Foto: Ricardo Stuckert / Divulgação
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou a aliados que a eleição será difícil, sendo fundamental realizar acenos aos partidos de centro e não apenas à esquerda. A medida tem como objetivo diluir o antipetismo das elites. As informações são da âncora da CNN Daniela Lima.
Com o cenário, é citado ser necessário ter o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) como candidato a vice-presidente em uma eventual chapa. Ele seria responsável por fazer a personificação de um Lula que deixa o passado para trás e olha para frente.
Alckmin já está trabalhando com grupos do agronegócio e do mercado financeiro para dissolver resistências e ter chance de sucesso efetivo nas eleições.
O ex-governador é colocado por partidários do PSOL como mais conservador que os tucanos históricos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e, segundo Lula, “é por isso que a gente precisa dele”.
Lula lembra às alas mais à esquerda do próprio PT e do PSOL, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está no governo, com instrumentos, e tem ao seu lado um grupo político pragmatista, que deve trabalhar em duas frentes: alimentando os radicais e despejando benesses para ampliar seus votos.
Sem uma nova legenda desde a saída do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Geraldo Alckmin está sendo sondado por partidos como o Solidariedade, do deputado federal Paulinho da Força. As informações são da repórter da CNN Tainá Falcão.
O presidente da Força Sindical argumenta que o ex-governador não irá enfrentar resistências em diretórios estaduais como no Partido Socialista Brasileiro (PSB), citando principalmente a situação em São Paulo.
“Alckmin terá toda liberdade para negociar a chapa como vice de Lula no Solidariedade”, declarou Paulinho da Força.
CNN Brasil
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