quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Senado torna lei seca ainda mais rigorosa

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(corrige dia da semana no lead).
Brasília, 9 nov (EFE).- A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira um projeto de lei que torna a lei seca ainda mais rigorosa: a partir de agora, será crime dirigir com qualquer quantidade de álcool no sangue, e além disso, o uso de imagens, exames clínicos e o testemunho passarão a valer como provas.
A lei, de autoria do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), ainda precisa ser aprovada na Câmara dos Deputados. Na versão anterior, o teste do bafômetro tinha que ser realizado para comprovar que o motorista estava alcoolizado.
A proposta do Senado também aumenta as penas para quem beber e dirigir. Os motoristas alcoolizados que provocarem a morte de alguém poderão cumprir penas de dez a 16 anos. Se o acidente provocar lesões gravíssimas, os motoristas estarão sujeitos a detenção de oito a 12 anos. Nos casos de lesão corporal grave, a pena passará a variar de três a oito anos, e as leves, de um a quatro anos. Aqueles que forem pegos apenas dirigindo sob efeito do álcool ficarão sujeitos à lei atual, que prevê de seis meses a três anos de prisão. Atualmente, a taxa de álcool permitida é de seis decigramas de álcool por litro de sangue.
O senador Ricardo Ferraço disse que o Brasil vive uma "epidemia" de violência nas estradas e argumentou que 40% dos acidentes registrados no país estão relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas.
Um levantamento divulgado no dia 4 de novembro pelo Ministério da Saúde mostra que o Brasil registrou no ano passado 40.610 vítimas fatais no trânsito, um aumento de quase 25% em relação ao registrado nove anos antes, em 2002, quando 32.753 morreram. EFE

Seis dos 14 países mais violentos do mundo estão na América Latina

Seis dos 14 países mais violentos do mundo estão na América Latina, revelou a segunda edição do relatório "Carga mundial da violência armada" publicado nesta quinta-feira pela secretaria da Declaração de Genebra sobre Violência Armada e Desenvolvimento, uma iniciativa diplomática lançada em 2008.
"Um quarto de todas as mortes violentas ocorreram em apenas 14 países", assinala o relatório sobre a violência armada e o desenvolvimento cuja primeira edição não dispunha de estatísticas por países.
Seis destes países estão na América Latina: El Salvador, Honduras, Colômbia, Venezuela, Guatemala e Belize. Nestes países, os grupos armados, geralmente vinculados ao tráfico de drogas, provocam estragos, segundo um relatório apresentado nesta quinta-feira, mas que usa estatísticas são de 2009.
"Isso prova que a maioria dos países afeados pelas mortes violentas não estão em guerra", segundo Keith Krause, professor do Instituto de Altos Estudos Internacionais e de Desenvolvimento de Genebra (IUHEID), que participou na elaboração do documento.
Iraque, Jamaica, África do Sul, Sri Lanka, Lesoto, República Centro-africana, Sudão e República Democrática do Congo completam a lista dos 14 países mais violentos.
El Salvador é o país mais violento do mundo com mais de 60 mortes por 100.000 habitantes. Entre 2004 e 2009, proporcionalmente, morreram mais pessoas de forma violenta em El Salvador do que no Iraque, sendo que este último está em segundo lugar dos países mais violentos do mundo, seguido pela Jamaica.
Segundo o relatório, 526.000 pessoas morrem de maneira violenta a cada ano no mundo, mas apenas 55.000 delas perderam a vida em função de um conflito ou devido ao terrorismo, de acordo com o estudo.
Por outra parte, 200.000 pessoas morreram nas zonas de conflito por causas indiretas como a má nutrição ou doenças evitáveis.
"Não houve grandes mudanças nos últimos três anos", assinala Krause.
A Declaração de Genebra foi assinada por mais de uma centena de países. Entre seus promotores, figura o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Esta iniciativa diplomática tem por objetivo apoiar os Estados e a sociedade civil em seus esforços para reduzir de maneira tangível a violência armada até 2015.
Na próxima segunda e terça-feira, em Genebra, será realizada uma conferência ministerial convocada pela Suíça e PNUD para examinar os progressos realizados e "fixar claramente as prioridades".
A presidente da Confederação suíça, Michelin Calmy-Rey, abrirá a conferência.

Essa vai para assessoria de Imprensa e especial ao grande medici cunha hehehe

 

Política 1º discurso: Cássio alfineta Santiago e agradece a PB



Cássio na tribuna do Senado
Cássio na tribuna do Senado
Após ser empossado e com tempo cedido pelo senador Cícero Lucena (PSDB), o senador recém-empossado Cássio Cunha Lima fez seu primeiro discurso no Senado Federal. Ele iniciou o pronunciamento dizendo “mais de que uma ficha limpa, eu tenho uma vida limpa”.
Cássio Cunha Lima disse que ‘hoje venceu a democracia, porque prevaleceu a soberania popular’.
Na tribuna, o senador traçou um perfil de sua trajetória política e agradeceu aos paraibanos e afirmou que chegou o fim “os momentos de sofrimento e as noites de insônia”.
“Agradeço aos paraibanos e familiares pela solidariedade. Espero ser digno, ser confiança da Paraíba e de todos que estão aqui no plenário”, declarou.
O senador Aercio Neves (PSDB-MG) deu as boas vindas a Cássio Cunha Lima e parabenizou o ex-senador Wilson Santiago pelo trabalho desempenhado no Congresso Nacional.
Sobre Santiago, o senador Cássio alfinetou dizendo “que ele deixou o Senado não por decisão da Justiça, mas por decisão soberana do povo que não o elegeu”.

Leia mais: Cássio Cunha Lima é empossado no Senado Federal

Hyldo Pereira

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