terça-feira, 4 de maio de 2021

Governo começa a distribuir hoje lote de 1 milhão de vacinas da Pfizer

Governo começa a distribuir hoje lote de 1 milhão de vacinas da Pfizer

Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde começa a distribuir nesta segunda-feira (3), 1 milhão de doses da vacina da Pfizer/BioNTech aos 26 estados do país e ao Distrito Federal. A distribuição começa após pedido de estados e municípios, que solicitaram mais tempo para organizar o armazenamento do imunizante, que precisa ser mantido em temperaturas baixas.


No total, a pasta recebeu 1 milhão de doses na última quinta (29). Nesta remessa, serão enviadas 499,5 mil doses para a primeira aplicação, divididas de forma proporcional e igualitária entre todos os estados e Distrito Federal. As doses para a segunda aplicação serão distribuídas nas próximas semanas.


De acordo com o ministério, a vacina da Pfizer está sendo destinada para vacinação de pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, e pessoas com deficiência permanente. A comprovação das comorbidades pode ser realizada com exames, receitas, relatório ou prescrição médica, entre outros.

 


A logística de distribuição das vacinas da Pfizer foi montada levando em conta as suas condições de armazenamento, que difere dos demais insumos já adquiridos e distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


No Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, as doses estão armazenadas a uma temperatura de -90 graus Celsius (°C) a -60°C. Ao serem enviados aos estados, os imunizantes estarão expostos a temperatura de -20°C. Nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de 2ºC a 8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias.


Por causa dessas particularidades, o Ministério da Saúde orienta que, neste momento, a vacinação com o imunizante se restrinja às 26 capitais brasileiras e ao Distrito Federal, de forma a evitar prejuízos e garantir o esquema vacinal de 12 semanas entre uma dose e outra.


Doses distribuídas


De acordo com nota do ministério distribuída hoje, a campanha de vacinação contra a covid-19, que começou em 18 de janeiro já distribuiu cerca de 70 milhões de doses, incluindo este lote da Pfizer, alcançando aproximadamente 43,7 milhões de brasileiros.

 

Três em cada quatro brasileiros perderam alguém para a covid-19, indica levantamento

Três em cada quatro brasileiros perderam alguém para a covid-19, indicou um levantamento divulgado hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Entre aqueles que conhecem alguém que morreu na pandemia, 53% disseram ter perdido um amigo, 25% um parente que mora em outra residência e 15% um colega de trabalho.

Os porcentuais, que fazem parte da pesquisa “Os brasileiros, a pandemia e o consumo”, divulgado hoje pela CNI, são indícios do impacto da pandemia do novo coronavírus sobre as famílias brasileiras. Até a noite de ontem, mais de 407 mil pessoas já haviam morrido de covid-19 no País, conforme dados compilados pelo consórcio dos veículos de imprensa, formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL.

O levantamento da CNI, realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, mostra que 75% dos brasileiros conhecem alguém que já morreu de covid-19. Foram entrevistadas 2.010 pessoas com mais de 16 anos, nas 27 unidades da Federação, entre os dias 16 e 20 de abril. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos porcentuais, com intervalo de confiança de 95%.

A pesquisa mostrou ainda que 56% da população brasileira possui atualmente um medo “muito grande” ou “grande” da covid-19. O porcentual sugere um aumento das preocupações, na esteira da segunda onda da pandemia neste ano de 2021. Em julho do ano passado, quando outro levantamento foi realizado, este porcentual era de 47%.

Entre 22% da população o medo atual da pandemia é classificado como “médio” e 9% o qualifica como “pequeno” ou “muito pequeno”. Em julho de 2020, 29% das pessoas diziam que o medo da pandemia era “médio” e 10% que era “pequeno” ou “muito pequeno”.

A relação dos brasileiros com a pandemia traz impactos diretos para a atividade econômica. Por meio de nota à imprensa, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, defendeu que “enquanto não houver uma vacinação em massa, a pandemia será motivo de grande preocupação para a população e continuará afetando o funcionamento das empresas, dificultando a esperada retomada da economia”.

Conforme o consórcio de imprensa, 31.875.681 pessoas haviam recebido pelo menos a primeira dose de vacina contra a covid-19 até o último domingo, 2. O número corresponde a apenas 15,05% da população brasileira. Na prática, de cada 20 brasileiros, somente 3 já receberam uma dose da vacina. O porcentual de quem já recebeu as duas doses é de apenas 7,49% da população.

Neste cenário, a pesquisa da CNI mostrou que 89% dos brasileiros consideram a pandemia no Brasil “muito grave” ou “grave”. Outros 6% a classificam como “mais ou menos grave”, enquanto apenas 10% dos brasileiros a tratam como “pouco grave” ou “nada grave”. Em julho de 2020, 84% das pessoas consideravam a pandemia “muito grave” ou “grave”.

fonte,  ESTADÃO

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Vacinas Rio Grande do Norte recebe vacinas da AstraZeneca e Pfizer

 

Rio Grande do Norte recebe vacinas da AstraZeneca e Pfizer

Foto: Raiane Miranda

O Rio Grande do Norte recebeu nesta segunda-feira (3), um novo lote de vacinas contra Covid-19. De acordo com dados do governo, são 108.770 doses de vacinas, sendo 101.750 doses da AstraZeneca e 7.020 doses da Pfizer.


De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina da Pfizer está sendo destinada para vacinação de pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, e pessoas com deficiência permanente. A comprovação das comorbidades pode ser realizada com exames, receitas, relatório ou prescrição médica, entre outros.

 Por causa dessas particularidades, o Ministério da Saúde orienta que, neste momento, a vacinação com o imunizante se restrinja às capitais brasileiras e ao Distrito Federal, de forma a evitar prejuízos e garantir o esquema vacinal de 12 semanas entre uma dose e outra.


Já as doses da AstraZeneca devem ser distribuídas aos 167 municípios do Rio Grande do Norte.

 

População Ministro diz que é possível vacinar toda população brasileira em 2021

 

Ministro diz que é possível vacinar toda população brasileira em 2021

Foto: Reprodução

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (3) que o governo tem como prioridade a vacinação e como horizonte imunizar toda a população contra o coronavírus ainda em 2021. “Estamos muito entusiasmados com a perspectiva de vacinar toda a nossa população até o final do ano. Isso é plausível”, enfatizou ao participar de um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).


Segundo ele, o governo tem buscado ampliar a vacinação, mas enfrenta a falta de doses que afeta todo o mundo. “Não temos doses de vacinas suficientes, isso não é só um problema do Brasil, é um problema do mundo inteiro”, ressaltou após dizer que já foram contratadas mais de 530 milhões de doses de imunizantes.

Além da vacinação, Queiroga disse que deve ser ampliada a testagem e o uso de protocolos sem medicamentos, como as máscaras, nos próximos meses. De acordo com o ministro, as medidas são necessárias para promover a reabertura da economia que enfrenta diversas restrições devido as quarentenas para evitar a disseminação do vírus. “Não há como o governo continuar através de auxílios emergenciais segurando a nossa população. Sem desmerecer o auxílio emergencial que no ano passado foi a mais potente política social praticada no mundo contra a covid-19”.


O ministro disse que devido aos cortes até mesmo o atual orçamento destinado à saúde “é insuficiente para cumprir todas as necessidades”. No entanto, Queiroga disse que já busca tais recursos com a área econômica. “O ministro Paulo Guedes já me assegurou que serão feitos as modificações necessárias [no orçamento] para que não falte dinheiro para a assistência à saúde”, acrescentou.

 

Detran retoma atendimento presencial de Registro de Veículos em Natal e Mossoró

Foto: Divulgação

O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) abre, a partir desta segunda-feira (03), o setor de Registro de Veículos em Natal (sede administrativa) e em Mossoró para atendimento ao público de maneira gradual. Nesse primeiro momento, os serviços retomados nos dois polos de atendimento presencial compreendem a transferência de propriedade de veículo, primeiro emplacamento, reposição de placas veicular, mudança de característica de automóveis, abertura de processo com vistoria já realizada e vistoria de transporte escolar.

O coordenador de Registro de Veículos do Detran, Carlos Silvestre, alertou que todos os serviços presenciais oferecidos em Natal e Mossoró devem ser agendados, pois somente assim o cidadão poderá garantir o atendimento. A medida visa controlar e organizar o fluxo de pessoas dentro do Órgão no intuito de evitar aglomerações, seguindo rigorosamente as regras de prevenção e combate ao novo coronavírus determinadas pelas autoridades sanitárias.

Os agendamentos devem ser realizados no endereço online no site do Detran (www.detran.rn.gov.br). Na primeira página, o usuário vai no ícone Agendamentos e seleciona o serviço desejado. Na opção Veículos, estão disponíveis “Abertura de processos”, “Liberação de Veículos Apreendido”, “Vistoria”, entre outros. O usuário seleciona e serviço desejado e, dentro das opções disponíveis, escolhe dia e horário para realizar.

Um ponto importante é que para entrar nas unidades do Detran em Natal e Mossoró, os usuários precisam levar o comprovante do agendamento e utilizar máscara de proteção facial. Somente será permitido o acesso de uma pessoa por veículo e a entrada nas dependências do Detran só será liberada 30 minutos antes do horário marcado para o serviço, a fim de evitar aglomeração de pessoas no espaço físico do órgão.

A retomada dos serviços presenciais do Detran também abrange a Coordenadoria de Habilitação de Condutores que desde a semana passada atender em Natal (sede administrativa) e Mossoró. Outra medida tomada pela Direção do Órgão, dessa vez no sentido de beneficiar os cidadãos do interior do Estado, foi a retomada dos testes práticos itinerantes de habilitação de condutores, que são aqueles que vão aos municípios para serem aplicados.

 

Utilidade Pública

 

Proporção de mortes de idosos com 80 anos ou mais caiu pela metade no Brasil após o início da vacinação contra a covid-19, diz estudo

 

Foto: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

A proporção de mortes de idosos com 80 anos ou mais caiu pela metade no Brasil após o início da vacinação contra a covid-19. Os dados fazem parte de um estudo liderado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O percentual médio de vítimas dessa faixa etária era de 25% a 30% em 2020 e passou para 13% no final de abril. Quando teve início a imunização, em janeiro de 2021, o percentual era de 28%.

De acordo com o Cesar Victora, epidemiologista e líder da pesquisa, outros estudos já demonstraram a associação entre a vacinação e a queda nas internações e nas mortes, por exemplo a partir dos dados da população de Israel. A novidade desta análise é que o mesmo se confirma em um cenário com predominância da variante P1. Em Israel, a imunização alcança mais de 55% da população, segundo dados da plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford.

A pesquisa liderada pela UFPel indica que pelo menos 13,8 mil mortes de brasileiros com 80 anos ou mais em um intervalo de oito semanas foram evitadas. O país registra 407.639 mortes por covid-19, conforme atualização do Ministério da Saúde divulgada nesse domingo (2). Em 24 horas, foram 1.202 novas mortes. A aplicação da primeira dose alcança cerca de 14% dos brasileiros; e 6,5% receberam as duas doses.

Os dados utilizados na análise foram disponibilizados pelo Ministério da Saúde e referem-se ao período de 3 de janeiro a 22 de abril. Nessas datas, 171.454 pessoas morreram pelo novo coronavírus no Brasil.

No começo de 2021, a taxa de mortalidade entre pessoas de 80 anos ou mais era 13,7 vezes maior do que para pessoas com zero a 79 anos. De acordo com o estudo, essa relação caiu para 6,9 vezes no início de abril.

As estimativas dos pesquisadores apontam que, com a nova cepa, se o número de mortes entre os mais idosos tivesse continuado no mesmo ritmo observado para grupos etários mais jovens, seriam esperadas quase 48 mil mortes contra as 34.168 registradas no período.

Os níveis nacionais de cobertura vacinal com a primeira dose nessa faixa etária chegaram a 50% na primeira quinzena de fevereiro, a 80% na segunda quinzena do mês e ficou em 95% em março. Os pesquisadores apontam que os resultados de queda da mortalidade encontrados são compatíveis com o efeito protetor da primeira dose e deve aumentar a partir da segunda.

O estudo também confirma que as vacinas aplicadas no Brasil protegem mesmo em um cenário em que a P1 predomina. Pesquisas com profissionais de saúde vacinados em Manaus e São Paulo já demonstravam essa proteção.

Agência Brasil

Lula, em Brasília, pressiona por auxílio emergencial de R$ 600


 

O ex-presidente Lula desembarcou em Brasília nesta segunda-feira (3/5) com uma missão central em sua agenda: articular o auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia para os mais pobres. O petista deve manter conversas com diversas lideranças políticas, inclusive do Congresso Nacional, nesse sentido.

Como explicou a presidenta Nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), ao jornal O Globo, tanto o partido quanto Lula estão certos de que garantir um valor emergencial de R$ 600 não afeta as finanças brasileiras. “É possível e razoável fazer isso”, disse a deputada federal pelo Paraná.

Além de possível, o auxílio emergencial mais alto é extremamente necessário, num momento em que o desemprego afeta mais de 14 milhões de pessoas e a fome atinge mais de 19 milhões de brasileiras e brasileiros.

Lula chega a Brasília no início da CPI da Covi

Coincidência ou não, o ex-presidente Lula chegou no DF na véspera dos depoimentos na CPI da Covid, no Senado, que ouvirá nesta terça-feira (4/5) o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM).

O PT acredita que Bolsonaro praticamente se inviabilizou eleitoralmente por causa da má gestão na pandemia. O partido afirma que o mandatário é réu confesso e que prescreveu a Cloroquina para enganar e matar brasileiros.

“A cloroquina foi peça fundamental na propaganda negacionista de Bolsonaro e um dos motivos de ele trocar médicos por um general no comando do Ministério da Saúde”, diz o site da legenda.

Além de Mandetta, a CPI da Covid no Senado ainda irá ouvir Nelson Teich e Eduardo Pazuello —, além do atual ocupante da pasta, Marcelo Queiroga, e do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres.

Segundo o partido de Lula, as audiências serão uma oportunidade de, entre outras coisas, explicar ao país por que Jair Bolsonaro defendeu tanto o uso da hidroxicloroquina e outras drogas sem eficácia, o famigerado Kit Covid. Hoje, já ficou claro que o atual presidente nunca se importou com o fato de os remédios funcionarem ou não contra o novo coronavírus. A principal função desses medicamentos sempre foi dar aos brasileiros uma falsa sensação de segurança.

 

 

 

 

 

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