O “menino besta” é aquele que atende pelo nome de Rogério Marinho
(PL). Sem pedir reserva, ele já anda desenhando, à sua maneira, o que
seria a chapa dos sonhos da centro-direita no Rio Grande do Norte para
2026: ele próprio para governador, Styvenson Valentim (PSDB) e Álvaro Dias (Republicanos) para o Senado.
Na composição, o prefeito de Natal, Paulinho Freire (União), entraria indicando sua esposa, Nina Souza, para vice.
Só que, na prática, o desejo de Rogério é bem claro: tirar Álvaro
Dias de cena, rifar qualquer possibilidade do ex-prefeito disputar o
governo e impor sua própria candidatura, esperando que o grupo de
oposição simplesmente engula, sem reclamar.
Mas tem um detalhe que o “menino besta” faz de conta que não vê. No
meio desse jogo, o nome de Álvaro Dias é, disparado, o menos rejeitado
para o governo do estado. Já Rogério Marinho carrega uma rejeição
altíssima, pesada, que faz qualquer cálculo eleitoral se tornar muito
mais complicado.
Se o grupo de oposição vai mesmo topar essa imposição, aí já é outra
história. Até lá, Rogério segue fingindo que não percebe o óbvio.
Os policiais devem atirar primeiro e perguntar depois. A declaração é
do deputado federal General Girão (PL-RN), feita durante entrevista à
94 FM nesta sexta-feira 30, ao defender o direito à reação imediata das
forças de segurança diante de ameaças. “Eu já disse isso várias vezes
para os meus policiais, meus amigos, e quando eu fui secretário.
Primeiro vocês atiram, depois vocês perguntam, porque se o cara está
armado, ele não está com boas intenções com você”, afirmou o
parlamentar.
Com experiência como secretário de Segurança e mais de oito anos de
atuação na área, Girão criticou a postura do Ministério Público de
exigir que o policial só possa se defender após ser atacado. Para o
deputado, essa orientação coloca a vida dos agentes em risco e ignora a
realidade enfrentada por eles nas ruas.
Ao longo da entrevista, o general reforçou sua visão sobre o que
chama de “criminalização do pensamento” e disse que o Brasil vive hoje
uma ameaça à liberdade de expressão. Ele alegou que há uma tentativa de
controle até mesmo sobre o que as pessoas pensam. “Hoje nós estamos no
Brasil com a proibição, a punição, o crime de pensar. Como é que pode
alguém, uma autoridade, querer impedir as pessoas de pensarem?”,
questionou.
O deputado também abordou a atuação do Supremo Tribunal Federal
(STF), especialmente do ministro Alexandre de Moraes, e afirmou que há
uma ruptura entre o que ele ensinava como professor e o que pratica hoje
como magistrado. Girão relatou que é alvo de inquéritos desde 2019 por
supostos atos antidemocráticos, embora não tenha sido formalmente
acusado de nenhum crime. “Eles encerraram o inquérito que eu estava, sem
encontrar provas nenhumas, porque não tem, e abriram outro. Não
recebemos nenhuma informação dizendo assim: ‘desculpe, jogamos seu nome
na lama’”, reclamou.
Sobre a investigação da Polícia Federal que apura descontos indevidos
em benefícios do INSS, Girão acusou o governo federal de manipular a
divulgação dos dados para não prejudicar o desempenho eleitoral do PT.
“Se tivesse sido divulgada [em 2024], a surra no PT teria sido muito
maior. É a verdade absoluta do caso”, disse. O parlamentar afirmou que a
investigação estava pronta no ano passado, mas só veio a público este
ano por conveniência política. “A Federal está com essa investigação
pronta para ser divulgada desde antes das eleições. Isso é uma
vergonha”, declarou.
Girão defendeu a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) para apurar o caso, mas afirmou não ter expectativas sobre uma
eventual Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) conduzida pelo
Senado. Segundo ele, a condução do processo por figuras alinhadas à
esquerda, como o senador Davi Alcolumbre (União-AP), compromete os
resultados. “No caso da CPMI do 8 de janeiro, o Senado assumiu o
protagonismo e ela ficou falida, não mostrou a verdade”, disse.
Ao comentar as investigações do STF sobre supostos planos golpistas
após a eleição de 2022, o deputado disse não haver evidências concretas e
classificou tudo como “narrativa”. Para Girão, os protestos que
ocorreram em frente a quartéis do Exército foram pacíficos e legítimos.
“Eu participei de todas as manifestações, em Natal, em Mossoró, em
Caicó, em Brasília, em São Paulo. O povo foi para as ruas pedir ajuda,
pedir alguma coisa que pudesse mudar a realidade de desconfiança em
relação às eleições”, declarou.
Crítico ferrenho do governo Lula, Girão encerrou a entrevista
afirmando que a gestão federal atual o envergonha e acusou o Executivo
de ainda não ter liberado recursos do orçamento para os municípios.
Síndromes respiratórias estão lotando Unidades Básicas de Saúde
(UBS’s) e Unidades de Pronto-Atendimento (UPA’s) de Mossoró. Mas, o
problema não chega apenas à ampla estrutura de atendimento municipal.
Em hospitais privados ocorre formação de mais equipes, abertura de
novos espaços para cuidados com pacientes e mesmo assim há registros de
filas e grande quantidade de pessoas em busca de tratamento.
O fenômeno não é localizado em Mossoró. Noutros municípios e estados
nordestinos há demanda crescente e registro de muitos óbitos.
No Maranhão, por exemplo, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou o processo de montagem de um Hospital de Campanha (veja AQUI)
para acolher casos leves de síndromes gripais no estacionamento do
Multicenter Sebrae, no bairro Cohafuma, em São Luís. Já houve registro
de 89 óbitos.
A providência remete ao período de caos provocado pela Covid-19.
Vacinação
Vale destacar, que a vacinação em Mossoró contra a Influenza continua
nas Unidades Básicas de Saúde, de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e
das 13h às 17h.
Parece que, em Arez, até areia virou artigo de luxo. O Ministério
Público do Rio Grande do Norte abriu uma ação de improbidade
administrativa contra o prefeito Bergson Iduino de Oliveira e mais quatro envolvidos por supostas irregularidades em um contrato — adivinhe — de fornecimento de areia para a Prefeitura.
O contrato, firmado sem licitação, foi feito com uma empresa
recém-criada, com capital social de míseros R$ 5 mil e, como cereja do
bolo, pertencente ao irmão de um vereador da cidade. Para completar, o
atestado técnico apresentado pela empresa é, segundo o MP, possivelmente
falso.
O negócio acabou cancelado, sem execução nem pagamento. Mas a
pergunta que fica é: como pode uma simples areia levantar tanta poeira? É
somente uma pergunta.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta
sexta-feira (30) o acionamento da Bandeira Vermelha, no patamar 1, para o
mês de junho de 2025, indicando aumento no custo da energia para os
consumidores. Isso significa que as contas de energia elétrica terão
cobrança adicional de R$ 4,46 (quatro reais e quarenta e seis centavos) a
cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos.
A medida foi adotada diante da queda no volume de chuvas e da
diminuição da geração de energia por hidrelétricas, conforme projeções
do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Para compensar a baixa
nas afluências, será necessário acionar usinas termoelétricas, que têm
custo de produção mais elevado.
Segundo a Aneel, o cenário justifica a mudança na bandeira — que
estava amarela em maio — e serve também como alerta para o uso
consciente da energia elétrica.
A bandeira tarifária sinaliza ao consumidor os custos reais da
geração de energia no país. Quando a geração fica mais cara, a cobrança
extra é aplicada automaticamente nas contas.
Como funciona o sistema de cores
O sistema de cores da Aneel sinaliza as condições de geração de
energia. Se chove pouco e as hidrelétricas geram menos, é preciso
acionar usinas termelétricas, que são mais caras.
Para pagar por essas usinas, a Aneel aciona as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2, com taxas extras na conta de luz.