sábado, 30 de março de 2024

Moraes nega pedido de devolução do passaporte de Bolsonaro

 Pedido foi feito pela defesa do ex-presidente; Bolsonaro quer viajar a Israel a convite de Benjamin Netanyahu

PF

Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes negou o segundo pedido da defesa de Jair Bolsonaro pela devolução do passaporte do ex-presidente. 

“As diligências estão em curso, razão pela qual é absolutamente prematuro remover a restrição imposta ao investigado”, diz Moraes na decisão.

Bolsonaro quer viajar para Israel a convite do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. A defesa de Bolsonaro entregou o passaporte do ex-presidente em 8 de fevereiro, em Brasília.

A determinação da apreensão foi autorizada por Moraes e faz parte da operação da Polícia Federal que apura uma suposta organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem política com a manutenção do então presidente da República no poder. 

Depois disso, outro fato veio a público e pesa contra Bolsonaro: o fato de ter se hospedado na Embaixada da Hungria por dois dias. Após o episódio, o ministro do STF deu o prazo de 48 horas para que o ex-presidente explique a situação. Moraes pediu explicações sobre a estada de Bolsonaro na embaixada da Hungria, e se ele tinha a intenção de pedir asilo político. A resposta do ex-presidente está sob análise da PGR (Procuradoria-Geral da República).

A defesa informou que havia ausência de preocupação com a prisão preventiva e que”é ilógico sugerir que a visita dele à embaixada [da Hungria] e um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga”. “O ex-presidente Jair Bolsonaro tem uma agenda de compromissos políticos, nacional e internacional, que, a despeito de não mais ser detentor de mandato, continua extremamente ativa, inclusive em relação a lideranças estrangeiras alinhadas com o perfil conservador”, disse.

Políticos criticam post do MTST com Jesus e frase sobre bandido

 


Políticos e influenciadores mais alinhados à direita criticaram nas redes sociais uma publicação feita pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) na sexta-feira (29.mar.2024) em que Jesus Cristo aparece sendo crucificado com a frase “bandido bom é bandido morto”.

Por alguns da esquerda, a postagem foi vista como uma crítica social que lembra ações policiais recentes e frases frequentemente ditas por nomes de ideologia oposta.

O senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), escreveu: “Usar a imagem de Jesus, em plena Páscoa, para compará-lo com um ‘bandido’ e, assim, reprovar as abordagens violentas que todos condenamos, não só é falta de respeito”.

Na publicação, Ciro Nogueira também criticou o deputado do Psol e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, que é filiado ao movimento e já foi um dos líderes do MTST.

“Boulos prova que é um desequilibrado e São Paulo não pode cair nas mãos de um desequilibrado que não respeita sequer Jesus ou a fé alheia”, declarou.

Depois da repercussão negativa, o movimento de trabalhadores afirmou que houve “falta de interpretação da imagem e da mensagem” do post. “Para ajudar, indicamos a leitura de Lucas, capítulo 23”, escreveu a organização em seu perfil no X.

Dengue matou mais que o dobro de pessoas no 1º trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023

 

30 DE MARÇO DE 2024



                                      

A quantidade de mortes por dengue no país entre 1º de janeiro e 28 de março deste ano é mais que o dobro do que as registradas ao longo dos três primeiros meses do ano passado: 897 em 2024 e 411 em 2023. Outras 1.337 mortes estão sendo investigadas e há mais de 2,4 milhões de casos prováveis registrados.

No dia 18 deste mês, o Brasil bateu o recorde de número de casos da série histórica, que começou a ser registrada em 2000. O maior número de óbitos registrado foi em 2023, com 1.094 mortes, e 2022 teve o segundo maior, com 1.053 mortes.

Segundo dados do painel de dengue do Ministério da Saúde, o Distrito Federal é a unidade da federação com maior incidência de casos prováveis, com 6.433,8 casos por 100 mil habitantes. O DF é seguido por Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Goiás, que, juntos, representam 55% do número absoluto de casos.

R7

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