domingo, 19 de setembro de 2021

Tsunami no Brasil: após erupção de vulcão, afinal, qual é o risco?

 

O risco de um possível tsunami no Brasil, devido à erupção vulcânica na ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias, foi descartado pelo pesquisador Carlos Teixeira do Instituto Labomar (Instituto de Ciências do Mar), vinculado à UFC (Universidade Federal do Ceará).

Segundo o acadêmico, o fenômeno que ocorre na parque Cumbre Vieja, a oeste da África tem sido monitorado, mas ainda é tido como pequeno e que "em nenhum momento" está gerando ameaça de tsunami no país.


"Não há motivo para pânico. Não há nenhum alerta de tsunami e nenhum perigo de tsunami no Brasil. A gente não precisa se preocupar", afirmou o cientista.

Carlos Teixeira explicou que a ideia de um possível tsunami no Brasil se origina de um artigo científico publicado em 1999, mas que apenas ocorreria em um "deslizamento muito grande" causado por uma erupção explosiva em um dos vulcões das Ilhas Canárias, o que não ocorre neste domingo (19).

"Existem artigos mais recentes dizendo que a possibilidade é muito pequena. Mesmo que ocorresse, geraria uma onda muito pequena", explicou Teixeira.

O vulcão na ilha de La Palma entrou em erupção hoje, às 11h12 no horário de Brasília (15h12, no horário local). O alerta de risco vulcânico chegou a ser acionado ontem pelas autoridades espanholas.




Recém-eleito prefeito de Joanesburgo morre em acidente de carro

 


Foto: Reprodução/Twitter

O prefeito de Joanesburgo, Jolidee Matongo, morreu no sábado (18) em um acidente de carro depois de participar de um evento eleitoral com o presidente sul-africano, um mês depois de ser eleito, informou seu governo.

Matongo, de 46 anos, retornava de uma campanha de registro de eleitores no bairro de Soweto antes das eleições, quando ocorreu o acidente.

“É difícil de entender esta tragédia, dada a vitalidade e a paixão com que o prefeito Matongo interagia comigo e com os moradores de Soweto tão pouco tempo antes de sua morte”, comentou o presidente Cyril Ramaphosa no Twitter.

O antecessor do prefeito morreu em julho por complicações de covid-19 e Matongo foi eleito em 10 de agosto. Fotos publicadas nas redes sociais por Ramaphosa e pelo próprio Matongo mostraram os dois homens caminhando em Soweto e conversando com os moradores.

Matongo nasceu em Soweto, de acordo com o site da cidade de Joanesburgo, e se incorporou à juventude do partido Congresso Nacional Africano aos 13 anos de idade. POR FRANCE PRESSE

 

No RN, preço do gás de cozinha teve nova alta e chega a R$ 115

 

 

O preço do botijão de 13kg do gás de cozinha, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), segue em escalada e no Rio Grande do Norte chegou aos R$ 115 nesta semana. Este foi o maior preço registrado no estado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), em levantamento que compreende o período de 12 a 18 de setembro. O preço médio do produto no Estado está em R$ 102,66. Contudo, se engana quem pensa que a situação é a pior do País. O preço médio praticado pelas revendedoras potiguares é o 11º no ranking nacional, ou seja, em dez estados, a situação é ainda pior.

Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás/RN) para a alta no preço, mesmo sem reajuste nas refinarias, está num aumento que as distribuidoras repassaram às revendedoras que, por sua vez, transferiram para o consumidor. “No dia 1º de setembro, as distribuidoras aumentaram o repasse em torno de 7% que equivale no RN a cerca de 7 a 10 reais. Nos informaram que seria referente ao dissídio coletivo da categoria, que ocorre neste mês, além de outros custos anuais de combustível, energia e matéria-prima. Por isso tivemos essa majoração”, disse Francisco Correia.

Essa correção no preço, promovido pelas distribuidoras só ocorre uma vez por ano, segundo o Sindigás. Elas contabilizam uma alta de 50% no custo do combustível, além do aumento de  energia e reajustes salariais. Os outros seis aumentos no preço do botijão nesse ano foram efetivados pela Petrobras nas refinarias.

Segundo o estudo semanal da ANP, no Rio Grande do Norte foram pesquisados 39 pontos de revendas de gás em Natal, Parnamirim e Mossoró, as três maiores cidades do estado. Parnamirim registrou o maior preço médio nesta semana ficando em R$ 105,69 e Mossoró ficou com o menor, R$ 100.

Porém, é em Natal onde se vende o botijão mais caro, chegando a R$ 115 num ponto de revenda da Avenida Nevaldo Rocha. O botijão mais barato da pesquisa no RN foi encontrado por R$ 90 na Cidade da Esperança e em  Cidade Nova.

O pedreiro José Antônio de Lima, 53, observou a diferença de preços entre Natal e João Pessoa, na Paraíba, onde mora. “Vejo a diferença de preço daqui para lá em dois sentidos. Lá a gente compra mais barato e ainda tem prazo de até 30 dias para pagar. A gente encontra o botijão por menos de 90 lá. Aqui eu só vi de R$ 100 pra cima. É um absurdo porque a tendência é que aumente como vem ocorrendo todo mês e quem mais se prejudica são os mais pobres que estão passando fome com alta no preço de tudo”, declarou.

Nesta semana, o levantamento da ANP registrou que o menor preço do botijão de gás na Paraíba, onde Antônio mora, foi de R$ 87,99 e o maior chegou a R$ 110. O preço médio do gás de cozinha naquele estado é de R$ 99,52

No preço do botijão pago pelos consumidores nos pontos de revenda estão incluídos os custos e as margens de comercialização das distribuidoras e dos pontos de revenda. Isso varia em cada região, especialmente em relação ao frete.

No ranking nacional desta semana, o GLP mais barato está no Rio de Janeiro, que está com um preço médio de R$ 88,97 mas o botijão pode ser encontrado por até R$ 75,00. Já o maior preço médio ficou em Rondônia (R$ 114,43) onde a revenda chega a R$ 130.

 

Com informações Tribuna do Norte.

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