Stefan Ramin e Heike Dorsch em um dos locais paradisíacos que visitaram antes do episódio de suposto canibalismo
O marinheiro alemão Stefan Ramin, 40, fazia a viagem de seus sonhos em uma ilha na Polinésia Francesa, no Pacífico Sul, até que tudo virou pesadelo um mês atrás.
Ao lado da namorada, Heike Dorsch, 37, ele havia ancorado seu barco em Nuku Hiva, para participar de uma tradicional caça às cabras na ilha de cerca de 2.000 habitantes.
No entanto, após sair para caçar com um guia local chamado Henri Haiti, desapareceu. Segundo Dorsch, Haiti voltou sozinho e disse a ela que um acidente havia ocorrido e que Ramin precisava de ajuda.
Antes que ela pudesse buscar socorro, ele a amarrou a uma árvore e a agrediu sexualmente. Dorsch, no entanto, conseguiu escapar e avisar as autoridades.
Na semana passada, a polícia local encontrou, em meio a brasas, cinzas, ossos e dentes que acredita ser de Ramin.
Os restos foram enviados à Paris para confirmar se são realmente do marinheiro. José Thorel, investigador francês, não excluiu a possibilidade de que os ossos e dentes sejam de Ramin, mas ressaltou que os testes podem demorar semanas.
Enquanto isso, o tabloide alemão “Bild” afirmou que Haiti era um “provável canibal”.
“Cinzas estavam distribuídas por um acampamento, ao lado de ossos e dentes. O cheiro era de carne queimada. No local também havia roupas espalhadas. Um promotor acredita que ele foi assassinado por um canibal e partes dele foram comidas”, reportou o periódico.
Haiti está desaparecido e agora está na mira de investigações da polícia local.
Um porta-voz do governo alemão informou que “o ministro das Relações Exteriores e a polícia federal estão investigando o caso ao lado de autoridades locais”.
Fonte: Uol Notícias
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