quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

[VÍDEO] Em meio a indefinição sobre assumir governo em 2026, Walter Alves diz que “fica no centro”

 

“Nem esquerda, nem direita. A gente é centro”, afirma Walter em evento na ALRN - Foto: Divulgação/ALRN

vice-governador Walter Alves (MDB) afirmou publicamente que, se pudesse escolher, “ficava no centro”, reforçando que não se identifica com nenhum dos dois extremos, seja esquerda ou direita, na política. A fala foi direcionada ao presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira, durante um evento de entrega de honrarias na Assembleia Legislativa do RN na quarta-feira (10).

Veja:

Ao não demonstrar alinhamento automático com a esquerda, o vice-governador sinaliza um distanciamento do grupo governista. A governadora Fátima Bezerra (PT), que deverá deixar o cargo para disputar uma vaga no Senado em 2026, considera Walter uma nome importante para, além de assumir o governo provisioriamente em seu lugar, manter a influência e estabilidade de seu grupo político até o fim do ano que vem.

A declaração também ocorre em um momento de indefinição: Alves revelou a interlocutores suas preocupações em assumir o governo em abril. Conforme apurado pelo comentarista Saulo Spinelly, as dificuldades financeiras do Estado trouxeram dúvidas a ele.

Segundo a apuração de Spinelly, Walter está reunindo dados com um grupo de técnicos que analisa a real situação financeira do Estado. Entre esses nomes estaria Jaime Mariz, ex-secretário de Administração e Finanças, que vem colaborando com estudos sobre o quadro fiscal potiguar.

“Nada conclusivo”

Em entrevista à Jovem Pan Natal em novembro, o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PSD), relatou que foi um entre os que Walter demonstrou suas ponderações.

Sobre a conversa que abordou a situação financeira do Estado, Carlos afirmou que o vice-governador montou uma equipe de assessoria para avaliar detalhadamente as contas públicas, mas ainda não há decisões concretas sobre a possibilidade de assumir o governo em abril de 2026, durante a licença da governadora Fátima Bezerra (PT), que deve concorrer ao Senado.

“Ele demonstrou preocupação com relação à situação financeira do Estado, mas nada conclusivo. Está com assessoria e essa equipe está levantando os números para ter uma conversa futura, objetiva, com a governadora e a área econômica do governo”, afirmou Carlos Eduardo.

Carlos Eduardo ainda destacou que a governadora tem fornecido todas as informações solicitadas pela equipe de Walter e que o diálogo entre as partes tem sido “muito atencioso”, reforçando que qualquer decisão final sobre a posse do vice-governador dependerá do próprio Walter Alves.

Lula sobre INSS: “Se tiver filho meu envolvido em fraude, será investigado”

 

Presidente realizou coletiva de imprensa em Brasília nesta quinta-feira e declarou: "Quem estiver envolvido vai pagar o preço", ao comentar operação deflagrada pela PF contra fraudes no Instituto. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (18), que todos os envolvidos no esquema de desvios bilionários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) serão investigados.

“Todas as pessoas que tiverem envolvidas ou não, vão ser investigadas. Muitas coisas ainda estão em segredo de Estado. Eu tenho dito aos meus ministros e a quem participa da CPMI que é importante seriedade nisso. Se tivesse filho meu metido nisso, vai ser investigado, se tiver o Haddad, Rui Costa, vai ser investigado”, declarou Lula.

A declaração foi feita em entrevista coletiva em Brasília e acontece no mesmo dia em que a PF (Polícia Federal), deflagrou uma nova fase de operação contra fraudes no Instituto.

O secretário executivo da Previdência do governo Lula, Adroaldo Portal, foi preso e, posteriormente, exonerado do cargo por determinação do poder Executivo.

“A decisão de apurar isso foi do governo, não queríamos fazer pirotecnia. Fomos nós do governo que tomamos a decisão de comunicar a sociedade brasileira. Eu queria que nós convocássemos uma CPI e aí o pessoal entendeu que não era certo o governo fazer a CPI”, disse o presidente.

“Estou muito leve em relação a essas operações. Quem estiver envolvido vai pagar o preço”, completou.

Ao todo foram cumpridos 52 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares, expedidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

As ações ocorrem nos estados de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão, além do Distrito Federal. O objetivo é “esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial”.

Fonte: CNN Brasil

Midway Mall é vendido por R$ 1,6 bilhão a grupo liderado pela Capitânia Capital

 

O shopping pertencia ao Grupo Guararapes Confecções, controlador da rede Riachuelo


Inaugurado em 2005, o Midway Mall consolidou-se ao longo dos anos como o maior shopping center do estado, tanto em área quanto em fluxo de consumidores - Foto: Reprodução

O Midway Mall, um empreendimento comercial do Rio Grande do Norte, foi vendido por R$ 1,6 bilhão a um grupo de investidores liderado pela Capitânia Capital. O shopping pertencia ao Grupo Guararapes Confecções, controlador da rede Riachuelo. A metade do valor da transação será paga à vista, enquanto o montante restante será quitado em quatro parcelas.

Inaugurado em 2005, o Midway Mall consolidou-se ao longo dos anos como o maior shopping center do estado, tanto em área quanto em fluxo de consumidores. Localizado em uma das regiões mais movimentadas de Natal, o empreendimento abriga dezenas de lojas, praça de alimentação, salas de cinema e serviços diversos, funcionando como um importante polo de comércio, lazer e geração de empregos na capital potiguar.

A negociação marca uma mudança significativa na gestão de um dos ativos mais estratégicos do varejo local e reflete o interesse de fundos e investidores institucionais em empreendimentos de grande porte no Nordeste.

Lula descarta privatização dos Correios

 

Estatal enfrenta dificuldades financeiras. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (18), que está sendo discutida uma reestruturação dos Correios, que enfrenta dificuldades financeiras. O presidente descartou a privatização da empresa e disse que estão em estudo propostas para que a estatal “fique sarada, totalmente de pé e produtiva para o país”.

“Enquanto eu for presidente, não tem privatização”, afirmou Lula.

“O que pode ter é construção de parcerias. Eu sei que tem empresas italianas querendo vir aqui discutir com o Correio, tem outras empresas brasileiras que querem discutir o Correio”, disse em entrevista à imprensa no Palácio do Planalto. “Pode existir parceria, pode transformar a empresa em empresa de economia mista, mas privatização não vai ter”, reafirmou Lula.

Para o presidente, o problema é a “gestão equivocada” que foi feita nos Correios. “Nós resolvemos colocar a mão na ferida e resolver […]. Vamos tomar as medidas que tiver que tomar, mudar todos os cargos que tiver que mudar”, acrescentou.

Em setembro, o governo mudou o comando da estatal. Para o novo presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, um dos fatores que contribuíram para as contas negativas foi a crescente concorrência no comércio eletrônico.

Já a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou em declaração recente que a situação foi agravada pelo fato de governos anteriores terem colocado a estatal em uma lista de possíveis privatizações, inibindo investimentos em reestruturação.

Pouco depois de assumir, Rondon apresentou as medidas que integram a primeira fase do plano de reestruturação financeira e operacional para garantir sustentabilidade e modernização da estatal. Entre elas, a empresa negocia com bancos o empréstimo de R$ 20 bilhões.

Também está em negociação com o governo o aval para obter esses empréstimos e o recebimento do Tesouro Nacional. De acordo com o Ministério da Fazenda, os recursos disponibilizados devem ficar abaixo dos R$ 6 bilhões inicialmente cogitados pela estatal. Qualquer ajuda financeira, entretanto, será condicionada ao plano de reestruturação da empresa.

Para Lula, o Brasil não pode ter uma empresa pública dando prejuízo, “por mais importante que ela seja”. “Uma empresa pública não precisa ser a rainha do lucro, mas ela não pode ser a rainha do prejuízo. Ela tem que se equilibrar”, disse.

Em meio à crise nos Correios, o governo federal criou um mecanismo para que empresas estatais federais não dependentes (com receitas próprias) em dificuldades possam reorganizar as contas sem serem automaticamente classificadas como dependentes do Tesouro Nacional. Na semana passada, um decreto alterou normas sobre o processo de transição entre empresas estatais dependentes e não dependentes.

Lula recebeu jornalistas para um café da manhã, no Palácio do Planalto, seguido de coletiva de imprensa. Ele foi acompanhando dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Casa Civil, Rui Costa; das Relações Exteriores, Mauro Vieira; e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

Fonte: Agência Brasil

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