segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Mutilação genital causa efeitos semelhantes ao abuso sexual, diz OMS

Genebra, 6 jan (EFE).- Uma menina que tenha sofrido mutilação genital terá que encarar graves problemas físicos durante a vida, além de um alto risco de sofrer grandes complicações psicológicas, semelhantes às sofridas por menores vítimas de abusos sexuais.
A médica Elise Johansen, do departamento de Saúde Reprodutiva da Organização Mundial da Saúde (OMS), concedeu uma entrevista à Agência Efe sobre o assunto no Dia Internacional de Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina, realizado nesta segunda-feira.
"Vários estudos destacam o risco de complicações psicológicas a longo prazo, incluindo depressão, estresse pós-traumático, desordens mentais e ansiedade semelhantes aos sofridos pelas as meninas que foram abusadas sexualmente", afirmou Johansen.
A médica acrescentou que inclusive as meninas que nunca tiveram uma destas complicações sofreram com dor e com uma violência que obriga a ficarem quietas durante o procedimento da amputação, o que representa um trauma.
"Mas sobretudo, elas estarão privadas por toda a vida do órgão mais sensível do corpo, o clitóris", disse Johansen.
A mutilação genital feminina compreende todos os procedimentos cirúrgicos que consistem na extirpação total ou parcial dos genitais externos ou outras intervenções praticadas nos órgãos genitais por motivos culturais e não terapêuticos.
"Há pouca pesquisa sobre a mutilação genital feminina e especialmente sobre os riscos imediatos para a saúde, mas levando em conta os dados de hospitais, sabemos que muitas meninas sofrem hemorragias e infecções, que podem levar até a morte", acrescentou.
Segundo a OMS, o tipo mais comum deste tipo de mutilação é a cisão do clitóris e dos lábios menores (em 80% dos casos), enquanto a mais severa (15%) é a infibulação, que consiste na extirpação do clitóris, dos lábios menores e parte dos maiores, seguida do fechamento vaginal mediante sutura.
As consequências nocivas não acontecem apenas no momento da operação, mas durante o resto da vida. A longo prazo pode dar origem a infertilidade, infecções crônicas, relações sexuais dolorosas, complicações durante a gravidez e o parto, tanto para as mulheres quanto para os recém-nascidos.
"Foi comprovado que a mutilação genital aumenta a prevalência de determinados problemas sexuais, incluindo a dor, diminuição do desejo e diminuição do prazer", disse a médica.
Johansen explicou que, segundo estudos não publicados, 21% das mulheres que padeceram dos tipos I e II da mutilação genital - que consiste na retirada do clitóris e dos lábios, mas não da sutura da vagina - têm hemorragias depois do parto, e entre 15 e 98% têm que ser internadas em hospitais.
"Além disso, se houve uma mutilação genital, o risco de que a criança nasça com problemas ou morra aumenta consideravelmente. A estimativa é de que entre 1 e 2 crianças em cada 100 morram porque sua mãe foi mutilada na infância".
Além de tudo já citado, estatísticas clínicas mostram que a mutilação genital causa outros danos irreparáveis, como o contágio pelo HIV-Aids e a hepatite.
Apesar da crescente conscientização, a cada ano cerca de 3 milhões de meninas e mulheres são vítimas de mutilação genital no mundo, ou seja, 8 mil por dia, e a maior parte destas mutilações são praticadas quando elas têm entre quatro e 12 anos de idade.
"Em alguns países fazem mais cedo para que as meninas não se lembrem da dor, mas outros países fazem mais tarde porque consideram que as meninas estão mais maduras para assumir a dor", disse a médica.
"Os que operam tarde também fazem como parte de um ritual no qual a dor é parte do objetivo para preparar as meninas para o resto de suas vidas e inscrever em sua memória corporal os riscos e os perigos associados à sexualidade, e portanto esperam que resistam melhor as tentações sexuais", acrescentou.
Johansen destacou como uma tendência nova e perigosa o apoio que a prática está obtendo por parte de líderes religiosos.
"Em países como o Egito, Sudão e Mali grupos religiosos estão promovendo a mutilação genital, e chamam aqueles que se opõem de neocolonizadores".
A estimativa é de que entre 100 e 140 milhões de mulheres no mundo tenham sido vítimas de mutilação genital. EFE

Prefeitura de Nova Cruz descumpre Lei da Trans.parência..

 maoiria das prefeituras nao cumpre as leis da transparencia               deu na tribuna do norte.                                         O Rio Grande do Norte ainda tem baixo índice de transparência. Quase três anos depois da entrada em vigor da Lei da Transparência Nacional, a LC 131/2009, apenas oito, dos 66 municípios com mais de 10 mil habitantes, que são obrigados a manter portais da Transparência cumprem a lei. Dos oito, três têm mais de 100 mil habitantes [Natal, Mossoró e Parnamirim] e cinco, entre 50 e 100 mil habitantes [Assu, Caicó, Ceará-Mirim, Macaíba e São Gonçalo do Amarante]. Os outros 58 municípios têm população entre 10 e 50 mil e nenhum se enquadrou à norma federal. 

Para essas cidades, o prazo final, fixado na legislação, para que a ferramenta esteja implantada e, em funcionamento, se esgota em três meses [27 de maio]. "A lei está em vigor há bastante tempo", disse a promotora, "mas precisa fazer um trabalho para que seja cumprida". Nos 101 municípios com menos de 10 mil habitantes não há obrigatoriedade de implantar portal, de acordo com  a chamada Lei da Informação, a 12.527/2011. Isabel Menezes adiantou que o Ministério Público Estadual fará uma ação conjunta, em março, para que os portais sejam implantados nos municípios onde a ferramenta é obrigatória. isso e uma vergonha?                                        
                                                                                                                                                                     58 municípios com população entre 10 e 50 mil habitantes ainda não cumprem a lei

nova cruz,   Rio do Fogo
Campo Redondo
Serra do Mel 
Lajes  
Maxaranguape 
Espírito Santo 
Umarizal 
Vera Cruz 
São Tomé 
Afonso Bezerra 
Cerro Corá 
Acari 

Passa e Fica
Tibau do Sul
Montanhas
Angicos
Brejinho 
Taipu
Patu
Jardim do Seridó 
Ielmo Marinho
Alto do Rodrigues 
São José do Campestre 
Gov. Dix-Sept Rosado 

Guamaré 
Arês
Upanema
Pendências
Jardim de Piranhas
Alexandria 
Santana do Matos 
Ipanguaçu 
Poço Branco 
Lagoa Nova 
Pedro Velho 
Tangará 

São Paulo do Potengi 
Jucurutu 
Caraúbas
Parelhas 
Monte Alegre 
São Miguel 
Santo Antônio 
Goianinha 
Nísia Floresta 
Baraúna 
Extremoz 
Areia Branca 

Pau dos Ferros 
Macau
Canguaretama 
Touros 
João Câmara 
Apodi 
Santa Cruz 
São José de Mipibu
Currais Novos 

Especialistas defendem mudanças nas regras sobre propaganda eleitoral

A propaganda eleitoral está entre os principais fatores de judicialização das campanhas, segundo evidenciam números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2010, mais de 300 representações reclamaram da conduta de presidenciáveis e seus aliados na Justiça. Especialistas acreditam que o excesso de pedidos para interferência do Judiciário está relacionado a uma legislação muito rigorosa, que precisa ser aperfeiçoada para melhorar o debate ente candidatos.
Embora a movimentação em torno dos pré-candidatos seja intensa desde o início do ano eleitoral, a legislação só permite propagandas a partir do dia 6 de julho. No TSE, 29 representações apresentadas em 2010 tratavam de supostos desvios cometidos antes do período permitido por lei. Os delitos de pré-campanha são punidos com multas.
No período de propaganda permitido por lei, que abrange os três meses antes das eleições, algumas regras devem ser seguidas. Há práticas expressamente proibidas, como, por exemplo, showmícios e outdoors. A legislação ainda protege a imagem dos políticos garantindo direito de resposta para quem se sentir ofendido por seu adversário. No TSE, 287 representações registradas em 2010 são relativas a desvios cometidos na fase de propaganda liberada. deu no robsonpires

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