12/09/2018 | 16h32min
Boletim médico divulgado na manhã
desta quarta-feira (12) pela equipe médica do hospital Albert Einstein
informou que o candidato JairBolsonaro (PSL) teve a alimentação
oral suspensa momentaneamente devido ao surgimento de uma distensão
abdominal.
Segundo o hospital, essa distensão é um inchaço no abdômen, que ocorre
pelo acúmulo do ar. Trata-se de uma consequência de uma pequena redução nos
movimentos do intestino.
Ele voltou a ter alimentação parenteral (endovenosa) até uma próxima
avaliação, segundo o hospital. Ou seja, vai se alimentar pela
veia. "O estado de saúde do paciente continua estável, sem febre ou
outros sinais de infecção", aponta o boletim.
Ainda segundo o hospital, os exames laboratoriais permanecem
estáveis. O boletim é assinado pelos médicos Antônio Luiz Macedo,
Leandro Echenique e Miguel Cendoroglo.
Desde ontem, Bolsonaro deixou a UTI
(Unidade de Terapia Intensiva), passando para uma unidade de cuidados semi-intensivos. Ele
havia voltado a se alimentar por via oral. A primeira refeição dele,
após o ataque a facada que sofreu, na quinta-feira (6), foi um pão e um
suco.
Segundo uma fonte que estava no hospital pela manhã, Bolsonaro sentiu
"muita dor e náusea" durante a madrugada, além de se incomodar com um
refluxo. Ele tem falado pouco.
Visita de ministro
O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Sérgio
Etchegoyen, fez uma visita discreta ao candidato. Representando o presidente
Michel Temer, o ministro levou solidariedade do governo ao candidato.
Etchegoyen evitou contato com a imprensa e acessou a área do hospital
por uma entrada alternativa. A reportagem questionou o Albert Einstein sobre a
visita, quanto tempo durou e que horas o ministro havia ido embora, mas a única
informação passada foi de que o encontro foi breve.
Bolsonaro está no hospital em São Paulo desde sexta-feira (7),
um dia depois de ter sido submetido a uma cirurgia na Santa Casa de Juiz de
Fora (MG), cidade em que foi esfaqueado.
O candidato deve fazer uma nova cirurgia considerada de grande
porte, ainda sem data para ser realizada. A necessidade de um
novo procedimento cirúrgico já tinha sido anunciada na última quinta-feira
(6), quando o candidato passou pelos primeiros procedimentos em Minas Gerais. O objetivo
é reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia acoplada
provisoriamente ao corpo de Bolsonaro. fonte. http://www.paraiba.com.br/