quinta-feira, 17 de maio de 2012

Saúde




Um em cada três adultos é hipertenso

Um em cada três adultos sofre de pressão alta no mundo, o que propicia o aparecimento de doenças cardiovasculares, informou nesta quarta-feira (16) a Organização Mundial da Saúde (OMS), acrescentando que o número de hipertensos tende a aumentar nos países em desenvolvimento.
Canadá e Estados Unidos têm a menor incidência de casos, com menos de 20% dos adultos, mas em alguns países africanos, a taxa estimada chega aos 50%, segundo as Estatísticas Sanitárias Mundiais da OMS, divulgadas nesta quarta-feira.
O aumento da expectativa de vida e as mudanças no estilo de vida levam a que condições antes vistas nos países mais ricos afetem também países com renda menor. Além disso, na África não se dispõe dos mesmos tratamentos para doenças cardiovasculares do que nas regiões mais ricas do mundo.
"Estamos conseguindo reduzir o impacto das doenças infecciosas e a mortalidade infantil está baixando, o que significa que mais gente vive até idades mais avançadas, quando se desenvolvem doenças não contagiosas", declarou Colin Mathers, coordenador encarregado de mortalidade e doenças da OMS.
"Quando as pessoas vivem mais, são mais propensas a ter doenças crônicas", afirmou.
"A difusão da comida rápida ou processada, bem como o sal adicionado industrialmente, contribuem para o aumento do risco cardiovascular e do câncer", afirmou Mathers.
Por outro lado, uma em cada 10 pessoas tem diabetes. Nas ilhas do Pacífico, há até um terço de diabéticos.
"Este relatório mostra mais uma vez o aumento impressionante das condições que provocam doenças cardiovasculares e outras afecções crônicas", afirmou Margaret Chan, diretora geral da OMS.
O documento também indica que os níveis de obesidade se duplicaram no mundo entre 1980 e 2008 e que 500 milhões de pessoas são consideradas obesas, ou seja, 12% da população mundial.
As Américas têm a taxa mais elevada, com 26% de adultos e o Sudeste Asiático a menor, com 3%.
fonte, Redação com AFP

Mulher Jaca diz que seu bumbum avantajado não cabe em cadeira de avião

Daiane Cristina, a Mulher Jaca, conta situações engraçadas que passou durante suas viagens internacionais e revela que o bumbum avantajado não cabe nos assentos da classe econômica dos aviões. Ela ainda revela o que teve que fazer para viajar sentada de Moçambique ao Brasil. Veja!
fonte, portalcorreio

Condenação de estudante que ofendeu nordestinos terá efeito educativo nas redes sociais

A condenação de Mayara Petruso por veiculação de mensagem preconceituosa no Twitter terá um efeito pedagógico para todos os usuários de redes sociais. É nisso que acredita o presidente da seccional de Pernambuco da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Henrique Mariano.
— Há um falso entendimento de que essas redes são comunidades à margem da lei, mas não [são]. O autor de qualquer mensagem ofensiva à dignidade de outrem deve ser responsabilizado. A decisão da Justiça Federal alerta as pessoas para o fato de que elas são responsáveis, sim, por suas postagens.
Mayara Petruso foi condenada na última quarta-feira (16) a 1 ano, 5 meses e 15 dias de reclusão por mensagem preconceituosa e de incitação à violência contra nordestinos em sua página no Twitter.
A decisão foi da juíza federal Mônica Aparecida Bonavina Camargo, da 9ª Vara Federal Criminal em São Paulo. A pena, entretanto, foi convertida em prestação de serviço comunitário e pagamento de multa.
A estudante confessou ter publicado a mensagem “Nordestisto [sic] não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado”. Ela alegou ter sido motivada pelo resultado das eleições à presidência da República em 2010, quando seu candidato – José Serra – perdeu para Dilma Rousseff devido à expressiva votação dos nordestinos.
Para o presidente da OAB-PE, a pena aplicada servirá de exemplo para todo País.
— No momento em que essa estudante postou essa mensagem ofensiva à dignidade, revestida de cunho preconceituoso e discriminatório contra os nordestinos, ela ofendeu toda uma coletividade. [A condenação] Serve de exemplo para todo o Brasil. Até porque essa é a primeira condenação tendo como base mensagens de cunho preconceituoso feitas nas redes sociais.
À época, a OAB-PE ofereceu notícia-crime no MPF-SP (Ministério Público Federal de São Paulo), denunciando Mayara pela prática do crime de racismo. Foi com base nisso que o MPF decidiu investigar o caso, culminando com a condenação da última quarta.
Com base na Lei n.º 7.716/89, o MPF (Ministério Público Federal) denunciou a ré por crime de discriminação ou preconceito de procedência nacional. Em sua sentença, a juíza expôs a gravidade da situação:
— Reconheço que as consequências do crime foram graves socialmente, dada a repercussão que o fato teve nas redes sociais e na mídia [...]. O que se pode perceber é que a acusada não tinha previsão quanto à repercussão que sua mensagem poderia ter. Todavia, tal fato não exclui o dolo [intenção].
Barulho nas redes sociais
Assim que a decisão da Justiça foi anunciada nesta quarta, os internautas ficaram em polvorosa. O nome de Mayara Petruso foi para o topo dos Trending Topics do Twitter e figurou por lá por horas.
Em sua defesa, Mayara havia dito que não teve a intenção de ofender, que não é preconceituosa e não esperava que a postagem tivesse tanta repercussão. Confessou ainda estar envergonhada e arrependida pelo que fez.
A conduta da estudante acabou gerando inúmeros comentários com conteúdo agressivo e preconceituoso na internet. A juíza Mônica Camargo rejeitou a alegação de Mayara de que sua expressão foi uma posição política.
— As frases da acusada vão além do que seria politicamente incorreto, recordando-se que o “politicamente correto” geralmente é mencionado no que toca ao humor, hipótese de que não se cuida nesta ação penal.
Para Henrique Mariano, uma ofensa veiculada numa rede social tem potencial de atingir a um número inestimável de pessoas, correndo o risco de difundir o preconceito:
— Como a rede social é um instrumento público, isso teve uma reverberação enorme. O poder de reverberação de uma mensagem nas redes sociais é muito maior do que uma frase dita numa entrevista no rádio, televisão ou numa revista. Dentro de poucos minutos, milhões de pessoas podem ter acesso àquele conteúdo.
Mayara terá de efetuar pagamento de multa no valor de R$ 500,00. O serviço comunitário que ela terá de prestar ainda será definido.
fonte,  Do R7

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