“Mais que surpresa, estou indignada”, disse a governadora do Rio
Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), ao comentar pela primeira vez o
pedido de indiciamento dela e do secretário de Saúde do estado, Cipriano
Maia, aprovado no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
da Covid, na Assembleia Legislativa do RN.
O pronunciamento da governadora foi feito pelas redes sociais, nesta
sexta-feira (17). O pedido de indiciamento aprovado ocorre dentro da
apuração sobre a compra frustrada de 30 respiradores, por meio do
Consórcio Nordeste. O estado nunca recebeu os equipamentos e teve um
prejuízo estimado em R$ 4,9 milhões.
A CPI foi encerrada na última quinta-feira (16) e também indiciou o
governador da Bahia e presidente do Consórcio Nordeste, Rui Costa, o
ex-secretário da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster, quatro empresários e
uma servidora da Secretaria Estadual de Saúde. Outros contratos
realizados pelo governo durante a pandemia também foram analisados.
Na nota publicada nas redes sociais, a governadora afirmou que tem 40
anos de vida pública pautada pela seriedade e integridade e considerou
que a oposição a acusa “sem a maior cerimônia” para tentar macular sua
imagem.
“Agimos de forma transparente, abrimos todas as portas para
acompanhamento dos órgãos de controle, seguimos todas as orientações
jurídicas e o devido rito legal. Nosso governo, nossos colaboradores e
os abnegados profissionais da Saúde não temos do que nos envergonhar”,
declarou.
“Mais que surpresa, estou indignada com o desrespeito de uma minoria
bolsonarista que se presta a esse triste papel em busca de publicidade
fácil para projetos políticos pessoais. Não aceito, em hipótese nenhuma,
tal leviandade praticada por essa fração da oposição articulada dentro
da CPI da Covid na Assembleia Legislativa. Uma CPI articulada nos porões
do Palácio do Planalto”, completou.
Em meio às mudanças em seu plano de negócios, a Rede Globo decidiu
vender os imóveis que ocupa em São Paulo e passará a pagar aluguel por
eles. A estratégia, que passa pela terceirização de diversos serviços,
deve render R$ 522 milhões ao conglomerado.
Segundo o portal Janela Publicitária, o contrato da Globo com o fundo
imobiliário Vinci Real Estate prevê um contrato de 15 anos de aluguel
com uma renovação por mais 15.
A emissora pagará um aluguel de R$ 84,67 mensais por m², o que deve
ultrapassar R$ 3,5 milhões tendo em vista que a área tem cerca de 43 mil
m².
No local está o Edifício Jornalista Roberto Marinho e outros três módulos, onde trabalham cerca de 1.300 profissionais.
O portal TV Pop divulgou um documento em que a Vinci Real Estate
celebra a compra. “A aquisição é extremamente estratégica para o Fundo,
elevando o percentual de contratos atípicos e gerando uma maior
estabilidade e previsibilidade sobre as receitas. É um empreendimento
localizado em um dos principais centros corporativos de São Paulo, maior
mercado de escritórios do país, com contrato de locação por 15 anos e
um locatário de primeira linha“, comemorou. fonte,https://www.jairsampaio.com/
Com
um turbulento ano em 2021, a indústria automotiva nacional precisou se
adaptar a uma situação bastante atípica. Por conta da escassez de
componentes eletrônicos, as montadoras priorizaram os materiais que
tinham em mãos para seus modelos mais rentáveis em detrimento aos carros
de entrada.
Além disso, com a desvalorização do real, o poder de
compra caiu e o preço dos carros subiu. Quem pode comprar um veículo 0
km hoje está dando prioridade para modelos mais caros e completos.
Por
último, uma nova fase do Proconve, programa de controle de emissões de
poluentes, entrará em vigor em 2022 com maiores restrições, o que afasta
alguns modelos não adequados. A junção destes fatores resultou na
aposentadoria de alguns modelos veteranos.
Confira os 10 dos principais carros que saíram de linha em 2021
Ford Ka
Logo
no início do ano, em janeiro, a Ford pegou o mercado de surpresa ao
anunciar o encerramento de suas atividades manufatureiras no Brasil. Com
isso, os carros que eram fabricados por aqui deixaram de ser fabricados
na sequência. Isso incluiu a família Ka, com hatch e sedã deixando de
ser oferecidos. Eles eram os modelos mais vendidos da marca em nosso
mercado.
Ford EcoSport
Pelo mesmo motivo, o
Ford EcoSport também parou de ser fabricado. O SUV foi responsável pela
inauguração e popularização do segmento compacto dos utilitários
esportivos e uma nova geração já estava praticamente pronta, sendo
desenvolvida junto ao time de engenharia da Índia. No entanto, o
fechamento das fábricas da Ford no Brasil encerrou a história.
Troller T4 e TX4
Outro
modelo que não resistiu à mudança de estratégia da Ford para o Brasil
foi o Troller T4. A marca cearense era propriedade da empresa
norte-americana e, quando as fábricas fecharam, a Ford informou que o
destino da Troller ainda seria decidido.
Após meses de negociações
sem sucesso, a marca do oval azul optou por encerrar as atividades da
Troller em agosto, com as últimas unidades do SUV sendo fabricadas em
outubro. Com isso, extinguiu-se uma das últimas marcas nacionais.
Volkswagen up!
Por
conta da legislação que exigiu cintos de segurança para todos os
ocupantes, que entrou em vigor em janeiro, o Volkswagen up! passou a
poder levar apenas 4 passageiros. A mudança fez com que o mercado
esperasse que o carro ganhasse uma sobrevida, apesar de suas vendas
nunca terem deslanchado no Brasil. No entanto, já em abril, o carro
deixou de ser fabricado para o nosso mercado.
Toyota Etios
Oferecido
no Brasil como modelo mais acessível da Toyota e fruto de um projeto
indiano, o Toyota Etios, hatch e sedã, enfrentou um pouco de preconceito
por conta do visual simples. Com vendas abaixo do esperado, deixou de
ser produzido para o mercado brasileiro. A marca usou o espaço na
fábrica para produzir o SUV Corolla Cross, mas o Etios continua sendo
feito para outros mercados da América Latina.
Chevrolet Montana
Em
maio, uma comunicação de um sindicato dos metalúrgicos do ABC entregou
que a Chevrolet estava parando de fabricar a Montana em São Caetano do
Sul (SP). A picapinha nunca conseguiu fazer frente às rivais Volkswagen
Saveiro e Fiat Strada nas vendas, principalmente depois da apresentação
da atual geração da última.
No entanto, será um “até breve” e não
um “adeus”. A Chevrolet já informou que investirá em sua linha de
montagem para produzir a nova geração Montana, que deve crescer e
competir com a Fiat Toro.
Fiat Grand Siena
Veterano
de outros tempos, o Fiat Grand Siena passou de opção intermediária
entre os sedãs da marca para um modelo bem básico focado no segmento de
entrada. Porém, com motores mais que veteranos e vendas em queda, o
modelo sairá de linha neste ano.
Em seu lugar, a marca deverá
adaptar o Cronos, sedã mais novo, tirando equipamentos e instalando um
motor 1.0 para reduzir seu custo e ocupar o lugar do Grand Siena.
Volkswagen Fox
Fruto
de um projeto nacional que chegou até a ser exportado para a Europa, o
Volkswagen Fox estava na mesma geração desde o lançamento em 2003. Desde
então, passou apenas por reestilizações e recebeu novos motores. Seu
fim foi anunciado em outubro, após mais de 1,8 milhão de unidades
fabricadas.
Honda Fit
Misto de minivan com
hatchback, o Honda Fit sempre foi admirado pela confiabilidade e
modularidade de seu espaço interno. Com uma nova geração já apresentada
no Japão, o carro evoluiu e ficou muito refinado. Até demais para o
mercado brasileiro. A construção sofisticada deixaria o novo Fit
proibitivamente caro para o Brasil e a Honda anunciou o fim do carro por
aqui com as últimas unidades sendo produzidas agora em dezembro.
Honda Civic
Da
mesma forma, o Honda Civic também deixará de ser fabricado no Brasil
até o final de 2021. O sedã foi o primeiro carro que a marca produziu no
Brasil e recebeu uma nova geração neste ano. Assim como o Fit, ficou
refinado e sofisticado demais para a realidade de nosso mercado. No
entanto, ele voltará a ser oferecido como um carro importado a partir do
ano que vem.
Principal
protagonista da alta da inflação em 2021 no Brasil, o preço
da gasolina deverá cair 5,94% no primeiro trimestre do próximo ano. O
levantamento é da ValeCard, especializada em gestão de frotas. O litro
deve iniciar o ano com queda após quase um ano e meio de aumentos
consecutivos. O CEO da empresa, José Geraldo Ortigoza, acredita
em menor volatilidade do dólar.
“Uma queda não tão grande. Estamos
falando em 5,74%, alguma coisa assim se eu não me engano, na queda do
combustível neste primeiro trimestre. A partir daí pode ter uma
retomada”, comentou.
A empresa acompanha cinco mil frotas e tem
expectativa para o preço médio da gasolina a R$ 6,18 em março,
o menor índice previsto para 2022. Em abril deverá voltar a subir. A
maior alta deverá ser atingida em setembro, batendo a casa dos R$ 6,55,
um patamar semelhante ao atual. fonte,https://robsonpiresxerife.com/