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Foto: Reprodução/R7 |
Deputados e senadores entraram nesta
quarta-feira (31) com mais um pedido de impeachment contra o presidente
da República Jair Bolsonaro, desta vez pelo o que classificam por uso
político das Forças Armadas. O pedido já foi protocolado. Para ser
analisado pelo Congresso, o pedido precisa ser pautado pelo presidente
da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Assinado por dois senadores, Randolfe
Rodrigues (Rede-AP) e Jean Paul Prates (PT-RN), e três deputados,
Alessandro Molon (PSB-RJ), Marcelo Freixo (Psol-RJ) e Arlindo Chinaglia
(PT-SP), o pedido elenca sete situações em que podem ter sido cometido
crimes de responsabilidade pelo presidente ao trocar o ministro da
Defesa e a cúpula das Forças Armadas no início desta semana.
“As Forças Armadas não têm dono, é
importante dizer isso, e não agirão por pressão de qualquer chefe de
poder Executivo, isso acabou nos regimes democráticos e o Brasil é
assim, tem Constituição e tem Congresso Nacional e por isso estamos
pedindo o afastamento do presidente para focar na vacina e no auxílio
emergencial, que ainda está parado na mesa do presidente”, disse o líder
da minoria no Senado, Jean Paul Prates.
“Vimos a troca dos três comandantes, fato
inédito desde 1985, na sequência do ministro da Defesa, que segundo
relatos foi demitido por suas qualidades, e não por seus defeitos, como
disse na sua carta de despedida, por ter mantido as Forças Armadas em
instituições de Estado, deixando claro que houve tentativa de
transformar as Forças Armadas em instituições de governo, o que
constitui vários crimes de responsabilidade. Um deles é o desejo do
presidente de ter um comandante do Exército que se posicionasse contra
uma decisão do STF”, disse o deputado Alessandro Molon.Com Informações
de R7