sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Comandante do Exército do Governo Lula já foi nomeado e golpe militar fica cada vez mais impossível FONTE: thaisagalvao.com.br

 Alerta para quem ainda acredita que o Exército dará um golpe para Jair Bolsonaro permanecer na presidência da República até quando os radicais bolsonaristas quiserem.

O próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou a nomeação do comandante do Exército do Governo Lula.

O ato com a nomeação do general Júlio César de Arruda já está publicado na edição de hoje, quarta-feira (28) do Diário Oficial da União.

César de Arruda ocupará o posto interinamente a partir da sexta-feira e a nomeação definitiva será assinada por Lula, quando assumir no domingo (1°).

A antecipação da posse do comandante do Exército foi acertada entre o governo Bolsonaro e a equipe do presidente Lula.

A decisão é um recado claro a quem ainda está postado na frente dos quartéis do Exército à espera de um golpe.

A posse antecipada do comandante do Exército do governo Lula impedirá o vazio entre o dia 31, quando termina o governo Bolsonaro, e o dia 1º à tarde quando acontece a posse de Lula e só depois as nomeações da nova equipe, certamente publicadas em uma edição extra do Diário Oficial.

O domingo antes da posse, com o Exército sem comando, estava sendo vista como uma oportunidade para o bolsonarismo desenfreado.

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Enquanto Bolsonaro antecipava nomeação do comandante do Exército do governo Lula, bolsonaristas em Natal alimentavam a ideia de que o presidente seguiria no cargo até 2026 FONTE: thaisagalvao.com.br

 Os bolsonaristas natalenses que permanecem na frente do quartel do Exercito - o 16 RI - segue acreditando que o presidente Lula não vai assumir a presidência da República e que Jair Bolsonaro, o quase ex, se manterá no cargo nos próximos quatro anos.

Na noite desta terça-feira (27), com discursos transmitidos por carro de som, dava para se ouvir um militante falando que Bolsonaro já havia assinado um decreto garantindo sua permanência no mandato ate 2026, que Lula não iria subir a rampa e que o Exército não permitiria que o presidente eleito subisse a rampa do Palácio do Planalto.

Enquanto isso o Diário Oficial da União aguardava só a hora de sua divulgação na internet, com a nomeação antecipada do comandante do Exército do governo Lula, o general Júlio César de Arruda.

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Auxiliar de Bolsonaro que perderá o cargo a partir de sábado (31) fala das crises da família ‘modelo’ e diz que Michelle é uma “falsa crente FONTE: thaisagalvao.com.br

 Assessores de poderosos da política sempre são fiéis porque estão no contexto do poder. Mas é natural, e isso não é 'privilégio' do ainda presidente Jair Bolsonaro, que quando esse poder desce pelo ralo, esses assessores jogam junto a tal fidelidade.

E se no final do jogo eles não são ouvidos ou beneficiados, sai de baixo. Falam mesmo.

Isso acontece no Palácio do Planalto ou na Prefeitura de Natal, tudo igual.

Bolsonaro escolheu 8 auxiliares próximos para beneficiar com um cargo para sempre, como nomeados para assessorar o eterno ex-presidente.

Só serão exonerados se não rezarem mais na cartilha de Bolsonaro. Três deles, inclusive, embarcarão com o quase ex-presidente para temporada indefinida nos Estados Unidos.

Fora dos futuros auxiliares de Bolsonaro, um "até agora" fiel ao presidente, abriu o bocão.

Falou das crises familiares envolvendo sempre a quase ex-primeira-dama a quem chamou de "falsa crente".

Nenhuma novidade para o Blog que sempre apontou um "deus" criado pela família Bolsonaro para servir só a eles.

O tal do bordão 'deus, pátria, família', foi pro espaço.

Deus - o exclusivo dos bolsonaros nunca existiu, e o verdadeiro entendeu que a vida não se resume a Jair, Carluxo, Flávio, Eduardo e Michelle...

Pátria - Bolsonaro acaba de abandonar, sequer passará a faixa para seu sucessor.

Família - só rindo...

Leia a reportagem abaixo.


Da coluna de Rodrigo Rangel no portal Metropoles:

“Teimosa”, “medíocre”, “falsa crente”: os petardos de um auxiliar de Bolsonaro contra Michelle

O fim do mandato destampou no entorno presidencial mágoas profundas que até há pouco eram quase segredo de Estado

Rodrigo Rangel

A esperada viagem de Jair Bolsonaro para os Estados Unidos às vésperas do fim do mandato destampou um pote cheio de cobras e lagartos que até há pouco estava hermeticamente lacrado no gabinete presidencial.

Em conversas registradas pela coluna, um auxiliar próximo do presidente conhecido por falar pouco e por sua lealdade ao chefe disparou impropérios que alcançam até a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, chamada de “equivocada”, “teimosa”, “melindrada”, “má companheira”, “medíocre” e “falsa crente”.

Há mais adjetivos, alguns impublicáveis, e eles são dirigidos ainda ao pequeno grupo de militares que servem a Bolsonaro como estafetas de luxo - a turma é a mesma que vai acompanhá-lo na temporada americana.

Os motivos dos petardos são diversos. Vão desde o processo de convencimento que levou à decisão do presidente de viajar até a opção de Michelle por não acompanhá-lo.

Até esta terça-feira, a ainda primeira-dama estava decidida a não embarcar, embora na sexta passada ela tenha ido, discretamente, à seção consular da embaixada dos Estados Unidos em Brasília para tratar de seu visto americano.

“Viagem sem passagem de volta”

“É, por enquanto, uma viagem só de ida, sem passagem de volta. Ele tomou a decisão (de viajar para os Estados Unidos) baseado em teorias da conspiração desse grupo de militares que fica buzinando no ouvido dele 24 horas por dia, sete dias por semana”, diz o interlocutor, muito próximo do presidente. Para ele, Bolsonaro está errando ao deixar o Brasil agora porque passará a impressão de que está fugindo.

Os militares a que se refere o auxiliar são amigos que Jair Bolsonaro pôs no Palácio do Planalto como seus assessores especiais: o sargento da PM do Rio de Janeiro Max Guilherme de Moura, o capitão da reserva do Exército Sérgio Rocha Cordeiro, o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara e o tenente do Exército Mosart Aragão Pereira.

Max Guilherme, Cordeiro e Câmara devem acompanhar Bolsonaro na viagem. O trio está na lista de oito que ele acabou de nomear para assessorá-lo a partir do dia 1º, na cota de funcionários bancados pelos cofres públicos a que ex-presidentes da República têm direito.

Medo de ser preso

“Esse grupo pilhou o presidente dizendo que se ele ficasse no Brasil teria o passaporte retido a partir do dia 1º de janeiro e, depois, seria preso. E ele acreditou”, afirma o interlocutor, conhecedor de alguns dos segredos mais bem guardados do Planalto no atual mandato presidencial.

“Esses caras são uns medíocres, despreparados. Só que são mais ouvidos do que outros assessores porque passam dia e noite ao lado dele. Se metem em tudo. Por estarem mais perto, conseguem convencê-lo.”

Avião da FAB e casa de fazendeiro

Nesta terça, estava tudo quase pronto para a viagem, que será feita em um jato da Força Aérea Brasileira, muito provavelmente o Airbus presidencial.

Bolsonaro se valerá do fato de ainda estar no cargo para voar em um dos aviões da frota oficial, que irá deixá-lo nos Estados Unidos e em seguida retornará ao Brasil. Uma equipe precursora já havia viajado para preparar a chegada do presidente.

Nos últimos dias, circulou a notícia de que ele se hospedaria no complexo de Donald Trump em Mar-a-Lago. Auxiliares palacianos, porém, garantiram à coluna que o destino será outro, também na Flórida: um condomínio de brasileiros na cidade de Orlando.

A casa preparada para receber Bolsonaro foi cedida por um apoiador, um fazendeiro. A data exata da partida para os Estados Unidos ainda não estava 100% definida. Embora o noticiário desse como certo que seria nesta quarta, uma fonte a par da programação disse que provavelmente o embarque se dará na sexta.

Os impropérios contra Michelle

A iminência do fim do mandato tem levado auxiliares tidos como ultraleais a Bolsonaro a desabafarem de maneira inesperada. Por virem de onde vêm, são desabafos um tanto surpreendentes, inimagináveis até há pouco. Nessa onda, sobrou — e sobrou feio — para Michelle.

Falando em off à coluna nesta terça, o mesmo interlocutor íntimo do presidente disparou um conjunto de impropérios contra a primeira-dama ao responder por que ela não pretende acompanhar Jair Bolsonaro na viagem aos Estados Unidos.

“Patético. Ela não vai porque não quer ir, porque não é e nunca foi companheira. É uma teimosa, equivocada, melindrada, medíocre. Nos momentos mais importantes, ela não quis ajudar”, diz. “Ela sempre agiu para separar o presidente dos filhos. Por várias vezes, quando precisamos, ela não se dispôs a contribuir com o governo. Na pandemia, por exemplo, surgiu a ideia de ela entregar respiradores, de visitar hospitais, mas ela não topou, mesmo sabendo que isso era importante (para Bolsonaro).”

“É uma pessoa má”

Esse mesmo auxiliar, que esteve muito perto do clã presidencial desde o início do mandato, diz que Bolsonaro queria muito que Michelle o acompanhasse na viagem de agora aos Estados Unidos, mas ela vinha batendo o pé em sentido contrário - a decisão era tida como algo passível de mudança em cima da hora, mas até aquele instante prevalecia a vontade dela de não embarcar.

“Seria bom que ela fosse, e que a filha deles (Laura, de 12 anos) também fosse. É a primeira viagem para fora depois da derrota, e é um momento importante para ele. Mas a Michelle se nega. Ela não é nada disso que tenta mostrar ao público. É uma pessoa má, uma falsa crente”, fuzila o mesmo auxiliar do presidente, num tom algumas vezes acima do habitual.

Confusões familiares

Na mesma toada, o auxiliar faz inconfidências sobre as confusões do clã. Conta que, na reta final da campanha, Michelle teve mais um grave entrevero com Carlos Bolsonaro, o filho 02 do presidente. Graças a esse quiproquó, diz, Jair Bolsonaro foi psicologicamente abalado para o último debate antes do segundo turno, o que teria interferido em seu desempenho.

“Ele estava preparado para o debate. Tinha sido municiado com boas informações para se sair bem. Mas por causa dessa confusão, chegou abalado, e por culpa dela.”

O graduado interlocutor presidencial, cuja identidade está preservada a pedido, diz mais. Afirma que, mesmo sabendo do plano de Bolsonaro de passar um tempo nos Estados Unidos, Michelle queria mesmo era resolver a própria vida por aqui, e o pressionou a alugar ou comprar uma casa para ela e Laura viverem em Brasília. Foi por insistência da primeira-dama, diz, que o presidente mandou que assessores buscassem um imóvel na região do Lago Sul, de preferência em um condomínio fechado. “Talvez estejamos diante do capítulo final do relacionamento, que já vinha muito mal há um tempo”, arrisca.

As crises de Bolsonaro, ao que tudo indica, estarão bem longe de terminar junto com seu mandato - esteja ele onde estiver.

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Isenção de ICMS sobre o diesel para empresas de transporte continua até março no RN FONTE: thaisagalvao.com.br

 O Governo do RN prorrogou por 90 dias a vigência do decreto que desonera o ICMS sobre o óleo diesel às empresas de transporte de passageiros nos sistemas metropolitano e intermunicipal rodoviário. Em reunião na tarde desta quarta-feira (28) entre o secretário de Tributação Cadu Xavier com representantes do DER-RN, e das entidades do setor de transporte, houve consenso quanto à prorrogação do decreto que está em vigor desde 1º de janeiro deste ano, com validade até o dia 31 deste mês.

Pelo decreto em vigor, os sistemas metropolitano e intermunicipal rodoviário têm desoneração de 100% e 80% sobre o ICMS do óleo diesel, respectivamente. Por orientação da governadora Fátima Bezerra, o secretário Carlos Eduardo Xavier (SET-RN) e a diretora-geral do DER-RN, Natécia Nunes, receberam os representantes das entidades do setor para discutir alternativas que possam reduzir o impacto de um eventual aumento de tarifa para o usuário dos sistemas de transporte. As entidades protocolaram uma solicitação de reajuste das tarifas junto ao DER-RN nesta quarta-feira.

As entidades afirmam que desde 2018 não ocorre reajuste tarifário, situação agravada em função das recorrentes altas no preço do diesel. O Governo do Estado concedeu, em junho de 2020, desoneração de 50% sobre o ICMS do combustível para os dois sistemas de transporte e em janeiro deste ano ampliou essa desoneração, chegando a 100%. Mas, na ocasião, um dos compromissos firmados com o setor foi para que não ocorresse reajuste tarifário.

A partir da reunião, os empresários concordaram em realizar um estudo interno e levar ao DER-RN a planilha de custos para que o Departamento possa analisar os dados e avaliar os cenários de negociação que possam resultar em menor impacto possível ao usuário do sistema. Uma próxima reunião está prevista para janeiro do próximo ano.

 

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Comentário na TV: o secretariado de Fátima e os cargos federais sob o comando da governadora FONTE: thaisagalvao.com.br

 A Secretaria de Educação é cota pessoal da governadora.

Não procede que o nome da futura secretária Socorro Batista foi inficada pelo deputado federal eleito Fernando Mineiro.

O PT não comporá secretariado porque pela 1ª vez terá assento completo no Colégio de Líderes da Assembleia; MDB do vice Walter Alves forte, trem descarrilhado na CBTU e cargos do partido de Agripino sob comando de Fátima Bezerra.

O desenho do novo governo do RN foi tema do meu comentário de hoje no Jornal do Dia da TV Ponta Negra.

 

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