domingo, 1 de junho de 2025

Rogério Marinho: O “menino besta” quer ser governador e quer que todo mundo engula calado

O “menino besta” é aquele que atende pelo nome de Rogério Marinho (PL). Sem pedir reserva, ele já anda desenhando, à sua maneira, o que seria a chapa dos sonhos da centro-direita no Rio Grande do Norte para 2026: ele próprio para governador, Styvenson Valentim (PSDB) e Álvaro Dias (Republicanos) para o Senado.

Na composição, o prefeito de Natal, Paulinho Freire (União), entraria indicando sua esposa, Nina Souza, para vice.

Só que, na prática, o desejo de Rogério é bem claro: tirar Álvaro Dias de cena, rifar qualquer possibilidade do ex-prefeito disputar o governo e impor sua própria candidatura, esperando que o grupo de oposição simplesmente engula, sem reclamar.

Mas tem um detalhe que o “menino besta” faz de conta que não vê. No meio desse jogo, o nome de Álvaro Dias é, disparado, o menos rejeitado para o governo do estado. Já Rogério Marinho carrega uma rejeição altíssima, pesada, que faz qualquer cálculo eleitoral se tornar muito mais complicado.

Se o grupo de oposição vai mesmo topar essa imposição, aí já é outra história. Até lá, Rogério segue fingindo que não percebe o óbvio.


General Girão diz que policiais devem atirar primeiro: “Depois vocês perguntam”

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Os policiais devem atirar primeiro e perguntar depois. A declaração é do deputado federal General Girão (PL-RN), feita durante entrevista à 94 FM nesta sexta-feira 30, ao defender o direito à reação imediata das forças de segurança diante de ameaças. “Eu já disse isso várias vezes para os meus policiais, meus amigos, e quando eu fui secretário. Primeiro vocês atiram, depois vocês perguntam, porque se o cara está armado, ele não está com boas intenções com você”, afirmou o parlamentar.

Com experiência como secretário de Segurança e mais de oito anos de atuação na área, Girão criticou a postura do Ministério Público de exigir que o policial só possa se defender após ser atacado. Para o deputado, essa orientação coloca a vida dos agentes em risco e ignora a realidade enfrentada por eles nas ruas.

Ao longo da entrevista, o general reforçou sua visão sobre o que chama de “criminalização do pensamento” e disse que o Brasil vive hoje uma ameaça à liberdade de expressão. Ele alegou que há uma tentativa de controle até mesmo sobre o que as pessoas pensam. “Hoje nós estamos no Brasil com a proibição, a punição, o crime de pensar. Como é que pode alguém, uma autoridade, querer impedir as pessoas de pensarem?”, questionou.

O deputado também abordou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente do ministro Alexandre de Moraes, e afirmou que há uma ruptura entre o que ele ensinava como professor e o que pratica hoje como magistrado. Girão relatou que é alvo de inquéritos desde 2019 por supostos atos antidemocráticos, embora não tenha sido formalmente acusado de nenhum crime. “Eles encerraram o inquérito que eu estava, sem encontrar provas nenhumas, porque não tem, e abriram outro. Não recebemos nenhuma informação dizendo assim: ‘desculpe, jogamos seu nome na lama’”, reclamou.

Sobre a investigação da Polícia Federal que apura descontos indevidos em benefícios do INSS, Girão acusou o governo federal de manipular a divulgação dos dados para não prejudicar o desempenho eleitoral do PT. “Se tivesse sido divulgada [em 2024], a surra no PT teria sido muito maior. É a verdade absoluta do caso”, disse. O parlamentar afirmou que a investigação estava pronta no ano passado, mas só veio a público este ano por conveniência política. “A Federal está com essa investigação pronta para ser divulgada desde antes das eleições. Isso é uma vergonha”, declarou.

Girão defendeu a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso, mas afirmou não ter expectativas sobre uma eventual Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) conduzida pelo Senado. Segundo ele, a condução do processo por figuras alinhadas à esquerda, como o senador Davi Alcolumbre (União-AP), compromete os resultados. “No caso da CPMI do 8 de janeiro, o Senado assumiu o protagonismo e ela ficou falida, não mostrou a verdade”, disse.

Ao comentar as investigações do STF sobre supostos planos golpistas após a eleição de 2022, o deputado disse não haver evidências concretas e classificou tudo como “narrativa”. Para Girão, os protestos que ocorreram em frente a quartéis do Exército foram pacíficos e legítimos. “Eu participei de todas as manifestações, em Natal, em Mossoró, em Caicó, em Brasília, em São Paulo. O povo foi para as ruas pedir ajuda, pedir alguma coisa que pudesse mudar a realidade de desconfiança em relação às eleições”, declarou.

Crítico ferrenho do governo Lula, Girão encerrou a entrevista afirmando que a gestão federal atual o envergonha e acusou o Executivo de ainda não ter liberado recursos do orçamento para os municípios.

Agora RN

Síndromes respiratórias lotam saúde pública e privada

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Síndromes respiratórias estão lotando Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Pronto-Atendimento (UPA’s) de Mossoró. Mas, o problema não chega apenas à ampla estrutura de atendimento municipal.

Em hospitais privados ocorre formação de mais equipes, abertura de novos espaços para cuidados com pacientes e mesmo assim há registros de filas e grande quantidade de pessoas em busca de tratamento.

O fenômeno não é localizado em Mossoró. Noutros municípios e estados nordestinos há demanda crescente e registro de muitos óbitos.

No Maranhão, por exemplo, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou o processo de montagem de um Hospital de Campanha (veja AQUI) para acolher casos leves de síndromes gripais no estacionamento do Multicenter Sebrae, no bairro Cohafuma, em São Luís. Já houve registro de 89 óbitos.

A providência remete ao período de caos provocado pela Covid-19.

Vacinação

Vale destacar, que a vacinação em Mossoró contra a Influenza continua nas Unidades Básicas de Saúde, de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h.

Por Carlos Santos

Muita areia pru caminhão: Prefeito de Arez é alvo de ação por suposta irregularidade em contrato

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Parece que, em Arez, até areia virou artigo de luxo. O Ministério Público do Rio Grande do Norte abriu uma ação de improbidade administrativa contra o prefeito Bergson Iduino de Oliveira e mais quatro envolvidos por supostas irregularidades em um contrato — adivinhe — de fornecimento de areia para a Prefeitura.

O contrato, firmado sem licitação, foi feito com uma empresa recém-criada, com capital social de míseros R$ 5 mil e, como cereja do bolo, pertencente ao irmão de um vereador da cidade. Para completar, o atestado técnico apresentado pela empresa é, segundo o MP, possivelmente falso.

O negócio acabou cancelado, sem execução nem pagamento. Mas a pergunta que fica é: como pode uma simples areia levantar tanta poeira? É somente uma pergunta.

Conta de luz ficará mais cara em junho, anuncia Aneel

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (30) o acionamento da Bandeira Vermelha, no patamar 1, para o mês de junho de 2025, indicando aumento no custo da energia para os consumidores. Isso significa que as contas de energia elétrica terão cobrança adicional de R$ 4,46 (quatro reais e quarenta e seis centavos) a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos.

A medida foi adotada diante da queda no volume de chuvas e da diminuição da geração de energia por hidrelétricas, conforme projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Para compensar a baixa nas afluências, será necessário acionar usinas termoelétricas, que têm custo de produção mais elevado.

Segundo a Aneel, o cenário justifica a mudança na bandeira — que estava amarela em maio — e serve também como alerta para o uso consciente da energia elétrica.

A bandeira tarifária sinaliza ao consumidor os custos reais da geração de energia no país. Quando a geração fica mais cara, a cobrança extra é aplicada automaticamente nas contas.

Como funciona o sistema de cores

O sistema de cores da Aneel sinaliza as condições de geração de energia. Se chove pouco e as hidrelétricas geram menos, é preciso acionar usinas termelétricas, que são mais caras.

Para pagar por essas usinas, a Aneel aciona as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2, com taxas extras na conta de luz.

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