O presidente Jair Bolsonaro
(sem partido) e o vice Hamilton Mourão (PRTB) que coloquem as barbas de
molho ou, se preferirem, comecem a escolher o pijama. O Tribunal
Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uniram esforços pela
cassação da chapa eleita em 2018 por meio de fraude.
O ministro Alexandre de Moraes, STF, autorizou o compartilhamento de
provas dos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos com as
ações do TSE que podem, no limite, levar à cassação da chapa
Bolsonaro-Mourão.
O inquérito das fake news, presidido por Moraes, tem elementos sobre a
participação do presidente em uma rede de disparo em massa de notícias
fraudulentas na eleição de 2018, o que deve fortalecer os processos
contra ele em curso na corte eleitoral.
Na prática, segundo a tese, Bolsonaro fraudou o resultado da eleição e
a chapa Fernando Haddad (PT) e Manuela D’Ávila poderia ter sido eleita.
O curso da história também poderia ter sido outro, melhor, em relação à
pandemia.
O ministro Luis Felipe Salomão é quem relata as ações no TSE, que
imputa à chapa eleita em 2018 os crimes de caixa dois, disseminação de
informações falsas em favor de Bolsonaro e contra seus adversários na
campanha.
“Quero perguntar ao ministro Barroso, do Supremo Tribunal Federal…
Ministro esse que defende a redução da maioridade para estupro de
vulnerável. Ou seja, beira a pedofilia o que ele defende. Ministro que
defende o aborto, a liberação das drogas. Com essas bandeiras todas ele
não tinha que estar no Supremo, tinha que estar no parlamento”, declarou
em discurso a apoiadores após a motociata no sábado (10/7) em Porto
Alegre (RS).
Bolsonaro ficou contrariado com a defesa do presidente do TSE acerca
da votação eletrônica enquanto o mandatário faz do voto impresso seu
mantra. “O que o Barroso quer é a volta da roubalheira, a volta da
fraude eleitoral”, disse Bolsonaro.
O general Hamilton Mourão, vice-presidente, não é confiável ao
sistema e à setores liberais da burguesia. Haja vista a nota do ministro
da Defesa, Walter Braga Netto, ameaçando a CPI da Pandemia e compactuando com a banda podre de militares no governo.
Caso a chapa Bolsonaro e Mourão seja cassada, o art. 81 da
Constituição determina que o presidente do Congresso Nacional, senador
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), assuma a Presidência da República até as
eleições porque mais de dois anos de mandato já se passaram.
“Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a
eleição para ambos os cargos [vice e presidente da República] será feita
trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da
lei”, diz o texto constitucional. fonte,esmaelmorais.com.br