segunda-feira, 19 de abril de 2021

Auxílio emergencial é pago a beneficiários do Bolsa Família com NIS 2

 


Foto: Reprodução

Os beneficiários do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 2 fornecer hoje (19) a primeira parcela do auxílio emergencial 2021. Os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, por quem recebe pela conta poupança social digital, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou do Cartão Cidadão.

O recebimento dos recursos segue o calendário normal do Bolsa Família, pago nos últimos dez dias úteis de cada mês. A primeira parcela começou a ser depositada na última sexta-feira (16) e será paga até 30 de abril.

 

Em caso de dúvidas, uma central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis ​​afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R $ 600 ou R $ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R $ 300 ou R $ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R $ 150 a R $ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, apresenta R $ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R $ 375; e pessoas que moram sozinhas fornecem R $ 150.

Regras

Pelas regras definidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três remunerações, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

Quem recebe na poupança social digital, pode movimentar os recursos pelo aplicativo Caixa Tem. Com ele, é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos equipamentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas. A conta é uma poupança simplificada, sem tarifas de manutenção, com limite mensal de movimentação de R $ 5 mil.

Oficial da reserva da PM é preso por suspeita de envolvimento em crimes em caixas eletrônicos

 

Operação foi realizada pela Polícia Federal (PF), em um hotel de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, no sábado (17). Major já foi investigado por roubo de armas e chegou ser preso, segundo a SDS.

Por G1 PE 


 

 

Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) fica no Recife — Foto: Reprodução/Google Street View

Um oficial da reserva da Polícia Militar de Pernambuco foi preso em um hotel localizado em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, em uma ação da Polícia Federal (PF). O major é investigado por envolvimento em crimes praticados em caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal (CEF).Além dele, outras pessoas teriam sido detidas na ação. O tipo de crime praticado não foi informado. A Polícia Federal confirmou a captura do major e disse que vai detalhar o caso na segunda-feira (19).

A prisão do major da reserva Marcos Vinícius Barros dos Santos ocorreu na noite de sábado (17). Segundo a PM, ele "será submetido à Justiça estadual e seguirá os procedimentos previstos pela Lei 11.817/2000, que instituiu o Código dos Militares Estaduais em Pernambuco".

Em 2009, quando era capitão, o oficial chegou a ser preso por suspeita de roubo de 61 armas de quarteis no Sertão de Pernambuco. Outras cinco pessoas também foram detidas na época, sendo dois soldados e um irmão do oficial.

Em 2019, ele foi transferido para a inatividade como major, de acordo com o Boletim-Geral da PM, de 24 de dezembro.

O G1 tentou contato com advogado da Associação de oficiais da PM, mas não obteve retorno, até a última atualização desta reportagem.

 

Notas

Por nota, a PM afirmou, neste domingo (18), que o oficial da reserva responderá a um procedimento administrativo chamado de Conselho de Justificação.

Isso ocorrerá, de acordo com a PM, "quando for devidamente comprovada conduta inaceitável, respeitando o amplo direito à defesa e ao contraditório".

Caso seja condenado nessa instância, afirmou a PM, será emitido parecer opinativo ao corregedor- geral da SDS sugerindo a pena, que prevê perda da graduação e dos vencimentos militares, com base na Lei Federal 5.836, de 5 de dezembro de 1972.

Além disso, caso seja definida a reclusão na audiência de custódia da Justiça Federal, ele vai aguardar todos os ritos recolhido ao Centro de Reeducação da PM, no Grande Recife.

Sobre a prisão, a Corregedoria-Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) informou, neste domingo, que está "reunindo informações sobre a investigação envolvendo o oficial da reserva preso na noite de sábado (17) pela Polícia Federal".

Ainda de acordo com a SDS, na segunda-feira (18), "deverá ser instaurado um Processo Administrativo Disciplinar para apurar a conduta do policial".

Em nota, a SDS informou que ele já foi investigado em dois processos da corregedoria. Um por simulação de sequestro e outro por subtração de armas dentro da corporação.

A secretaria afirmou que, nos dois casos, "o parecer do Conselho de Justificação foi pela exclusão a bem da disciplina".

A SDS disse também que os dois processos estão no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), "a quem compete julgamento de exclusão de oficiais da PMPE".

 

domingo, 18 de abril de 2021

Jovem dá à luz gêmeas, contrai covid-19 e morre sem conhecer as filhas

 

Foto: G1 Santos

Após dar à luz prematuramente duas meninas gêmeas, uma jovem de 27 anos morreu nesta sexta-feira (16), no HGA (Hospital Guilherme Álvaro), em Santos. Ela passou um mês internada por conta da gravidez, de alto risco. Nathanny Ribeiro da Silva era hipertensa, tinha problemas sérios no coração e na tireoide e, pouco antes da cesariana de emergência, contraiu covid-19.

A enfermeira Ana Paula Maria Ramos é gerente da Usafa (Unidade de Saúde da Família) do bairro Sítio Conceiçãozinha, no Guarujá, onde a mãe morava.

A profissional de saúde acompanhou de perto a evolução da gravidez de Nathanny Ribeiro da Silva desde as primeiras semanas. Ela declarou a jovem, que deixou outros dois filhos pequenos, já havia sido aconselhada pelos profissionais da unidade a não engravidar novamente.

“A primeira gestação dela já foi muito difícil. Ela foi orientada a utilizar métodos contraceptivos, mas ela era muito teimosa”, conta, lembrando que no bairro, uma pequena comunidade carente na cidade do Guarujá, todos se conhecem. “Ela vinha muito à unidade. Mas não seguiu as recomendações e acabou engravidando do segundo filho”.

Quando Nathanny ficou grávida das gêmeas, Ana Paula sabia que o risco seria dobrado. E garante que, tanto ela quanto a equipe da unidade de saúde, fizeram de tudo para garantir que a jovem fosse assistida de perto.

“Ela parecia não entender a gravidade da situação, estava sempre muito alegre e sorridente. E às vezes não aparecia nas consultas do pré-natal. Eu ou alguém da equipe íamos até a casa dela para saber se estava tudo bem”.

O último atendimento que a enfermeira prestou a Nathanny foi no dia 05 de março. A pressão estava normal e a saúde da jovem parecia estável. “Depois desse dia, ela sumiu. Soube que havia procurado o HGA, que é especializado em gravidez de risco. Ela queria muito ter as bebês”.

Fuga do hospital

A Secretaria de Saúde do Estado informou que Nathanny deu entrada no dia 15 de março no Hospital Guilherme Álvaro já com quadro grave, com gestação de risco e histórico de comorbidades. Devido à gravidade clínica, foi internada na UTI e estava assistida por equipe multidisciplinar, retornando à enfermaria no dia 19.

No dia 21 de março, a jovem fugiu do hospital, onde estava internada antes mesmo antes mesmo da conclusão dos cuidados necessários e da alta médica. Um boletim de ocorrência (513981/2021) ao qual o UOL teve acesso foi registrado pela Polícia Civil no dia 22 de março, às 11h17.

Na madrugada do dia 23, a jovem começou a passar mal em casa. Com falta de ar, foi levada de volta ao HGA que, segundo a Secretaria de Saúde do Estado, já havia contatado a família, solicitando o seu retorno.

Ao realizarem uma tomografia, os médicos descobriram uma mancha nos pulmões e ela foi mantida no isolamento da maternidade, com suspeita de covid-19. Os exames deram positivo. No dia 25, a equipe realizou uma cesária de emergência e ela deu à luz as gêmeas, que nasceram prematuras, com sete meses.

Nathanny sequer pôde segurar as crianças. Logo após o parto teve que ser sedada, intubada e assim permaneceu, numa UTI específica para casos da doença, até a última quinta-feira (15), quando – já não respondendo mais aos tratamentos – acabou falecendo, às 12h46.

O corpo da jovem foi sepultado nesta sexta-feira (16), no Cemitério Jardim da Paz, em Guarujá.

Thaís Ribeiro, 21 é irmã de Nathanny. Ela informou ao UOL que, quando ela procurou o HGA, já não se sentia bem. Ela sentia uma pressão no peito e na barriga e já não conseguia respirar normalmente. “Quando minha mãe foi ao HGA receber a notícia do falecimento dela, disseram que a causa da morte tinha sido um problema no coração, não a covid-19. Mas quando ela voltou, após ter fugido, colocaram ela numa sala com um paciente que já estava intubado por conta da doença. E ela começou a ficar com muito medo de ter a covid. Acreditamos que ela acabou pegando lá”.

“Foram seguidos todos os protocolos, tanto para a gestação de alto risco quanto para casos de coronavírus, sendo incorreto afirmar que ela teria se infectado na unidade, uma vez que deixou o serviço contra indicação médica. Durante a internação, o hospital prestou atendimento dentro dos protocolos, forneceu informações aos familiares e segue à disposição dos mesmos”, afirmou a Secretaria de Saúde, na nota.

Avó precisa de ajuda

Nathanny morava com o namorado e não trabalhava. Agora os quatro filhos da jovem estão sob os cuidados da avó materna, que não quis dar entrevistas por conta do luto. A família, de origem muito humilde, precisa de doações para as gêmeas, Lívia e Lavínia, que nasceram saudáveis, livres da covid-19 e já estão sob o atendimento direto da enfermeira Ana Paula.

Fraldas, produtos de higiene, leite em pó podem ser encaminhados à Usafa do Sítio Conceiçãozinha, que fica na R. Nova Esperança, 11, em Vicente de Carvalho.

“Queremos ajudar, conhecemos a família e tínhamos um carinho grande pela Nathanny. Além de ser gerente da Usafa, estou sempre tentando fazer mais, por ser uma comunidade muito carente. Quem puder ajudar, é só me procurar lá na Usafa”, concluiu Ana Paula.
BY,  UOL

RN tem 121 municípios em risco ou zona de perigo para taxa de transmissibilidade da covid-19

 

 

Imagem: reprodução/LAIS/UFRN

O Rio Grande do Norte soma 121 municípios em zona de risco ou de perigo para a taxa de transmissibilidade [R(t)] da covid-19. Isso significa que, nessas localidades, a taxa de transmissão do coronavírus acima de 1,03.

No geral, o estado tem taxa de 0,76, de acordo com o dado mais recente divulgado pelo Laboratório de Inovação tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

De acordo com a plataforma, o RN tem 15 municípios em zona de perigo, quando a R(t) é superior 2,00. Isso significa dizer que, estatisticamente falando, 100 pessoas doente contaminarão 200 saudáveis. O nível é o mais alto na escala apontada pelo Lais. A população do RN dentro dessa zona é de 70.953. Nesse quesito, Januário Cicco é a cidade que mais preocupa, com 5,00 de taxa.

Em zona de risco, com taxa maior que 1,03 e menor ou igual a 2,00, estão 106 municípios. A população dentro dessa faixa é de 2.445.942. As duas principais cidades do RN estão neste grupo: Natal (1,07) e Mossoró (1,14). Já na zona neutra, com taxa de transmissibilidade maior do que 1,00 e menor ou igual a 1,03, estão cinco municípios. A população potiguar dentro desta faixa é de 203.026. Caicó (1,01) e São Gonçalo do Amarante (1,02) são as principais cidades englobadas nessa zona.

Na zona segura, a recomendada para controlar a disseminação da doença com taxa menor ou igual a 1,00, estão 41 municípios e 786.932 habitantes potiguares. Parnamirim, Macaíba e Açu estão entre os municípios dentro desse grupo.

De acordo com o Lais, a taxa de transmissibilidade é um indicador importante para analisar a pandemia do coronavírus. No entanto, o laboratório destaca que os dados não podem ser utilizados separadamente. “É preciso considerar outros indicadores nas avaliações dos contextos epidemiológicos”, apontou.

Confira os dados em todos os municípios do RN, separados por zonas:

Zona de perigo (taxa maior que 2,00)

Januário Cicco 5,00
Barcelona 4,97
Ruy Barbosa 4,63
Lagoa de Velhos 4,56
Major Sales 4,14
Riacho de Santana 3,61
Baía Formosa 3,60
Passagem 3,23
Riacho da Cruz 2,92
Pedra Grande 2,42
Água Nova 2,37
São Pedro 2,28
Timbaúba dos Batistas 2,28
Martins 2,21
Santana do Seridó 2,06

Zona de risco (taxa maior que 1,03 a menor ou igual a 2,00)

Itaú 2,00
Jundiá 1,90
Jaçanã 1,89
Triunfo Potiguar 1,85
Jucurutu 1,84
Maxaranguape 1,81
Lagoa D’anta 1,76
Vera Cruz 1,75
Messias Targino 1,74
Coronel João Pessoa 1,71
Carnaubais 1,70
Taboleiro Grande 1,66
Luís Gomes 1,65
Vila Flor 1,64
Pedro Avelino 1,63
Ipanguaçu 1,61
Parazinho 1,61
Serra Caiada 1,60
Serra do Mel 1,58
Jardim de Piranhas 1,57
Pedra Preta 1,57
Tibau 1,55
Venha-Ver 1,54
Macau 1,52
Coronel Ezequiel 1,51
São Miguel 1,48
São José do Campestre 1,47
São João do Sabugi 1,46
Várzea 1,46
Angicos 1,44
Lajes Pintadas 1,44
Augusto Severo 1,43
Antônio Martins 1,42
Olho D’água do Borges 1,42
Serra Negra do Norte 1,38
Lajes 1,37
Portalegre 1,35
Bom Jesus 1,33
Campo Redondo 1,33
Sítio Novo 1,32
Florânia 1,31
Caiçara do Norte 1,30
Pedro Velho 1,29
Santana do Matos 1,29
Itajá 1,27
São Tomé 1,27
Carnaúba dos Dantas 1,26
Cerro Corá 1,26
Pendências 1,26
Equador 1,25
Caiçara do Rio do Vento 1,24
Alto do Rodrigues 1,23
Umarizal 1,23
Baraúna 1,22
Goianinha 1,22
São Miguel do Gostoso 1,22
Tenente Laurentino Cruz 1,22
Bento Fernandes 1,21
Japi 1,21
Pureza 1,21
São Rafael 1,21
São Bento do Norte 1,20
Nova Cruz 1,19
Viçosa 1,18
Canguaretama 1,17
Marcelino Vieira 1,17
Passa e Fica 1,17
Lagoa de Pedras 1,16
Nísia Floresta 1,16
Patu 1,16
Tibau do Sul 1,16
Caraúbas 1,14
João Câmara 1,14
Monte das Gameleiras 1,14
Mossoró 1,14
Rio do Fogo 1,14
Serrinha dos Pintos 1,14
Areia Branca 1,13
Ielmo Marinho 1,13
Paraná 1,13
Touros 1,13
Espírito Santo 1,12
São Paulo do Potengi 1,12
Arez 1,11
Santa Cruz 1,11
Currais Novos 1,10
Monte Alegre 1,10
Rafael Godeiro 1,10
Apodi 1,09
Encanto 1,09
Frutuoso Gomes 1,09
São Fernando 1,09
Taipu 1,09
Extremoz 1,08
Natal 1,07
Rafael Fernandes 1,06
São Vicente 1,06
Alexandria 1,05
Francisco Dantas 1,05
São José de Mipibu 1,05
Afonso Bezerra 1,04
Brejinho 1,04
Riachuelo 1,04

Zona neutra (Maior que 1,00 a menor ou igual a 1,03)

Serrinha 1,03
Tenente Ananias 1,03
Guamaré 1,02
São Gonçalo do Amarante 1,02
Caicó 1,01

Zona segura (igual ou menor a 1,00)

Montanha 1,00
Santo Antônio 1,00
São Francisco do Oeste 1,00
São José do Seridó 1,00
Parnamirim 0,99
Santa Maria 0,98
Grossos 0,97
Pau dos Ferros 0,97
Jardim do Seridó 0,96
Almino Afonso 0,95
Acari 0,93
Tangará 0,93
Macaíba 0,91
Cruzeta 0,90
Ipueira 0,90
Lagoa Nova 0,90
Lucrécia 0,90
Governador Dix-Sept Rosado 0,89
Janduís 0,89
Poço Branco 0,89
Senador Georgino Avelino 0,89
Ouro Branco 0,87
Upanema 0,87
Doutor Severiano 0,85
Parelhas 0,85
Açu 0,84
Paraú 0,84
Lagoa Salgada 0,83
Ceará-Mirim 0,82
Galinhos 0,81
Senador Elói de Souza 0,79
Bodó 0,78
Fernando Pedroza 0,77
Jardim de Angicos 0,75
João Dias 0,72
Felipe Guerra 0,70
Pilões 0,69
Porto do Mangue 0,64
José da Penha 0,62
Rodolfo Fernandes 0,60
São Bento do Trairi 0,56

Portal da Tropical

Governo Federal passa marca de 50 milhões de vacinas anticovid distribuídas aos Estados

 

Foto: Força Aérea Brasileira

 O governo federal passou a marca de 50 milhões de vacinas distribuídas aos Estados e ao Distrito Federal, de acordo com os dados do LocalizaSUS deste sábado (17.abr.2021). Até o fechamento da reportagem, o registro mostrava 53.493.436 de doses enviadas.

Dessa quantidade, 40,7 milhões são doses da CoronaVac, produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac; 11,6 milhões do imunizante da AstraZeneca, produzido no Brasil pela Fiocruz; e outro 1 milhão também da AstraZeneca, enviadas pela aliança global Covax Facility em março. A campanha de imunização nacional começou em 18 de janeiro.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou a marca em suas redes sociais, afirmando que 28,4 milhões de doses foram aplicadas.


Estados e Municípios

Do total de doses recebidas, os Estados repassaram 93,7% aos municípios (50 milhões). São Paulo é a cidade que mais recebeu: 3,3 milhões. Em 2º lugar está o Rio de Janeiro, com 2,3 milhões. As outras localidades registram menos de 1 milhão.

O Poder360 mostrou em 16 de abril que os municípios brasileiros levam, em média, 17,8 dias para aplicar vacinas contra a covid-19 já entregues aos Estados pelo governo federal. O levantamento considerou o tempo que passa do momento que as doses são entregues à capital do Estado até a aplicação.

Bebê morre eletrocutado ao morder fio de carregador de celular

 Um bebê de 8 meses não resistiu a um choque elétrico que recebeu ao morder o fio do carregador de celular. O acidente aconteceu na cidade de Araçoiaba, Grande Recife. A Polícia Civil abriu investigação para apurar as circunstâncias da morte e as responsabilidades.

Segundo a família, Talisson Fidélis estava com a avó quando foi eletrocutado. Ela não percebeu que o menino teve acesso ao equipamento plugado na tomada.

“Ela está dopada. Ficou em choque. Está se culpando pelo que aconteceu”, disse Emerson Fernando, pai de garoto, ao UOL.

Ele contou que estava com a esposa em uma consulta quando soube do choque. “Minha mulher está grávida de três meses. Fui com ela ao pré-natal, por isso ele ficou com a avó. Não sei nem o que dizer, meu Deus. Meu filho virou anjinho”, desabafou.

Fonte: Uol

sábado, 17 de abril de 2021

STF mantém anulação das condenações de Lula

 


O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por oito votos a favor e três contra, manter a anulação das condenações do ex-presidente Lula na operação Lava Jato. Com isso, o petista está elegível para 2022. O julgamento aconteceu na tarde desta quinta-feira (15), no plenário do STF. 

Relator da ação, o ministro Edson Fachin foi o primeiro a votar, mantendo a decisão que devolveu ao ex-presidente os direitos políticos. 

Além dele, Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso votaram pela rejeição do recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) e Nunes Marques, Marco Aurélio Mello e Luiz Fux votaram pela aceitação. 

Os ministros ainda devem decidir se os processos devem ser remetidos à Justiça Federal do Distrito Federal ou de São Paulo.

Condenações

Em duas das quatro ações, casos conhecidos como tríplex de Guarujá (SP) e do sítio de Atibaia (SP), Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, sentenças já confirmadas em instâncias superiores. Com isso, o ex-presidente foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

A decisão de Fachin que determinou a transferência dos processos para a capital do país havia sido tomada no dia 8 de março.

Na semana seguinte, a PGR apresentou ao Supremo um recurso para restabelecer as condenações. Ao recorrer da decisão de Fachin, a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, argumentou que a Lava Jato apontou crimes praticados no âmbito do esquema criminoso que pilhou a Petrobras.

Segundo a acusação, contratos da estatal com a construtora OAS estão na origem de valores ilícitos direcionados a Lula.

A denúncia, disse ​a representante do Ministério Público Federal, relata elos entre os contratos da OAS firmados com a Petrobras e a vantagem ilícita obtida por Lula."Há de ser preservada a competência do juízo de origem", afirmou Lindôra.

Decisão 

Na defesa de sua decisão, Fachin disse ser "forçoso reconhecer que o caso não se amolda ao que tem sido decidido majoritariamente no âmbito da Segunda Turma [do STF]".

Em diversas passagens do seu voto, Fachin reafirmou a jurisprudência do Supremo que fixou na 13ª Vara Federal os casos que dizem respeito exclusivamente à estatal petrolífera.
Ele citou decisões da Segunda Turma da corte que, desde 2015, tiraram do Paraná várias apurações da Lava Jato.

No caso do triplex do Guarujá, motivo do habeas corpus de Lula ao Supremo que resultou na decisão de Fachin do início de março, o ministro afirmou que a denúncia não atribuiu ao ex-presidente "uma relação de causa e efeito entre sua atuação como presidente da República e determinada contratação pelo grupo da OAS com a Petrobras, em decorrência da qual se tenha acertado o pagamento da vantagem indevida".

O julgamento desta quinta foi iniciado ainda na quarta-feira (14), quando o Supremo decidiu manter a análise da matéria no plenário da corte.

​Por 9 a 2, os ministros rejeitaram o pedido da defesa do ex-presidente para que o tema fosse analisado pela Segunda Turma, colegiado que é integrado por cinco magistrados e tem perfil contrário à Lava Jato. by, diariodonordeste.verdesmares.com.br

 

 

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