terça-feira, 13 de dezembro de 2022

brasil Cacique preso pela PF não seria, de fato, cacique

 


Foto:Reprodução

José Acácio Serere Xavante, o indígena preso nesta segunda-feira (12) por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República, faz parte da etnia Parabubure, que reside no município de Campinápolis, no norte do estado do Mato Grosso. Apesar de se autoproclamar “cacique”, ele não seria um líder tradicional na sua etnia, já que ele se casou com uma não-indígena e hoje atua como pastor evangélico na cidade.

Ainda de acordo com especialistas, não há um único líder para os Xavante, povo cuja população, estimada em 27 mil pessoas, está distribuída em nove terras indígenas naquele estado. Apesar de poder representar um clã ou fração etária menor de um grupo local.

A própria PGR apresenta esse argumento, e disse, ao pedir a prisão dele, que Serere vem “se utilizando da sua posição de cacique do povo Xavante para arregimentar indígenas e não indígenas para cometer crimes, mediante a ameaça de agressão e perseguição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.”

A prisão de Serere Xavante foi o estopim para uma série de atos de vandalismo e depredações na região central de Brasília, organizadas e protagonizadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Carros e ônibus foram queimados pela cidade, em manifestações que chegaram próximas do hotel onde se hospeda Lula, o presidente eleito.

O Antagonista

Política Primeira ordem de Lula a chefes das Forças Armadas será acabar com atos bolsonaristas em quartéis

 

Reprodução 

BRASÍLIA – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva quer pôr fim aos protestos na entrada de quartéis pelo País que contestam o resultado das urnas e pedem intervenção militar. A remoção de manifestantes será um dos primeiros pedidos de Lula na conversa com os próximos comandantes-gerais das Forças Armadas, a serem confirmados por ele.

Antes mesmo dos atos de vandalismo cometidos em Brasília na noite de segunda-feira, dia 12, após a diplomação do presidente eleito, Lula já havia compartilhado com parlamentares de sua base aliada que trataria com os generais do plano de encerrar as aglomerações e acampamentos no entorno das organizações militares.

No fim da semana passada, Lula recebeu a cúpula do Avante no hotel onde despacha em Brasília. O encontro ocorreu na quinta-feira, dia 8. Estiveram com o presidente eleito, entre outros, os deputados federais André Janones e Luís Tibé, ambos de Minas Gerais.

Na ocasião, Lula disse a eles que começaria no dia seguinte a apresentar seus novos ministros e a justificar os motivos da antecipação. Afirmou, então, que apontaria José Múcio Monteiro como novo titular da Defesa e que gostaria de conversar com os futuros comandantes logo, já que acabar com os atos nos quartéis era uma de suas prioridades. Lula disse aos líderes do Avante que considera as concentrações um “desrespeito” às próprias Forças Armadas.

Há no cenário uma possibilidade de que os virtuais comandantes apontados por Lula assumam as respectivas forças antes da hora. Isso porque os comandantes atuais deram sinais de que pretendem deixar os cargos que exercem dias antes da posse de Lula, em 1º de janeiro. Mesmo que não sejam nomeados por Jair Bolsonaro, eles poderiam comandar interinamente como os oficiais de quatro-estrelas mais antigos da tropa.

Os oficiais-generais que assumirão Exército, Marinha e Aeronáutica já foram selecionados por José Múcio Monteiro. Lula planejava conversar com o general Julio Cesar de Arruda (Exército), com o almirante Marcos Olsen (Marinha) e com o brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica) na tarde de sexta-feira, dia 9. O encontro foi adiado a pedido de Múcio, segundo integrantes do governo, para que ele pudesse fazer uma reunião prévia prevista para esta terça-feira com o atual ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Como o Estadão mostrou, os comandantes atuais do governo Bolsonaro publicaram carta em que expressam apoio às manifestações de inconformidade com o resultado das eleição, desde que não ocorram “excessos”. Eles ignoraram no texto dirigido “ao povo e às instituições” o teor intervencionista e o clamor por um golpe de Estado perpetrado por militares.

Um dia antes da publicação, o comandante do Exército determinou a todo o generalato da ativa não reprimir pela força a realização de marchas, concentrações e discursos diante do Quartel-General (QG) em Brasília e nas unidades militares em todo o País. Ordenou-os ainda a não estimular os atos.

No entanto, oficiais e praças da ativa e da reserva já foram flagrados incentivando e participando dos acampamentos, a despeito da ordem superior.

Um parlamentar que aconselha Lula no diálogo com a caserna disse ao Estadão que não se trata de um pedido, mas da necessária articulação, já em andamento, para acabar com as aglomerações e que o maior problema é justamente a participação de integrantes da reserva e da família militar nos atos, bem como o apoio dos Clubes Militares.

O assunto tem de ser levado aos generais porque os atos ocorrem em perímetro de segurança de área militar, sob a responsabilidade dos comandos das Forças Armadas – e não das secretarias de segurança pública dos Estados. Assim, o patrulhamento é controlado pela Polícia do Exército.

Na madrugada desta terça-feira, dia 13, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Julio Danilo, afirmou que a manutenção ou não do acampamento no QG em Brasília será “reavaliada” após os atos de vandalismo registrados horas depois da diplomação de Lula, na sede do TSE. Ele ponderou, no entanto, se tratar de área militar, e que ao governo local cabem apenas ações acessórias, de ordem pública e limpeza. O delegado garantiu que os envolvidos nos crimes serão alcançados, onde quer que estejam.

Estadão

Em reação ao discurso duro de Alexandre de Moraes, bolsonaristas queimam carros e tentam invadir sede da Polícia Federal em Brasília FONTE: thaisagalvao.com.br

 O discurso direto do ministro Alexandre de Moraes, afirmando que não vai poupar os autores de ataques antidemocráticos e vai continuar investigações para que todos sejam "integralmente penalizados", chegou ligeiro aos ouvidos dos líderes de movimentos bolsonaristas que tentaram invadir a sede da Polícia Federal em Brasília, na noite desta segunda-feira (12), poucas horas depois da sessão em que Moraes, presidente do TSE, diplomou o presidente eleito Lula e o vice Geraldo Alckmin.

Vestidos com camisas da Seleção Brasileira, o grupo quebrou e queimou carros que estavam estacionados nos arredores, queimou ônibus.

Alguns tentaram justificar o movimento como reação à prisão de um indígena bolsonarista, que no QG bolsonarista da capital federal, comanda os gritos de pedidos de intervenção e faz discursos de ataques ao STF.

Forças de segurança reagiram com tiros de balas de borracha, bombas de efeito de moral e gás de pimenta.

 

 

FONTE: thaisagalvao.com.br

Cenas de guerra: apoiadores de Bolsonaro queimam carros estacionados em frente a hoteis de Brasília FONTE: thaisagalvao.com.br

 Cenas de guerra estão sendo protagonizadas por apoiadores de Jair Bolsonaro no setor hoteleiro de Brasília.

Carros incendiados em série.

A segurança no hotel em que o presidente Lula está hospedado foi reforçada e os jornalistas que estavam na frente do hotel foram autorizados a entrar para se proteger.

Veja as cenas de horror, causadas pelo inconformismo ainda com a derrota se Bolsonaro há mais de 40 dias.

 

FONTE: thaisagalvao.com.br

Saiba quem é o fazendeiro bolsonarista que financiou ataques antidemocráticos em Brasília pelo indígena que foi preso e provocou cenas de guerra na capital federal FONTE: thaisagalvao.com.br

 Os ataques criminosos registrados na noite desta segunda-feira (12) em Brasília, dia da diplomação do presidente Lula, foram feitos por aliados do indígena conhecido como Sererê Xavante, do município de Campinápolis, no Mato Grosso, que foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria da República.

O indígena está em Brasília comandando ataques antidemocráticos e foi responsável por discursos de ódio contra o presidente Lula e contra os ministros do STF.

O indígena estava sendo financiado por um fazendeiro sem noção, do modelo bolsonarista que acredita que o atual presidente é quem vai subir a rampa do Palácio do Planalto no dia primeiro de janeiro, mesmo tendo sido derrotado.

Em um vídeo gravado pelo próprio fazendeiro, identificado como Didi Pimenta, ele revela como financiou o cacique.

Pimenta é de Araçatuba, no interior de São Paulo, e tem fazenda em Campinápolis, onde o Xavante, filiado ao Patriotas, foi candidato a prefeito em 2020 mas no município de pouco mais de 16 mil habitantes, teve apenas 689 votos.

Confira a revelação do bolsonarista:

 

FONTE: thaisagalvao.com.br

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