temos que encontrar uma forma de compensar os estados que não foram atendidos nessa rolagem de dívida”.fonte,http://agorarn.com.br/ 

Varejo potiguar Vendas do comércio caem mais 6,8% em abril e acumulam retração de 6,1%

Única notícia boa é que o declínio este ano segue menor que em 2016; no ano passado, em abril, houve queda de 8,4% nas vendas
Divulgação
Vendas do varejo potiguar registraram, em abril, a 22ª queda consecutiva
As vendas do varejo potiguar registraram, em abril, a 22ª queda consecutiva. De acordo com os dados do IBGE divulgados na manhã desta terça-feira, 13, no quarto mês do ano houve queda de 6,8% em relação a abril de 2016. No acumulado do primeiro quadrimestre, a queda já é de 6,1% e quando tomados os doze meses imediatamente anteriores, já é de 8,5%. A única notícia boa é que o declínio este ano segue menor que em 2016. No ano passado, em abril, houve queda de 8,4% nas vendas e no primeiro quadrimestre foram – 9,75%.
“O fato de estarmos caindo menos este ano que no ano passado não é, necessariamente, um motivo para comemorarmos. Primeiro porque a comparação é favorável a 2017, uma vez que o número deste ano, em relação ao ano passado parte de uma base de comparação muito baixa (uma queda de 8,4% em abril/16). Segundo porque a retração deste ano é muito aguda. Foram quase 7% de queda no mês e no acumulado do quadrimestre mais de 6% É muito. O nosso setor tem cada vez mais dificuldades para manter o seu dia a dia e o reflexo disso já pode ser sentido claramente na queda, vertiginosa, do nosso potencial de geração de emprego e renda”, afirma o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado, Marcelo Queiroz.
Por setores, os principais destaque negativos em abril foram Veículos e Autopeças (-12%) e Combustíveis e Lubrificantes (-4,2%). Na outra ponta, o setor de Tecidos e Vestuário (+10,8%), Equipamento de Escritório e Informática (+4,5%) e Supermercados e Hipermercados (+4%), conseguiram emplacar desempenhos positivos.
O presidente da Fecomércio destaca que os setores que conseguiram registrar alta de vendas no mês surfaram mais uma vez (a exemplo do que aconteceu em março) na onda dos recursos liberados das contas inativas do FGTS.
“Estes recursos representam, para o RN, cerca de R$ 200 milhões até julho. Um dinheiro novo, circulando e do qual, boa parte vai mesmo para o consumo. Os segmentos que tiveram alta certamente estão ligados a este consumo pontual”, diz Queiroz.
Quadros complementares
INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: PMC – Abril 2017
ATIVIDADES MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO
Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%)
FEV MAR ABR NO ANO 12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2) -3,7 -3,2 1,9 -1,6 -4,6
1 – Combustíveis e lubrificantes -8,5 -2,2 -4,2 -5,2 -7,8
2 – Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo -0,7 -7,0 3,5 -1,0 -2,4
2.1 – Super e hipermercados -0,2 -8,0 4,0 -0,9 -2,3
3 – Tecidos, vest. e calçados 3,6 11,6 10,8 6,3 -5,9
4 – Móveis e eletrodomésticos -6,0 10,5 -0,1 2,2 -7,1
4.1 – Móveis -25,3 -13,6 -5,0 -19,3 -14,2
4.2 – Eletrodomésticos -8,4 8,5 0,0 0,5 -7,4
5 – Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria -5,1 -1,7 -3,2 -3,0 -3,5
6 – Livros, jornais, rev. e papelaria -7,0 5,3 -3,2 -4,8 -12,2
7 – Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação -14,0 -12,3 4,5 -7,7 -9,4
8 – Outros arts. de uso pessoal e doméstico -7,7 -5,3 3,4 -3,1 -6,7
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) -4,8 -1,9 -0,4 -1,8 -6,3
9 – Veículos e motos, partes e peças -15,0 -5,1 -12,0 -8,8 -12,6
10- Material de construção -2,0 9,6 -1,3 2,9 -5,2
Comércio Varejista Ampliado – Fonte IBGE
Mês 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Janeiro 14,60% 2,80% 7,60% 6,60% 1,90% -12,4% -5,0%
Fevereiro 13,40% -1,00% 6,20% 10,20% -5,50% -7,70% -6,9%
Março -9,40% 7,40% 13,20% -5,20% 7,10% -10,5% -5,8%
Abril 7,80% 1,40% 16,80% 4,40% -5,90% -8,4% -6,8%
Maio 11,10% 6,90% 10,30% 4,90% -9,40% -11,6%
Junho 7,80% 13,60% 2,10% -1,70% 1,20% -11,2%
SEMESTRE 7,55% 5,18% 9,37% 3,20% -1,90% -10,3%
Julho 6,20% 9,40% 10,10% -1,80% -3,40% -13,2%
Agosto 9,60% 11,50% 6,30% -3,60% -5,50% -9,5%
Setembro 3,70% 5,80% 11,20% 3,10% -11,1% -9,5%
Outubro -0,10% 14,60% 7,30% 2,20% -9,4% -12,1%
Novembro 1,90% 9,90% 10,00% 5,00% -12,3% -5,8%
Dezembro 4,00% 7,50% 5,90% 2,70% -14% -4,8%
NO ANO 5,50% 7,60% 8,80% 2,20% -5,90% -9,7% -6,1%
Primeiro quadrimestre 2016: – 9,75%  fonte,  http://agorarn.com.br

'Galinha aqui não canta': Alcimar Monteiro ataca Marília Mendonça sobre Sertanejo no São João

13/06/2017 | 11h51min


Após a declaração da cantora Marília Mendonça, durante show em Pernambuco neste fim de semana, de que "vai ter sertanejo no São João, sim", em referência às críticas de Elba Ramalho e outros músicos sobre uma suposta invasão dos sertanejos e da falta de representatividade dos ritmos tradicionais nas festas do Nordeste, o músico Alcymar Monteiro divulgou um áudio com duras críticas à cantora goiana. Marília rebateu a polêmica que surgiu após a divulgação das grades dos principais polos juninos da região.
O forrozeiro, por outro lado, se demonstrou irritado com a colocação da artista. "Por favor, ponha a sua mão na consciência, você vem lá de Goiás invadir nossa praia. Agora vê se a gente canta lá no teu Goiás. Vocês não deixam. É horrível, não gosto, é de mau gosto, não tem nada a ver, querem acabar com nossas tradições. Vão se danar e deixem a gente em paz", disparou.

No áudio, divulgado pelo próprio músico em um grupo do WhatsApp composto por dezenas de representantes do forró, Alcymar chama o trabalho dela de "breganejo horroroso" e "porcaria". "Essa senhora não tem autoridade para falar nada. Como é que ela vem falar que aqui é lugar de sertanejo? Isso é um 'breganejo' horroroso pra cachaceiro, pra quem não tem identidade", diz em trecho. "Não venha dizer que essa porcaria que você canta é sertanejo, que isso é 'breganejo'", critica, citando Tonico e Tinoco e Pena Branca e Xavantinho.


Em entrevista ao Viver, Alcymar disse que a entendeu a fala de Marília Mendonça como uma provocação a Elba Ramalho e aos demais artistas que lutam para garantir o espaço do forró nas programações e confessa que ficou bastante incomodado. "Irritado porque estamos no meio de uma luta pela preservação da nossa cultura (com a campanha Devolva Nosso São João). Ela veio falar mal de Elba, não de uma forma direta, nas estrelinhas, e isso me irritou. Eu achei que era importante responder e dizer que o São João não é uma festa deles, é uma festa nossa", defendeu o artista. "Ela não tem direito de vir na nossa terra para nos humilhar. Essa gente vem para cá para tripudiar com quem está na luta pelo autêntico forró pé-de-serra. A gente não está pedindo show, mas pela representatividade da nossa cultura", afirmou.


Em um dos trechos mais incisivos da gravação, Alcymar avisou que iria "baixar o nível" e disparou: "Não venha aqui no nosso terreiro cantar de galo não, viu? Aqui quem canta de galo é galo, galinha aqui não canta não. Entendeu bem? Tá certo? Vá cantar noutro terreiro, deixa a gente em paz". Sobre essa frase, ele argumenta não ter chamado a cantora de "galinha" no sentido perjorativo e machista da palavra, mas como um reforço de que não teria espaço para a música dela em terras nordestinas. Os "galos", citados no áudio, seriam nomes como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Zé Ramalho "e toda essa gente que representa muito bem a nossa cultura".


Para Alcymar, a luta não é apenas pelo espaço nos palcos, mas pela garantia de preservação de "tudo o que caracterize a cultura do povo nordestino", como a gastronomia e vocabulário. "Cada povo tem sua cultura, sua maneira de ser, seu 'linguajar'. Eu duvido que ela entenda o que significa pra gente o 'oxente', 'vixe Maria', 'pro  mode que'", exemplifica. "Vê se a gente canta em Barretos ou no Vila Mix! Eu tenho um recado para eles: como dizia Putativa do Assará, em um de seus poemas, 'cante lá, que eu canto cá'", continuou.


Questionado sobre o porquê de excluir artistas do que chamou de música "aculturada", ele, mais uma vez, é incisivo: "Na minha concepção, não pode ter sertanejo aqui. A trilha sonora do São João é o forró criado por Luiz Gonzaga, são as sanfonas, triângulos e zabumbas. Aquilo que ela canta, ideologicamente, não existe. É uma música 'americanalhada', com uma letra vulgar e melodia trivial, feita com o propósito de incutir na novas gerações que isso é bonito. Existe música boa e música ruim, e essa é ruim. Uma música que ninguém sabe de onde veio fonte,    .paraiba.com.br".

POSTAGEM EM DESTAQUE

Imagens de vazamento em ensacadeira no açude Boqueirão de Cajazeiras assustam população no curso rio Piranhas

  Ribeirinhos do Distrito de Engenheiro Avidos (Boqueirão de Piranhas), em Cajazeiras, no Alto Sertão da Paraíba, estão preocupados com uma ...