domingo, 8 de agosto de 2021

Tarcísio Meira e Glória Menezes permanecem internados em SP com Covid-19 e evoluem bem

 

Ator de 85 anos está intubado e a atriz, sua companheira de 86 anos, tem quadro leve, segundo assessoria. Casal está no Hospital Albert Einstein.

 

Tarcísio Meira e Glória Menezes, em foto de março de 2016 — Foto: Celso Tavares/G1

Tarcísio Meira e Glória Menezes, em foto de março de 2016 — Foto: Celso Tavares/G1

O ator Tarcísio Meira segue intubado neste domingo (8) na UTI em tratamento contra a Covid-19 no hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, segundo boletim médico do hospital divulgado na tarde deste domingo.

Ele e sua esposa, a atriz Glória Menezes, de 86 anos, deram entrada no hospital na sexta-feira, dia 6.

Segundo a assessoria de imprensa dos atores, Tarcísio está evoluindo bem e a equipe médica está esperançosa. Ele precisou ser intubado "para melhor conforto do tratamento" e não há previsão de alta.

Glória apresenta "leves sintomas" e, "evoluindo bem", "deve ter alta em breve", informou a assessoria de imprensa.

Ambos receberam a 2ª dose da vacina contra Covid em março deste ano, na cidade de Porto Feliz, no interior de São Paulo.

Nenhuma vacina oferece proteção de 100% contra doenças, mas todas reduzem o risco de infecção, hospitalização e morte, principalmente depois da segunda dose.

Tarcísio Meira e Glória Menezes estão internados com Covid-19 em SP

Tarcísio Meira e Glória Menezes estão internados com Covid-19 em SP

77% dos atletas olímpicos de SP em Tóquio recebem recursos do governo federal; Problema é apoiar só campões, diz especialista

 

Pugilista Abner Teixeira, natural de Osasco e integrante da Liga Sorocabana de Boxe, é atleta militar e também recebe as bolsas Atleta e Pódio devido ao seu alto rendimento no esporte — Foto: Stoyan Nenov / Reuters

Pugilista Abner Teixeira, natural de Osasco e integrante da Liga Sorocabana de Boxe, é atleta militar e também recebe as bolsas Atleta e Pódio devido ao seu alto rendimento no esporte — Foto: Stoyan Nenov / Reuters

77% dos atletas olímpicos de São Paulo em Tóquio recebem recursos financeiros do governo federal. No Brasil, o incentivo do poder público ao esporte por meio de bolsas e contratos é voltado somente para aqueles com algum destaque o cenário de competições.Para o levantamento, o G1 considerou os 110 atletas que treinam no estado de São Paulo ou que defendem clubes e associações paulistas, conforme a base de dados do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), a análise das portarias do Ministério da Cidadania que listam os atletas contemplados pelas bolsas Pódio e Atleta, e informações do Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) fornecidas pelo Ministério da Defesa.

Do total de 110 atletas de São Paulo, 85 recebem um ou mais desses auxílios, sendo 50 aqueles que recebem a Bolsa Pódio, 40, a Bolsa Atleta, e 43 que fazem parte do PAAR.

Em todos os casos, para que o atleta receba incentivo no Brasil, ele depende de resultados positivos em campeonatos e precisa manter a performance para continuar a receber apoio.

“A questão é: quem deu apoio no começo? Então, não é que não tem apoio ao esporte no Brasil, mas não há uma política, já que o investimento é em atletas, e não na sociedade”, opinou o prof. dr. Ary José Rocco Jr., da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (EEFE-USP).

 

Critérios

A Bolsa Pódio ajuda com valores de R$ 5 mil a R$ 15 mil mensais os atletas que já estão entre os melhores do mundo – entre os 20 primeiros do ranking mundial de sua modalidade ou prova específica.

A Bolsa Atleta tem várias faixas de auxílio, sendo o valor máximo de R$ 3.100 mensais para os atletas olímpicos e R$ 370 por mês para as categorias de base, mas mesmo para o benefício mínimo é necessário já ser um atleta federado, ter participado de competições e já ter conseguido no mínimo a terceira colocação em alguma prova.

Já aqueles contratados pelas Forças Armadas contam com a boa infraestrutura das instalações militares, assistência médica, pagamento equivalente ao de um 3º sargento, que é de aproximadamente R$ 4.500, férias e 13º salário.

“Eu acho que, no fundo, o Brasil ainda não decidiu qual vai ser o papel do esporte por aqui. Nos EUA eles têm o modelo deles, atrelado às universidades. Na Dinamarca, o esporte opera mais pela qualidade de vida, com instalações esportivas para todos. Na China, o investimento pesado é uma forma de se posicionar no cenário geopolítico. Aqui, falta uma política para a massificação do esporte, que poderia acontecer do ponto de vista social ou educacional, talvez para população vulnerável, ao mesmo tempo em que se destacariam atletas como consequência do investimento”, disse o prof. dr. Ary José Rocco Jr..

 
Andressinha, camisa 17, joga pelo Corinthians, em São Paulo, e conseguiu a Bolsa Atleta pelo alto rendimento que possui — Foto: Kohei Chibagara/AFP

Andressinha, camisa 17, joga pelo Corinthians, em São Paulo, e conseguiu a Bolsa Atleta pelo alto rendimento que possui — Foto: Kohei Chibagara/AFP

Outras iniciativas

Na visão do professor, a lei Abner/Piva, de 2001, possui potencial para compor uma política pública, mas ainda não é implementada como poderia por estar novamente atrelada ao desempenho dos atletas federados e também pela má gestão de algumas confederações.

Essa legislação prevê que um percentual da arrecadação das loterias federais seja destinado ao COB e repassado às confederações para investimento contínuo nas modalidades, no financiamento dos atletas e em centros públicos bem equipados com tecnologia e equipe disciplinar.

Existe também as leis de incentivo em níveis federal e estadual, que funcionam no momento da renúncia fiscal às entidades que utilizam o esporte do ponto de vista social e educacional. Com elas, as associações conseguem oferecer o desconto do ICMS e tributos federais às empresas que se interessem em patrocinar o projeto. 

 


 

 

Seleção feminina de vôlei perde para os EUA e fica com sua primeira prata em Olimpíadas

TÓQUIO, JAPÃO (FOLHAPRESS) - O Brasil perdeu para os Estados Unidos por 3 sets a 0 e ficou com a medalha de prata no vôlei de quadra feminino das Olimpíadas de Tóquio-2020, neste domingo (8), último dia dos Jogos.

A equipe brasileira foi dominada do começo ao fim da final. Superior, o time americano conseguiu abrir vantagem no placar em todos os três sets (parciais de 21/25, 20/25 e 14/25).

Campeã olímpica em Pequim-2008 e Londres-2012, a seleção brasileira chegou ao Japão sob desconfiança cinco anos depois do seu pior resultado em 28 anos nos Jogos: a queda nas quartas de final na edição do Rio de Janeiro.

Ainda assim, o Brasil se despede do Japão com a boa campanha de sete vitórias e apenas uma derrota, contra os EUA.

Ala do Patriota perde recurso e já descarta filiação de Bolsonaro

 

BRASÍLIA - A filiação do presidente Jair Bolsonaro ao Patriota está cada vez mais distante. O desembargador Rômulo de Araújo Mendes, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, decidiu nesta terça-feira, 3, negar o pedido de Adilson Barroso para voltar ao comando do partido. Apesar de ainda ser passível de recurso, a decisão representa mais uma derrota para a ala que defendia a entrada de Bolsonaro. O presidente negocia agora a ida para o Progressistas, sigla do novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Afastado da presidência do Patriota, Barroso já admite não ter mais a expectativa de filiar Bolsonaro. "Desde aquele tempo que o pessoal fez aquela convenção falsa, não sentei com eles mais (Bolsonaro e aliados)", disse Barroso ao Estadão. "Enquanto não resolver o problema jurídico, não adianta conversar politicamente. Não adianta passar o carrinho na frente dos bois".

O secretário-geral do Patriota, Jorcelino Braga, da ala que resiste à filiação de Bolsonaro, afirmou que as negociações com Bolsonaro deixaram de existir. "Desde que o Adilson foi afastado, não tivemos mais notícias", contou.

Na solicitação à Justiça, Barroso disse que seu afastamento não tem validade porque a reunião que resultou em sua punição não poderia ter sido convocada pelo vice-presidente. A justificativa foi rejeitada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. "Por decorrência lógica, o presidente não teria qualquer interesse em convocar uma convenção para tratar de assuntos referentes à sua própria investigação interna no partido, o que ampara a convocação da Convenção Nacional pelo vice-presidente do partido", escreveu o desembargador Araújo Mendes.

Adilson Barroso foi afastado por 90 dias do comando do Patriota, em 24 de junho. A decisão foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 8 de julho, e o vice-presidente do partido, Ovasco Resende, assumiu a presidência interinamente.

Barroso é a favor da entrada de Bolsonaro no partido e Resende, contra. A articulação do presidente para se filiar ao Patriota e controlar diretórios estratégicos deflagrou uma guerra interna na sigla. O senador Flávio Bolsonaro (RJ) entrou no Patriota em maio, abrindo caminho para a filiação do pai. De lá para cá, porém, a ala do partido contrária a esse movimento foi à Justiça.

O presidente afastado do Patriota já promoveu duas convenções, nas quais tentou buscar apoio para a filiação de Bolsonaro, mas uma ala do partido contestou a validade dos encontros porque delegados da Executiva Nacional foram trocados. A convenção do último dia 24, convocada por Ovasco Resende, hoje presidente interino, foi a terceira, em menos de um mês.

Resende disse ao Estadão que Bolsonaro exigiu o comando dos diretórios do Patriota em São Paulo, Rio e Minas Gerais, os três maiores colégios eleitorais do País. Desde que deixou o PSL, em novembro de 2019, o presidente procura uma sigla para abrigar sua candidatura a um novo mandato, em 2022. Tentou montar o Aliança pelo Brasil, mas a empreitada não deu certo.

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