O senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse nesta quarta-feira (30/6), que o presidente Jair Bolsonaro não cometeu crime de prevaricação. “Ele participou do esquema desde o primeiro dia”, agravou.
Para o relator, o crime de Bolsonaro não é prevaricação –que seria mais tolerável–, mas de participação na corrupção na compra de vacina.
“Desde o primeiro dia, o presidente interveio a favor da vacina indiana Covaxin”, frisou o senador antes do início da sessão de hoje.
De acordo com o relator da CPI, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, era o intermediador da propina na compra de 20 milhões de doses do imunizante.
Para Renan, a desistência anunciada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, seria uma confissão de culpa de Bolsonaro.
O relator da CPI da Covid disse que a comissão irá aprovar a prorrogação da comissão de investigação. No entanto, registrou, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), se posiciona contra.
“Ele [presidente do Senado] não tem poder para isso. Está arrumando um ‘recesso branco’ para inviabilizar o trabalho da comissão. Não vai conseguir”, avisou Renan Calheiros.
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