Nesses tempos de Jair Bolsonaro os retrocessos nos direitos
trabalhistas retroagiram à década de 1930 no Brasil, período do
presidente Getúlio Vargas, que, dentre outras medidas, assegurou
dignidade à classe obreira por meio da CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho).
O
trabalho foi precarizado e os salários aviltados numa escala jamais
vista no Brasil e no mundo. O desemprego disparou e transformou a Nação
com o maior número de desocupados no planeta Terra.
Dos 403.781 óbitos acumulados na pandemia, a maioria absoluta das
vítimas são trabalhadores que não têm vacina nem auxílio emergencial
para cumprir distanciamento social. Porteiros, faxineiros, trabalhadores
domésticos, enfermeiros, professores, etc., são a linha de frente na
estatística da morte.
A fome e a miséria voltaram com Bolsonaro e o sinistro da Economia, Paulo Guedes, ministro dos bancos e do capital especulativo.
Para
mostrar boa-fé e alinhamento com o sistema financeiro, a velha mídia
corporativa, Bolsonaro e Guedes vende o Brasil a preço de banana.
Privatizam empresas públicas estratégicas, entregam nosso petróleo,
nossa água e nossa energia. Deixa-nos dependente do capital estrangeiro,
impõe-nos tarifas extorsivas nos serviços públicos –como pedágios nas
rodovias, enfim.
É contra tudo isso que os trabalhadores precisam, diuturnamente, se insurgir –o neoliberalismo e à submissão aos endinheirados.
Os trabalhadores têm motivos de sobra para exigir neste 1º de Maio Fora Bolsonaro, impeachment já!
Por vacina, auxílio emergencial e distanciamento social.
O Primeiro de Maio terá um ato virtual, plural e suprapartidário no
Paraná, às 10h deste sábado, veiculado a partir do Blog do Esmael. O
evento é organizado pela Geringonça, idealizado pelo ex-senador Roberto
Requião (MDB) e coordenado pelo deputado Arilson Chiorato, presidente
estadual do PT. [Acima, acione o lembrete da transmissão ao vivo.]
A Geringonça no 1º Maio tem como mote a ‘vacina, auxílio emergencial e Fora Bolsonaro’.
O
ato político da Geringonça pelo 1º de Maio, Dia do Trabalhador, reunirá
de forma inédita no palanque virtual lideranças do PT, PDT, PSB, PSC,
PSDB, PV, PCdoB, PSOL e MDB. São Nove agremiações partidárias.
A
pluralidade de ideias no palanque em homenagem aos trabalhadores é
puxada pela participação das centrais sindicais CUT, UGT e CTB, bem como
de movimentos populares como Igualdade Racial, UPE, UBM, MST e
APP-Sindicato.