sábado, 19 de novembro de 2011

Nasa capta movimento nas dunas de Marte

Washington, 17 nov (EFE).- As dunas de Marte são muito mais dinâmicas do que se imaginava e chegam a se deslocar vários metros, segundo constataram um grupo de cientistas da Nasa (agência espacial americana) graças às imagens da sonda de reconhecimento MRO que orbita o Planeta Vermelho e que foram divulgadas nesta quinta-feira.


"Estamos acostumados a pensar que a areia em Marte é relativamente imóvel, por isso estas novas observações estão mudando nossa perspectiva", afirmou Nathan Bridges, cientista do Laboratório de Física da Universidade Johns Hopkins, em Maryland.

Segundo Bridges, que publicou suas descobertas na revista "Geology", ou Marte tem mais rajadas do que se pensava "ou os ventos são capazes de transportar mais areia".

Em Marte, apenas ventos de 130 km/h podem movimentar essas partículas. (Imagem: Nasa)

A superposição das imagens detectadas pela sonda mostra claramente o movimento das dunas, algo que contrasta com as teorias científicas de apenas uma década atrás que apontavam que estas não se movimentavam ou faziam em um ritmo tão lento que não se podia detectar.

A sonda Mars Reconnaisance Orbiter (MRO), lançada em 2005, e as imagens captadas pela câmera de alta resolução HiRISE, permitiram documentar o movimento anual de uma dúzia de dunas e outras formações em todo o planeta.

A duna mostra alterações significativas entre imagens tiradas em 25 de junho de 2008 e 21 de maio de 2010. (Imagem: …

A atmosfera de Marte é muito tênue e por isso são necessários ventos muito fortes mesmo que para movimentar um grão de areia. De acordo com os cálculos, apenas ventos de 130 km/h podem movimentar essas pequenas partículas que na Terra se deslocariam com ventos de 16 km/h.

Os cientistas declararam que não registraram movimento em todas as dunas observadas, mas destacaram que esta descoberta ressalta a importância da vigilância a longo prazo em alta resolução.     deu no EFE
Em Marte, apenas ventos de 130 km/h podem movimentar essas partículas. (Imagem: Nasa)

Revistas trazem denúncias contra Agnelo Queiroz

São Paulo, 29 - Revistas semanais trazem nas edições deste fim de semana reportagens nas quais apontam que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, estaria envolvido num esquema para desvio de dinheiro público do Ministério do Esporte. Agnelo foi ministro do Esporte de 2003 a 2006 e foi superior do ex-ministro Orlando Silva, que era seu secretário executivo na pasta.
A revista IstoÉ aponta que teve acesso a um vídeo, no qual está gravado o depoimento de Geraldo Nascimento de Andrade a respeito do esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, para ONGs. Andrade era laranja de empresas fantasmas, motorista e responsável por arrecadar recursos por quatro anos para um grupo suspeito de corrupção. "O cabeça dessa quadrilha era o Agnelo, porque ele liberava o dinheiro", comentou. O depoimento junto com outros documentos formou um conjunto de informações que deu origem a duas denúncias recebidas pela Justiça Federal e que estão sendo analisadas sobre segredo de Justiça, destacou a publicação.

A revista Época traz detalhes de conversas telefônicas gravadas pela polícia civil do Distrito Federal entre Agnelo Queiroz e o policial militar João Dias, autor de acusações de corrupção contra Orlando Silva que colaboraram para a sua queda do Ministério do Esporte nesta semana. Segundo a publicação, os diálogos grampeados mostraram uma intensa movimentação de Queiroz e Dias para se protegerem de um processo. Dias dirigia duas ONGs e conseguiu R$ 2,9 milhões do programa Segundo Tempo, do Ministério ds Esporte, para viabilizar atividades esportivas a estudantes de escolas públicas. Na gravação, o PM quer ser auxiliado para colaborar num esquema de malversação de dinheiro oficial, diz a revista. A Época ressalta que, nos próximos dias, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deverá receber um processo com nove volumes e quatro apensos, que corre na décima Vara Federal de Brasília. (Equipe AE) deu no estadao

Pistoleiros matam liderança indígena no Mato Grosso do Sul

CAMPO GRANDE (MS). Um grupo de cerca de 40 homens armados atacou ontem um acampamento às margens da rodovia estadual MS-386, que liga Amabai a Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, área de conflito entre indígenas da etnia kaiowá-guarani e fazendeiros. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), testemunhas relataram que o cacique Nísio Gomes, de 59 anos, foi executado na frente de membros da comunidade que lidera, e dois adolescentes e uma criança estariam desaparecidos depois de terem sido vistos caídos no chão. Não se sabe se eles foram baleados e levados pelos criminosos ou se fugiram após o ataque.
De acordo com relato dos indígenas ao Cimi, o ataque ocorreu por volta das 6h30m de ontem. Metade do grupo que atacou os índios usava máscaras.
- Estava terminando a reza quando vi os homens chegando em caminhonetes. Gritei: "Papai, papai tem gente chegando". Ele (o pai) pegou a borduna quando os pistoleiros chegaram gritando "todo mundo no chão, todo mundo no chão" - contou Valmir Cabreira, filho do cacique assassinado.
Cabreira relatou que ainda tentou evitar a morte do pai, mas os criminosos logo começaram a atirar, usando munição de grosso calibre e balas de borracha:
- Acertaram meu pai na cabeça, no peito, no pescoço.
Ele contou ainda que os pistoleiros recolheram o corpo de Nísio e colocaram numa das caminhonetes, levando também dois adolescentes e uma criança de cinco anos.
Segundo Egon Heck, integrante do Cimi na região Sul de Mato Grosso do Sul, os indígenas, que montaram acampamento na região no início deste mês, estão traumatizados. Ele contou que, por onta desse episódio, classificado pelo Cimi como "um massacre", a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos decidiu antecipar a vinda ao Estado, que estava marcada anteriormente para o início de dezembro. agencia o globo

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