terça-feira, 13 de junho de 2017

No STF, Robinson e governadores do Nordeste pedem retomada das obras do São Francisco

Robinson destacou que o Rio Grande do Norte tem o agravante de ser o último estado a receber as águas da transposição

Ed Ferreira
Além dos governadores, participaram da reunião o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, e a advogada-geral da União, Grace Mendonça
O governador Robinson Faria tratou da urgência da retomada das obras de transposição do Rio São Francisco, em reunião com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármem Lúcia, na tarde desta terça-feira, 13. No encontro, na sede do órgão em Brasília, o chefe do Executivo Estadual potiguar realçou a situação preocupante causada por quase sete anos seguidos de seca no estado.
“Esta reunião foi muito importante porque sensibilizou a ministra a nos ajudar em relação à questão judicial da transposição. Ela foi muito atenciosa e prometeu o empenho do Supremo para agilizar as demandas junto ao consórcio para a retomada da obra”, afirmou Robinson. O processo licitatório para a contratação da empresa que concluiria a obra foi paralisado por decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, e isso pode provocar um atraso ainda maior na transposição. “Nós ainda temos um agravante: o Rio Grande do Norte será o último estado a receber as águas do Rio São Francisco, e, assim como os outros estados nordestinos, 80% de nossas cidades estão com dificuldade no abastecimento”, acrescentou.
Também participaram do encontro, o Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, e mais dois governadores do Nordeste, Camilo Santana, do Ceará, Ricardo Coutinho, da Paraíba, além do vice-governador de Pernambuco, Raul Henry.
Compensação
Robinson ainda tratou da necessidade de uma compensação para os estados que têm dívida irrelevante com a União. “O Nordeste não deve à União. Nossa dívida no Rio Grande do Norte é a segunda menor do país, então temos que encontrar uma forma de compensar os estados que não foram atendidos nessa rolagem de dívida”.fonte,http://agorarn.com.br/ 

Varejo potiguar Vendas do comércio caem mais 6,8% em abril e acumulam retração de 6,1%

Única notícia boa é que o declínio este ano segue menor que em 2016; no ano passado, em abril, houve queda de 8,4% nas vendas
Divulgação
Vendas do varejo potiguar registraram, em abril, a 22ª queda consecutiva
As vendas do varejo potiguar registraram, em abril, a 22ª queda consecutiva. De acordo com os dados do IBGE divulgados na manhã desta terça-feira, 13, no quarto mês do ano houve queda de 6,8% em relação a abril de 2016. No acumulado do primeiro quadrimestre, a queda já é de 6,1% e quando tomados os doze meses imediatamente anteriores, já é de 8,5%. A única notícia boa é que o declínio este ano segue menor que em 2016. No ano passado, em abril, houve queda de 8,4% nas vendas e no primeiro quadrimestre foram – 9,75%.
“O fato de estarmos caindo menos este ano que no ano passado não é, necessariamente, um motivo para comemorarmos. Primeiro porque a comparação é favorável a 2017, uma vez que o número deste ano, em relação ao ano passado parte de uma base de comparação muito baixa (uma queda de 8,4% em abril/16). Segundo porque a retração deste ano é muito aguda. Foram quase 7% de queda no mês e no acumulado do quadrimestre mais de 6% É muito. O nosso setor tem cada vez mais dificuldades para manter o seu dia a dia e o reflexo disso já pode ser sentido claramente na queda, vertiginosa, do nosso potencial de geração de emprego e renda”, afirma o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado, Marcelo Queiroz.
Por setores, os principais destaque negativos em abril foram Veículos e Autopeças (-12%) e Combustíveis e Lubrificantes (-4,2%). Na outra ponta, o setor de Tecidos e Vestuário (+10,8%), Equipamento de Escritório e Informática (+4,5%) e Supermercados e Hipermercados (+4%), conseguiram emplacar desempenhos positivos.
O presidente da Fecomércio destaca que os setores que conseguiram registrar alta de vendas no mês surfaram mais uma vez (a exemplo do que aconteceu em março) na onda dos recursos liberados das contas inativas do FGTS.
“Estes recursos representam, para o RN, cerca de R$ 200 milhões até julho. Um dinheiro novo, circulando e do qual, boa parte vai mesmo para o consumo. Os segmentos que tiveram alta certamente estão ligados a este consumo pontual”, diz Queiroz.
Quadros complementares
INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: PMC – Abril 2017
ATIVIDADES MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIOR ACUMULADO
Taxa de Variação (%) Taxa de Variação (%)
FEV MAR ABR NO ANO 12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2) -3,7 -3,2 1,9 -1,6 -4,6
1 – Combustíveis e lubrificantes -8,5 -2,2 -4,2 -5,2 -7,8
2 – Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo -0,7 -7,0 3,5 -1,0 -2,4
2.1 – Super e hipermercados -0,2 -8,0 4,0 -0,9 -2,3
3 – Tecidos, vest. e calçados 3,6 11,6 10,8 6,3 -5,9
4 – Móveis e eletrodomésticos -6,0 10,5 -0,1 2,2 -7,1
4.1 – Móveis -25,3 -13,6 -5,0 -19,3 -14,2
4.2 – Eletrodomésticos -8,4 8,5 0,0 0,5 -7,4
5 – Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria -5,1 -1,7 -3,2 -3,0 -3,5
6 – Livros, jornais, rev. e papelaria -7,0 5,3 -3,2 -4,8 -12,2
7 – Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação -14,0 -12,3 4,5 -7,7 -9,4
8 – Outros arts. de uso pessoal e doméstico -7,7 -5,3 3,4 -3,1 -6,7
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3) -4,8 -1,9 -0,4 -1,8 -6,3
9 – Veículos e motos, partes e peças -15,0 -5,1 -12,0 -8,8 -12,6
10- Material de construção -2,0 9,6 -1,3 2,9 -5,2
Comércio Varejista Ampliado – Fonte IBGE
Mês 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Janeiro 14,60% 2,80% 7,60% 6,60% 1,90% -12,4% -5,0%
Fevereiro 13,40% -1,00% 6,20% 10,20% -5,50% -7,70% -6,9%
Março -9,40% 7,40% 13,20% -5,20% 7,10% -10,5% -5,8%
Abril 7,80% 1,40% 16,80% 4,40% -5,90% -8,4% -6,8%
Maio 11,10% 6,90% 10,30% 4,90% -9,40% -11,6%
Junho 7,80% 13,60% 2,10% -1,70% 1,20% -11,2%
SEMESTRE 7,55% 5,18% 9,37% 3,20% -1,90% -10,3%
Julho 6,20% 9,40% 10,10% -1,80% -3,40% -13,2%
Agosto 9,60% 11,50% 6,30% -3,60% -5,50% -9,5%
Setembro 3,70% 5,80% 11,20% 3,10% -11,1% -9,5%
Outubro -0,10% 14,60% 7,30% 2,20% -9,4% -12,1%
Novembro 1,90% 9,90% 10,00% 5,00% -12,3% -5,8%
Dezembro 4,00% 7,50% 5,90% 2,70% -14% -4,8%
NO ANO 5,50% 7,60% 8,80% 2,20% -5,90% -9,7% -6,1%
Primeiro quadrimestre 2016: – 9,75%  fonte,  http://agorarn.com.br

'Galinha aqui não canta': Alcimar Monteiro ataca Marília Mendonça sobre Sertanejo no São João

13/06/2017 | 11h51min


Após a declaração da cantora Marília Mendonça, durante show em Pernambuco neste fim de semana, de que "vai ter sertanejo no São João, sim", em referência às críticas de Elba Ramalho e outros músicos sobre uma suposta invasão dos sertanejos e da falta de representatividade dos ritmos tradicionais nas festas do Nordeste, o músico Alcymar Monteiro divulgou um áudio com duras críticas à cantora goiana. Marília rebateu a polêmica que surgiu após a divulgação das grades dos principais polos juninos da região.
O forrozeiro, por outro lado, se demonstrou irritado com a colocação da artista. "Por favor, ponha a sua mão na consciência, você vem lá de Goiás invadir nossa praia. Agora vê se a gente canta lá no teu Goiás. Vocês não deixam. É horrível, não gosto, é de mau gosto, não tem nada a ver, querem acabar com nossas tradições. Vão se danar e deixem a gente em paz", disparou.

No áudio, divulgado pelo próprio músico em um grupo do WhatsApp composto por dezenas de representantes do forró, Alcymar chama o trabalho dela de "breganejo horroroso" e "porcaria". "Essa senhora não tem autoridade para falar nada. Como é que ela vem falar que aqui é lugar de sertanejo? Isso é um 'breganejo' horroroso pra cachaceiro, pra quem não tem identidade", diz em trecho. "Não venha dizer que essa porcaria que você canta é sertanejo, que isso é 'breganejo'", critica, citando Tonico e Tinoco e Pena Branca e Xavantinho.


Em entrevista ao Viver, Alcymar disse que a entendeu a fala de Marília Mendonça como uma provocação a Elba Ramalho e aos demais artistas que lutam para garantir o espaço do forró nas programações e confessa que ficou bastante incomodado. "Irritado porque estamos no meio de uma luta pela preservação da nossa cultura (com a campanha Devolva Nosso São João). Ela veio falar mal de Elba, não de uma forma direta, nas estrelinhas, e isso me irritou. Eu achei que era importante responder e dizer que o São João não é uma festa deles, é uma festa nossa", defendeu o artista. "Ela não tem direito de vir na nossa terra para nos humilhar. Essa gente vem para cá para tripudiar com quem está na luta pelo autêntico forró pé-de-serra. A gente não está pedindo show, mas pela representatividade da nossa cultura", afirmou.


Em um dos trechos mais incisivos da gravação, Alcymar avisou que iria "baixar o nível" e disparou: "Não venha aqui no nosso terreiro cantar de galo não, viu? Aqui quem canta de galo é galo, galinha aqui não canta não. Entendeu bem? Tá certo? Vá cantar noutro terreiro, deixa a gente em paz". Sobre essa frase, ele argumenta não ter chamado a cantora de "galinha" no sentido perjorativo e machista da palavra, mas como um reforço de que não teria espaço para a música dela em terras nordestinas. Os "galos", citados no áudio, seriam nomes como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Zé Ramalho "e toda essa gente que representa muito bem a nossa cultura".


Para Alcymar, a luta não é apenas pelo espaço nos palcos, mas pela garantia de preservação de "tudo o que caracterize a cultura do povo nordestino", como a gastronomia e vocabulário. "Cada povo tem sua cultura, sua maneira de ser, seu 'linguajar'. Eu duvido que ela entenda o que significa pra gente o 'oxente', 'vixe Maria', 'pro  mode que'", exemplifica. "Vê se a gente canta em Barretos ou no Vila Mix! Eu tenho um recado para eles: como dizia Putativa do Assará, em um de seus poemas, 'cante lá, que eu canto cá'", continuou.


Questionado sobre o porquê de excluir artistas do que chamou de música "aculturada", ele, mais uma vez, é incisivo: "Na minha concepção, não pode ter sertanejo aqui. A trilha sonora do São João é o forró criado por Luiz Gonzaga, são as sanfonas, triângulos e zabumbas. Aquilo que ela canta, ideologicamente, não existe. É uma música 'americanalhada', com uma letra vulgar e melodia trivial, feita com o propósito de incutir na novas gerações que isso é bonito. Existe música boa e música ruim, e essa é ruim. Uma música que ninguém sabe de onde veio fonte,    .paraiba.com.br".

NOVA CRUZ/RN Homem é encontrado em matagal depois de ser torturado, baleado e ter olhos arrancados em João Pessoa

13/06/2017 | 10h08min

Um homem, de aparentemente 60 anos, identificado apenas como José, foi encontrado caído dentro de um matagal em uma estrada que liga o Presidente Médici à Comunidade do Taipa, no bairro Costa e Silva, em João Pessoa, na manhã desta terça-feira (13).
Ele foi vítima de agressão, tortura, teve seus olhos arrancados, além de ter sido baleado duas vez, no braço e nas costas.
Moradores da região encontraram o homem e avisaram a polícia. Ao chegar no local, os policiais solicitaram uma ambulância do SAMU que fez o transporte até o Hospital de Trauma.
Ninguém soube dizer de que maneira o fato aconteceu e a vítima, em choque, não conseguiu falar nada.
De acordo com o Hospital de Trauma, o homem estava sem nenhuma identificação e seu estado de saúde é grave.
Mais informações no programa Cidade em Ação da TV Arapuan a partir das 12h. fonte,  paraiba.com.br

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