munização
Mais de 54 milhões de pessoas dos grupos prioritários devem ser vacinadas. Professores passam a fazer parte do público-alvo
por Portal Brasil
publicado:
13/04/2017 15h22
última modificação:
19/04/2017 21h30
Começa nesta segunda-feira (17) a Campanha
Nacional de Vacinação Contra a Influenza, em que serão vacinadas mais
de 54 milhões de pessoas que integram os grupos prioritários. O
Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses para a imunização.
A partir desta edição da campanha, professores das
redes pública e privada passam a fazer parte do público-alvo. Cerca de
2,3 milhões desses profissionais em todo o País poderão se vacinar
contra a gripe nos dias 2 e 3 de maio.
“Pela primeira vez, o Brasil está vacinando os
professores contra a influenza. São profissionais que têm contato com
dezenas de alunos diariamente, ficando expostos à contaminação”,
ressalta o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Ele explica que a ação
ocorrerá no âmbito do Programa Saúde na Escola, que prevê o
acompanhamento e regularização das coberturas vacinais da população.
A coordenadora do Programa Nacional de
Imunização do Ministério da Saúde, Carla Domingues, fez um alerta à
população para que não se vacine em cima da hora. “É importante que
todos os grupos definidos busquem esta proteção dentro do prazo
preconizado pelo Ministério da Saúde. É preciso que todos estejam
devidamente protegidos antes do inverno chegar, já que a vacina precisa
de 15 dias para garantir o efeito”, observa.
O objetivo do ministério é vacinar 90% da população
considerada de risco para complicações por gripe. A meta de vacinação
deste ano aumentou devido aos índices alcançados nos últimos anos, que
ultrapassaram 80%. O ano de 2016 foi o primeiro em que este índice
ultrapassou 90% e atingiu 93,5% de cobertura vacinal.
Grupo prioritário
O público-alvo da campanha é formado
por pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de
cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde,
professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes,
puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o
que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas
socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional.
Portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde