O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou a aliados que a eleição será difícil, sendo fundamental realizar acenos aos partidos de centro e não apenas à esquerda. A medida tem como objetivo diluir o antipetismo das elites. As informações são da âncora da CNN Daniela Lima.
Com o cenário, é citado ser necessário ter o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) como candidato a vice-presidente em uma eventual chapa. Ele seria responsável por fazer a personificação de um Lula que deixa o passado para trás e olha para frente.
Alckmin já está trabalhando com grupos do agronegócio e do mercado financeiro para dissolver resistências e ter chance de sucesso efetivo nas eleições.
O ex-governador é colocado por partidários do PSOL como mais conservador que os tucanos históricos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e, segundo Lula, “é por isso que a gente precisa dele”.
Lula lembra às alas mais à esquerda do próprio PT e do PSOL, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está no governo, com instrumentos, e tem ao seu lado um grupo político pragmatista, que deve trabalhar em duas frentes: alimentando os radicais e despejando benesses para ampliar seus votos.
Sem uma nova legenda desde a saída do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Geraldo Alckmin está sendo sondado por partidos como o Solidariedade, do deputado federal Paulinho da Força. As informações são da repórter da CNN Tainá Falcão.
O presidente da Força Sindical argumenta que o ex-governador não irá enfrentar resistências em diretórios estaduais como no Partido Socialista Brasileiro (PSB), citando principalmente a situação em São Paulo.
“Alckmin terá toda liberdade para negociar a chapa como vice de Lula no Solidariedade”, declarou Paulinho da Força.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de chuvas com perigo potencial para Mossoró, Baraúnat e Tibau, cidades da Região Oeste do Rio Grande do Norte. O aviso vale desta quinta (3) até 10h da sexta-feira (4).
A chuva de perigo potencial é a segunda numa escala de quatro níveis do órgão. Nesse nível, são previstas chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 mm por dia, além de ventos intensos – de 40 a 60 km/h.
Nesse tipo de evento, há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
O órgão recomenda, em caso de rajadas de vento, que as pessoas não se abriguem debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas, e que não estacionem veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Além disso, é aconselhado evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
O alerta também é válido para cidades de outros estados do Nordeste. Com informações do g1/RN.
O prefeito Allyson Bezerra (SD), em entrevista ao radialista Gilson Cardoso, reclamou da forma como o presidente Jair Bolsonaro (PL) tratou o reajuste do piso nacional dos professores em 33,24%.
Para o prefeito, Bolsonaro fez caridade com o chapéu alheio já que não aumentou o Fundeb e são as prefeituras e governos estaduais que vão ter que se virar para pagar. “Sabe aquele negócio se faz chapéu alheio? O Governo poderia ter dito que iria dar dez, 40%… já repassar o dinheiro…”, ironizou.
Ele disse ainda que já está trabalhando para cumprir o piso. “Ontem tive uma reunião com a equipe econômica e estamos trabalhando para ver como implementar”, frisou.
Allyson estimou que na próxima semana já deva ter uma proposta para apresentar aos professores. “Mesmo o governo não mandando esse valor estamos trabalhando para garantir esse reajuste”, declarou.
O cantor João Gomes e sua equipe passaram por um susto na noite de quinta-feira (3) em Macapá (AP). Os músicas iam pegar voo para a cidade de Campo Grande – MS, quando foi detectado um problema no tanque de combustível do avião. Eles tiveram que sair do avião, tirar toda a bagagem e voltar para o hotel.
Nas redes sociais, João relatou o ocorrido. “O material voltando…o avião estava com algum problema…A gente já estava no avião e aí notificaram que a gente precisava descer…Esperar agora, ver o que vai dá…”.
De acordo com informações publicadas por Nicácio Júnior, assessor de João Gomes, o avião apresentou o defeito ainda em solo. Os passageiros foram impedidos de embarcar e o voo foi adiado para esta sexta-feira (4). Segundo ele, na aeronave, além de João Gomes, iam embarcar os cantores Tarcísio do Acordeon e Vitor Fernandes.
A Prefeitura do Natal publicou, em edição extra do Diário Oficial do Município desta sexta-feira (4), a revogação do decreto que desobrigava estabelecimentos comerciais a exigirem passaporte vacinal de clientes para entrada. A revogação atende decisão judicial que dava prazo até esta sexta-feira para o cumprimento.
Pela publicação desta sexta, fica suspensa a eficácia do trecho do decreto 12.428, que havia sido publicado no dia 25 de janeiro. O artigo assegurava à população “o acesso a todo o comércio e aos serviços em geral no âmbito do Município do Natal, independentemente de comprovação do esquema vacinal, desde que observadas as regras de distanciamento social, uso obrigatório de máscara de proteção facial e higienização das mãos com álcool 70º INPM”.
A decisão judicial da 1ª Vara da Fazenda Pública de Natal, publicada na quarta-feira (2), dava ao Município o prazo de 48h para o restabelecimento da obrigatoriedade do passaporte vacinal. O judiciário atendeu pedido liminar determinando a cobrança do passaporte vacinal, após ação do Ministério Público e Defensoria Pública.
Na decisão, estava determinado que haveria multa em desfavor do município no valor de R$ 50 mil por dia, limitada a R$ 1 milhão. O prefeito Álvaro Dias também poderia sofrer penalidade no valor de R$ 5 mil por dia, limitada a R$ 100 mil.
Apesar da confirmação da Prefeitura do Natal já na quarta-feira de que cumpriria a decisão – mesmo recorrendo na Justiça -, alguns estabelecimentos não haviam retomado a cobrança do passaporte vacinal. Agora, a própria Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) fará a fiscalização sobre o cumprimento.
Foto: Andre Penner/AP; Alan Santos/Presidência da República; Eraldo Peres/AP; Marcos Serra Lima/G1.
O pré-candidato do Podemos à Presidência da República, Sergio Moro, descartou aceitar os convites para debate feitos pelo pré-candidato Ciro Gomes (PDT). Segundo o ex-juiz, ele não tem problema em debater, mas não seria com o pedetista.
“Tem um pessoal que quer fazer campanha brigando na lama, indo para a ofensa, para o baixo calão, fazendo piadinha de mal gosto”, afirmou ao ser perguntado em entrevista à Rádio Canoa FM sobre as falas de Ciro sobre ele nas últimas semanas. “Não tenho problema nenhum em debater, mas eu vejo hoje os adversários são Lula e Bolsonaro. É com eles que a gente tem que se preocupar.”
Moro disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve um governo que “não deu certo”. Segundo ele, o petista quase quebrou a Petrobras. Moro disse ainda que se um desses 2 pré-candidatos ganhar a eleição, o “país está em risco”.
“É por isso que eu coloquei o meu nome. Eu não vi ninguém, nesse cenário político, com o potencial e a capacidade de vencer esses 2 extremos.”
A governadora Maria de Fátima Bezerra tem tudo para fazer história no RN. Mas também tem tudo para fazer uma história negativa dentro de seu próprio partido.
Fátima construiu sua história com as bandeiras de luta do PT desde quando foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, quando usou o SINTE para fazer carreira política.
Nada que desabone sua conduta. Pelo contrário. Sua luta a credenciou a alçar voos mais altos. E conseguiu. Com mérito.
De deputada estadual, federal, senadora e governadora, tudo que Fátima construiu foi dentro do PT, com o PT, com o apoio do PT. É verdade que ela sempre foi maior que o partido. Assim como Lula, ela conseguiu ser maior que o PT.
Governadora do RN, Fátima pode até não ter sido o que o PT esperava, mas o PT não a decepcionou. Sempre a apoiou.
Chega 2022 e Fátima sinaliza que vai trair o PT. É forte essa afirmativa. Afinal, Fátima jamais traiu o PT. Pelo contrário. Sempre valorizou o partido.
Porém, em 2022, Fátima caminha para trair o PT.
E como isso pode acontecer?
O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, quando viu a oportunidade de ser o candidato a governador contra Fátima, bateu pesado na gestão da filha de seu Severino. O PT reagiu e defendeu o governo.
A estratégia de Carlos Eduardo ao bater em Fátima, era abrir portas para ser o candidato da oposição. As portas foram abertas. O filho de Agnelo bateu mais forte em Fátima.
Quando viu que bater no governo não funcionava, passou a cortejar o governo que acabara de criticar. Arregou.
Com essa postura pendular, Carlos Eduardo perdeu o respeito da oposição. A essa altura, o cargo que o ex-prefeito almejava, o de senador da República, ora ocupado pelo ex-suplente de Fátima, Jean Paul Prates, já não estava tão vazio quanto o filho de Agnelo pensava.
Jean Paul, outrora lobista desconhecido do eleitorado potiguar, relembrou que havia sido secretário de Wilma de Faria e construiu, de forma surpreendente, a casa que o abrigaria como suplente de Fátima Bezerra na primeira candidatura da irmã de Tetê ao Senado.
Vitoriosa, Fátima exerce com maestria sua cadeira no Senado, o que a credencia para ser governadora do RN. É a primeira vez que o potiguar elege uma professora, ex-sindicalista, de origem popular, para governar o Estado.
A posse de Fátima transforma Jean Paul em senador efetivo.
Ele começou tímido, mas logo ganhou notoriedade e conquistou o título de líder da minoria. Pode até parecer pouco. Mas Jean Paul passou a ser ouvido pelas principais lideranças da oposição no País, entre elas, o ex-presidente Lula, de quem virou interlocutor para ser porta-voz informal do que pensava e do que queria aquele que governou o Brasil por 8 anos.
Poucos talvez saibam, mas Jean Paul Prates conversou mais com Lula durante o mandato do que Fátima e todos os petistas do RN. Lula pedia e Jean levava adiante e transformava o assunto em tema do Congresso. Isso foi feito de forma discreta.
A relação entre Lula e Jean Paul estava consolidada sem que precisasse dar visibilidade ao que havia sido construído. Enquanto isso, no RN, a oposição agonizava em busca de um candidato competitivo. Carlos Eduardo era matéria prima de quem buscava derrotar Fátima.
Quando viu que a oposição já não o procurava mais, Carlos Eduardo buscou amparo no governo que tentou derrotar. Poucos o acolhiam no PT e no governo.
Por uma situação simples. Jean Paul seria o senador de Fátima e o senador de Lula. Um mandato de oito anos não deveria ser dado a quem não merecia confiança.
Dentro do PT, a maioria pensava assim. Como dar um mandato para alguém que é inconfiável, cujo partido nacional vai trabalhar contra o PT e no RN vai se virar contra quem o elegeu?
Ganhou corpo a tese de que Carlos Eduardo e seu minúsculo PDT não seria imprescindível para a reeleição de Fátima. Principalmente depois que o filho de Agnelo foi rejeitado pela oposição liderada pelos ministros de Bolsonaro.
Pareceria lógico que o PT não abriria mão de ter um senador puro sangue para dar a cadeira a um futuro traidor. Parecia.
Porém, eis que surge Maria de Fátima Bezerra e apresenta sua tese de que precisa de Carlos Eduardo para ser reeleita, mesmo que tenha que trair o PT e rifar a candidatura de Jean Paul.
Nesse momento, dentro do PT, surge a frase inimaginável: Fátima, traidora do PT?
Inimaginável, mas possível. De acordo com informações de bastidores, colhidas pelo blog Tulio Lemos, Fátima está trabalhando contra o PT com medo de perder eleição. Busca amparo em Carlos Eduardo, a quem derrotou em 2018 e que está isolado em 2022, depois que a oposição não o quis, após crise de desconfiança.
Quer dizer que o refugo da oposição por falta de confiança vai ser o senador do PT?
É possível. Afinal de contas, Fátima, não se sabe baseada em que, acredita que precisa trair o PT, descartar Jean Paul e dar a cadeira de 8 anos a um futuro traidor do próprio partido.
Poucos acreditam nisso, mas Fátima Bezerra trabalha hoje para trair o PT e entregar a cadeira de senador a Carlos Eduardo.
Ela até teria motivo para convencer o partido de que seria viável e necessário fazer aliança e entregar a cadeira do PT no Senado a alguém como Carlos Eduardo. O problema é que não justifica a mudança no momento em que a oposição refugou esse nome, o PT também não o aceita e Fátima quer empurrar Carlos Eduardo contra a vontade de todos, passando a sensação de que está com medo de perder a eleição.
Fátima caminha para trair o PT. Será que ela quer carregar em sua bonita história de militância, o carimbo de traidora do partido que ajudou a fundar?
Carlos Eduardo, que não tem para onde ir, agradece o gesto escorpião de Fátima com o PT. Fátima gostaria de ter suas digitais no processo de traição do PT?