quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Fátima seria traidora do PT?

 

A governadora Maria de Fátima Bezerra tem tudo para fazer história no RN. Mas também tem tudo para fazer uma história negativa dentro de seu próprio partido.

Fátima construiu sua história com as bandeiras de luta do PT desde quando foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, quando usou o SINTE para fazer carreira política.

Nada que desabone sua conduta. Pelo contrário. Sua luta a credenciou a alçar voos mais altos. E conseguiu. Com mérito.

De deputada estadual, federal, senadora e governadora, tudo que Fátima construiu foi dentro do PT, com o PT, com o apoio do PT. É verdade que ela sempre foi maior que o partido. Assim como Lula, ela conseguiu ser maior que o PT.

Governadora do RN, Fátima pode até não ter sido o que o PT esperava, mas o PT não a decepcionou. Sempre a apoiou.

Chega 2022 e Fátima sinaliza que vai trair o PT. É forte essa afirmativa. Afinal, Fátima jamais traiu o PT. Pelo contrário. Sempre valorizou o partido.

Porém, em 2022, Fátima caminha para trair o PT.

E como isso pode acontecer?

FOTO: CMN

O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, quando viu a oportunidade de ser o candidato a governador contra Fátima, bateu pesado na gestão da filha de seu Severino. O PT reagiu e defendeu o governo.

A estratégia de Carlos Eduardo ao bater em Fátima, era abrir portas para ser o candidato da oposição. As portas foram abertas. O filho de Agnelo bateu mais forte em Fátima.

Quando viu que bater no governo não funcionava, passou a cortejar o governo que acabara de criticar. Arregou.

Com essa postura pendular, Carlos Eduardo perdeu o respeito da oposição. A essa altura, o cargo que o ex-prefeito almejava, o de senador da República, ora ocupado pelo ex-suplente de Fátima, Jean Paul Prates, já não estava tão vazio quanto o filho de Agnelo pensava.

FOTO: AGÊNCIA SENADO

Jean Paul, outrora lobista desconhecido do eleitorado potiguar, relembrou que havia sido secretário de Wilma de Faria e construiu, de forma surpreendente, a casa que o abrigaria como suplente de Fátima Bezerra na primeira candidatura da irmã de Tetê ao Senado.

Vitoriosa, Fátima exerce com maestria sua cadeira no Senado, o que a credencia para ser governadora do RN. É a primeira vez que o potiguar elege uma professora, ex-sindicalista, de origem popular, para governar o Estado.

A posse de Fátima transforma Jean Paul em senador efetivo.

Ele começou tímido, mas logo ganhou notoriedade e conquistou o título de líder da minoria. Pode até parecer pouco. Mas Jean Paul passou a ser ouvido pelas principais lideranças da oposição no País, entre elas, o ex-presidente Lula, de quem virou interlocutor para ser porta-voz informal do que pensava e do que queria aquele que governou o Brasil por 8 anos.

Poucos talvez saibam, mas Jean Paul Prates conversou mais com Lula durante o mandato do que Fátima e todos os petistas do RN. Lula pedia e Jean levava adiante e transformava o assunto em tema do Congresso. Isso foi feito de forma discreta.

A relação entre Lula e Jean Paul estava consolidada sem que precisasse dar visibilidade ao que havia sido construído.
Enquanto isso, no RN, a oposição agonizava em busca de um candidato competitivo. Carlos Eduardo era matéria prima de quem buscava derrotar Fátima.

Quando viu que a oposição já não o procurava mais, Carlos Eduardo buscou amparo no governo que tentou derrotar. Poucos o acolhiam no PT e no governo.

Por uma situação simples. Jean Paul seria o senador de Fátima e o senador de Lula. Um mandato de oito anos não deveria ser dado a quem não merecia confiança.

Dentro do PT, a maioria pensava assim. Como dar um mandato para alguém que é inconfiável, cujo partido nacional vai trabalhar contra o PT e no RN vai se virar contra quem o elegeu?

Ganhou corpo a tese de que Carlos Eduardo e seu minúsculo PDT não seria imprescindível para a reeleição de Fátima. Principalmente depois que o filho de Agnelo foi rejeitado pela oposição liderada pelos ministros de Bolsonaro.

Pareceria lógico que o PT não abriria mão de ter um senador puro sangue para dar a cadeira a um futuro traidor.
Parecia.

Porém, eis que surge Maria de Fátima Bezerra e apresenta sua tese de que precisa de Carlos Eduardo para ser reeleita, mesmo que tenha que trair o PT e rifar a candidatura de Jean Paul.

Nesse momento, dentro do PT, surge a frase inimaginável: Fátima, traidora do PT?

Inimaginável, mas possível. De acordo com informações de bastidores, colhidas pelo blog Tulio Lemos, Fátima está trabalhando contra o PT com medo de perder eleição. Busca amparo em Carlos Eduardo, a quem derrotou em 2018 e que está isolado em 2022, depois que a oposição não o quis, após crise de desconfiança.

Quer dizer que o refugo da oposição por falta de confiança vai ser o senador do PT?

É possível. Afinal de contas, Fátima, não se sabe baseada em que, acredita que precisa trair o PT, descartar Jean Paul e dar a cadeira de 8 anos a um futuro traidor do próprio partido.

Poucos acreditam nisso, mas Fátima Bezerra trabalha hoje para trair o PT e entregar a cadeira de senador a Carlos Eduardo.

Ela até teria motivo para convencer o partido de que seria viável e necessário fazer aliança e entregar a cadeira do PT no Senado a alguém como Carlos Eduardo. O problema é que não justifica a mudança no momento em que a oposição refugou esse nome, o PT também não o aceita e Fátima quer empurrar Carlos Eduardo contra a vontade de todos, passando a sensação de que está com medo de perder a eleição.

Fátima caminha para trair o PT. Será que ela quer carregar em sua bonita história de militância, o carimbo de traidora do partido que ajudou a fundar?

Carlos Eduardo, que não tem para onde ir, agradece o gesto escorpião de Fátima com o PT.
Fátima gostaria de ter suas digitais no processo de traição do PT?

Somente o tempo dirá.

Por Tulio Lemos

Instituto Riachuelo resgata plantação de Algodão no Seridó do RN

 

Resgatar o cultivo de algodão agroecológico no Sertão do Seridó com geração de emprego e incentivo é o objetivo  do Projeto Agro Sertão, financiado pelo Instituto Riachuelo.

Desde ontem, representantes do Instituto com o empresário Gabriel Kanner, neto de Nevaldo Rocha, estiveram na  comunidade Caatinga Grande, Zona Rural de São José do Seridó (RN).

Também com o grupo o  prefeito de Acari (RN) Fernando Bezerra,  um dos gestores da região que abraçou o projeto.

A intenção é ampliar o modelo para outros municípios da Região Seridó.

Segundo Gabriel,  R$ 90 milhões foram injetados nas cidades do interior do RN por meio do programa em 2021.

Somente no município de Acari, em 2021 foram registrados 300 empregos diretos. 

Fonte: Rádio Cabugi do Seridó

“Arenga” de Fábio Faria e Rogério Marinho acaba em março, prevê Bolsonaro

 

De acordo com declaração do Presidente Jair Bolsonaro a “arenga” de Fábio Faria Rogério Marinho terminará em março. Ele disse que: “O dia 31 de março será um “grande dia”, porque 11 ministros sairão e 11 entrarão. Apesar do número citado por Bolsonaro, ao menos 13 chefes de pastas devem deixar governo para se candidatar a algum cargo no pleito de 2022.

Nelter Queiroz diz que Fátima Bezerra mente

 

Do deputado estadual Nelter Queiroz:

“A Governadora disse que recuperou 90% das estradas do RN, e isso não é verdade. Eu ando todos os finais de semana pelas rodovias do interior e sei como está a situação. São muitos locais esburacados e precisando de manutenção”.

Ele disse ainda que algumas obras que Fátima Bezerra disse ter executado, os gastos foram exacerbados. “A senhora prometeu os institutos, fazendo propaganda na mídia. Além disso, deveria estar concluindo obras, e não anunciando. Isso tudo é porque a senhora não fez nada. Isso é revoltante”, lamentou.

Doria diz que começará campanha eleitoral em 2 de abril com giro pelo Nordeste

 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pré-candidato a presidente da República, afirmou nesta quinta-feira (3) em um evento virtual que começará a campanha eleitoral em 2 de abril com um giro pela região Nordeste do país.

“Eu tenho que me desligar do governo, eu tenho que renunciar no dia 31 de março. É a lei, é o que determina a legislação eleitoral brasileira. A partir do dia 2 de abril, estarei rodando o Brasil. E vou começar pelas regiões mais pobres e mais vulneráveis no Nordeste brasileiro, dialogando com a população e conhecendo ainda melhor os seus problemas”, declarou Doria nesta quinta.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) referentes às eleições de 2020 mostram que a região Nordeste tem 40,6 milhões de eleitores, o que corresponde a 27% do total de eleitores do país.

Petrobras não vai ‘segurar preços’, diz General Silva e Luna, Presidente da estatal

 

O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, reiterou nesta quinta-feira, 3, que a companhia não pode e não irá segurar o preço dos combustíveis de forma artificial.

As declarações foram dadas durante participação em um seminário on-line promovido pelo Credit Suisse.

“A gente tem visto que isso tem sido entendido, que não seja a Petrobras a segurar preços. Trabalhamos em cima da legalidade, temos de praticar preços de mercado”, afirmou o presidente da estatal.

“Sabemos do prejuízo que é tentar segurar preços de forma artificial. Primeiro, vamos perder muitos investimentos, dificultar importação”, completou Silva e Luna.

De acordo com o comandante da Petrobras, ao segurar preços artificialmente, a empresa dificultaria a importação de combustíveis, o que poderia causar desabastecimento no mercado interno. “A Petrobras não pode fazer políticas públicas”, afirmou o general.

Em outubro do ano passado, em artigo publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo, Silva e Luna já havia deixado claro que não há possibilidade de nenhuma interferência na política de preços da companhia. Na ocasião, ele citou os desarranjos na economia durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

“Considerando a participação de 37%, direta e indireta, da União Federal (incluindo o BNDES), faz sentido a frase que diz que ‘a Petrobras é um patrimônio de todos os brasileiros’. E porque todo brasileiro é dono da Petrobras, nenhum de nós gostaria de voltar a ver a empresa em apuros financeiros, como ocorreu em 2015”, escreveu o presidente da estatal no artigo.

“O cumprimento das leis e regras vigentes assegura o retorno adequado de seus bons investimentos e a saúde necessária para continuar investindo. Qualquer caminho diverso do legalmente previsto é uma ameaça ao futuro da empresa”, alertou o general. “Em pouco tempo não haveria nem preços mais baixos, tampouco a riqueza e os empregos que a Petrobras gera hoje para a sociedade. A prática de preços alinhados a mercados competitivos é, portanto, mais que uma questão de escolha, é uma obrigação legal e uma questão de sobrevivência.”

PEC dos Combustíveis e política de preços da Petrobras
Na quarta-feira 2, em entrevista à Jovem Pan, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos, afirmou que a discussão sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis deve passar, necessariamente, pelo debate sobre a política de preços da Petrobras.

“É preciso aguardar uma proposta do governo. Não foi apresentado nada até agora”, disse Ramos. “O que vai resolver o problema dos combustíveis não é simplesmente a questão dos tributos que incidem sobre ele. Também precisamos discutir a política de preços da Petrobras ou algum mecanismo de compensação para o equilíbrio do preço”, completou.

Revista Oeste

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