segunda-feira, 29 de março de 2021

Covid-19 Com risco de “apagão”, RN e outros 8 Estados têm dificuldades para montar equipes de UTI

 

Profissionais de saúde cuidam de paciente com Covid-19 na UTI de Hospital  — Foto: Silvio Avila/AFP

 O rápido agravamento da pandemia no Brasil pressiona hospitais, que já lidam com a insuficiência de leitos e escassez de remédios. O risco de um apagão de profissionais especializados também é um problema. No caótico ambiente hospitalar, gestores e entidades médicas de pelo menos nove Estados – BahiaMato GrossoParáPiauíRondôniaRio Grande do SulRio Grande do NorteSanta Catarina e Tocantins – relatam falta de intensivistas, dificuldades no atendimento ou necessidade de abrir rodadas de processos seletivos para contratar temporários.

O Brasil tem 543 mil médicos, mas nem todos preparados para as demandas atuais. “O que precisamos é de profissionais treinados para internação sob cuidados intensivos”, diz o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), César Eduardo Fernandes. “E também dos demais profissionais de saúde, porque não é qualquer médico ou técnico que pode trabalhar numa UTI. As equipes de enfermagem têm de ter treinamento para manejar máquinas modernas e os respiradores.”

Presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte, Geraldo Ferreira diz que “há improvisação, principalmente na rede pública”. E alerta também para as perdas entre profissionais para a covid, o que piora a escassez. O Estado já acumula 50 mortes nas equipes de saúde que enfrentam o vírus, entre médicos e enfermagem, conforme a entidade. Trabalhadores doentes também precisam desfalcar, de forma temporária, a linha de frente. “A situação é gravíssima”, avalia Ferreira.

O governo potiguar diz “fazer contratos temporários e convocações de servidores concursados”. Até o dia 4, foram contratados 1.476 efetivos (concurso público), 2.331 temporários, mais 188 convocados para assinar contratos temporários. No dia 13, inda foi preciso abrir convocação de mais 69 profissionais.

Fila por vaga e internação longa

Conforme os dados do Registro Nacional de Terapia Intensiva da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, a média geral tem sido de oito dias de internação.

O tempo médio é hoje de 12,5 dias no caso de pacientes da covid-19. Nos últimos dez anos, era de cinco a seis dias.

A explosão de casos e a internação prolongada contribuem para a sobrecarga de hospitais e mortes de pacientes na fila por leitos. “Se você bater o carro e tiver traumatismo craniano, não acha vaga em UTI para internar”, alerta César Eduardo Fernandes, da Associação Médica Brasileira. “O mundo não é só covid. Tem enfarte do miocárdio, derrames cerebrais, traumatismos grandes. Sou obrigado a reconhecer: há falta, as UTIs estão assoberbadas.”

Para desafogar a rede, secretários de Saúde já pediram o cancelamento de cirurgias eletivas para liberar vagas.

Distribuição desigual de médicos pelo Brasil é barreira

A presença desigual de médicos e outros profissionais da saúde pelo Brasil é um problema crônico. A pandemia evidenciou ainda mais essa dificuldade.

Segundo Mario Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), existe uma “má distribuição geográfica, concentração no setor privado, baixa qualificação, e, principalmente, má gestão desses recursos humanos de alta especialização”.

Ele aponta que falta coordenação nacional do recrutamento desses profissionais. “Há uma fragmentação e precarização de contratação de recursos humanos via OSs (Organizações sociais, que prestam serviços para o poder público), diz Scheffer.

César Eduardo Fernandes, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), vê falta de planejamento do poder público e afirma que as universidades no País enviam número suficiente de profissionais para o mercado. “O governo precisa cuidar disso com responsabilidade, fazer plano de carreira, parar de tratar isso com políticas de tapa-buracos”, defende.

Entidades médicas também reclamam de remunerações e contratos precários, principalmente entre profissionais mais jovens. Segundo Geraldo Ferreira, do sindicato potiguar da categoria, muitos são atraídos como “sócios” de empresas. Isso pode favorecer, diz, fraudes trabalhistas e tributárias.

“Aumentar o número de leitos exige profissionais capacitados, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, para atender pacientes muito críticos, muito graves. Achar esses profissionais agora é muito difícil”, destaca Viviane Cordeiro Veiga, presidente do Comitê de Analgesia, Sedação e Delirium da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

A entidade recomenda que, nas regiões onde não há especialistas em terapia intensiva, é preciso ter um intensivista para dar suporte, inclusive por telemedicina. “Há outra questão: já temos a falta de insumos, de medicamentos. Então, esses profissionais têm de estar preparados para usar novas medicações, novos protocolos”, afirma ela, chefe de UTI do Hospital Beneficência Portuguesa.

  fonte, Estadão

Com explosão de internações, falta de mão de obra treinada entre médicos e outras especialidades é gargalo na terapia intensiva e traz risco de apagão

Saiba mais em: https://agorarn.com.br/ultimas/com-risco-de-apagao-rn-e-outros-8-estados-tem-dificuldades-para-montar-equipes-de-uti/ | Agora RN
Com explosão de internações, falta de mão de obra treinada entre médicos e outras especialidades é gargalo na terapia intensiva e traz risco de apagão

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Com explosão de internações, falta de mão de obra treinada entre médicos e outras especialidades é gargalo na terapia intensiva e traz risco de apagão

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Prefeito de cidade do RN renuncia o próprio salário para ajudar comerciantes

 

Reprodução

O prefeito de Senador Elói de Souza, município distante 61 Km de Natal, Maciel Gomes (PL), anunciou que devido ao fechamento do comércio local em cumprimento ao decreto n° 30.419/2021 do Governo do Estado, o mesmo vai doar todo o seu salário para ajudar os comerciantes do município que foram diretamente afetados por estas medidas restritivas.


Maciel também comunicou sobre o envio de projeto de lei para criação de um auxílio que vai ajudar no fomento da economia local, bem como dará suporte para a manutenção dos empregos dos funcionários destes comércios.


A medida foi comunicada à população durante live realizada ontem (25) e divulgada nas redes sociais.



Com informações do Blog do BG

Prefeito de cidade do rn vai doar salário para ajudar comerciantes Pronunciamento do prefeito Maciel Gomes foi através das redes sociais nesta quinta-feira 25. Foto: Reprodução/Instagram O prefeito de Senador Elói de Souza, Maciel Gomes (PL), anunciou nesta quinta-feira 25 que vai doar o próprio salário para ajudar os comerciantes do município do interior do Rio Grande do Norte. Segundo ele, o comércio local enfrenta dificuldades por causa do fechamento das atividades não essenciais no último sábado 20. “Venho me solidarizar com os comerciantes da minha cidade. Infelizmente, tivemos que fechar o comércio local devido ao decreto. É uma pena. Mas, infelizmente, por causa da pandemia, tivemos que fechar. Porém, segundo dados da Saúde, já estamos tendo resultados. Nossos casos estão praticamente zerados, estamos há mais de três dias sem ter notificações novas. Isso mostra que está funcionando o nosso isolamento”, apontou o prefeito. “Irei fazer a minha parte. Irei doar meu salário desse mês para ajudar os comerciantes do município”, continuou ele. Maciel também comunicou envio de Projeto de Lei para criação de um auxílio que vai ajudar no fomento da economia local, bem como dará suporte para a manutenção dos empregos dos funcionários destes comércios. Além disso, ele anunciou distribuição de cestas básicas para os moradores e a entrega de pescados durante a Semana Santa.

Saiba mais em: https://agorarn.com.br/ultimas/prefeito-de-cidade-do-rn-vai-doar-salario-para-ajudar-comerciantes/ | Agora RN
Reprodução

O prefeito de Senador Elói de Souza, município distante 61 Km de Natal, Maciel Gomes (PL), anunciou que devido ao fechamento do comércio local em cumprimento ao decreto n° 30.419/2021 do Governo do Estado, o mesmo vai doar todo o seu salário para ajudar os comerciantes do município que foram diretamente afetados por estas medidas restritivas.


Maciel também comunicou sobre o envio de projeto de lei para criação de um auxílio que vai ajudar no fomento da economia local, bem como dará suporte para a manutenção dos empregos dos funcionários destes comércios.


A medida foi comunicada à população durante live realizada ontem (25) e divulgada nas redes sociais.



Com informações do Blog do BG

Prefeito de cidade do rn vai doar salário para ajudar comerciantes Pronunciamento do prefeito Maciel Gomes foi através das redes sociais nesta quinta-feira 25. Foto: Reprodução/Instagram O prefeito de Senador Elói de Souza, Maciel Gomes (PL), anunciou nesta quinta-feira 25 que vai doar o próprio salário para ajudar os comerciantes do município do interior do Rio Grande do Norte. Segundo ele, o comércio local enfrenta dificuldades por causa do fechamento das atividades não essenciais no último sábado 20. “Venho me solidarizar com os comerciantes da minha cidade. Infelizmente, tivemos que fechar o comércio local devido ao decreto. É uma pena. Mas, infelizmente, por causa da pandemia, tivemos que fechar. Porém, segundo dados da Saúde, já estamos tendo resultados. Nossos casos estão praticamente zerados, estamos há mais de três dias sem ter notificações novas. Isso mostra que está funcionando o nosso isolamento”, apontou o prefeito. “Irei fazer a minha parte. Irei doar meu salário desse mês para ajudar os comerciantes do município”, continuou ele. Maciel também comunicou envio de Projeto de Lei para criação de um auxílio que vai ajudar no fomento da economia local, bem como dará suporte para a manutenção dos empregos dos funcionários destes comércios. Além disso, ele anunciou distribuição de cestas básicas para os moradores e a entrega de pescados durante a Semana Santa.

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novo lote de vacinas contemplara, todad a populução de 70 anos RN.

 


O novo lote com 66,1 mil doses recebidas na tarde de ontem (27) será suficiente pra vacinar integramente os maiores de 70 anos em todo o Estado, e algumas cidades, especialmente as menores, já serão capazes de vacinar idosos a partir de 69 até 65 anos, de forma decrescente.
Ainda hoje, os municípios receberão as suas doses de vacina, devidamente transportadas e escoltadas pelas forças de segurança do Estado.
Com este novo quantitativo, o RN passa a contar com 536.640 doses do imunizante contra a Covid-19.

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