Assessores próximos de Jair Bolsonaro temem que o presidente derrotado não consiga concluir o mandato. A razão é o estado psicológico de Bolsonaro, que, na prática, está afastado da Presidência desde o dia da eleição. A informação é de Guilherme Amado, no Metrópoles.
Pessoas próximas ao presidente descrevem seu estado como “apático” ou “depressivo”. Bolsonaro teve pouquíssimos compromissos públicos nas últimas duas semanas. Não fez suas tradicionais transmissões ao vivo de quinta-feira, um hábito que manteve mesmo quando viajou para o exterior.
A estratégia tem sido considerada um erro. No Planalto, acredita-se que, passado o 15 de novembro, os eleitores do presidente passarão a cobrar sua presença ou pronunciamento público.
A despeito da impressão de assessores, Bolsonaro não tratou com a equipe da possibilidade de não concluir o mandato.
Bolsonaro não tem feito suas tradicionais lives nas quintas-feiras, hábito mantido mesmo quando viajou para o exterior. No entanto, o presidente não tratou com sua equipe sobre a possibilidade de não concluir o mandato.
sobre tema algum. Parte da sigla ainda defende que ele fale abertamente que a eleição acabou, reconheça o resultado e destaque seu papel de liderança na oposição.
Para a cúpula do PL, o presidente já deveria estar se manifestando publicamente contra posicionamentos do governo Lula, especialmente sobre temas da área econômica, e também ter respondido a críticas que o petista dirigiu a ele em discursos recentes.
Na sua fala de quarta-feira passada, Lula disse que “cabe ao presidente reconhecer sua derrota, fazer sua reflexão e se preparar para daqui uns anos concorrer outra vez”. Afirmou também que “ninguém vai acreditar em um discurso golpista de alguém que perdeu as eleições”.
Fonte: STNDICAS.COM