quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Judiciário Alexandre de Moraes, do STF, manda Bolsonaro prestar depoimento à PF nesta sexta-feira (28)

 

Foto: Victoria Silva/AFP

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou o presidente Jair Bolsonaro prestar depoimento na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

De acordo com a decisão do ministro, o chefe do Executivo deve ser ouvido nesta sexta-feira (28), às 14 horas. A determinação ocorreu no âmbito de um inquérito que apura se Bolsonaro vazou documentos sigilosos.

De acordo com o magistrado, a data e hora foi marcada após nem o presidente nem a AGU (Advocacia-Geral da União) marcarem o depoimento, que deveria ocorrer até a sexta-feira, sendo facultado ao presidente escolher data e hora. Moraes também retirou o sigilo do processo.

“Não tendo o Presidente da República indicado local,dia e horário para a realização de seu interrogatório no prazofixado de 60 (sessenta) dias, determino sua intimação, por intermédio da AGU (conforme solicitadono item “V-v” de sua petição), para que compareça no dia28/1/2022, às 14h00, para prestar depoimento pessoal, na sede da Superintendência Regional da PolíciaFederal no Distrito Federal”, escreve Moraes, no despacho.

Bolsonaro é acusado de ter divulgado documentos sigilosos de um inquérito que corre na PF para apurar acessos indevidos aos softwares, programas, da urna eletrônica. De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a invasão não comprometeu as eleições, e os dados acessados pelos atacantes se referem a um município específico do Rio de Janeiro.

R7

Política Prefeito de São José de Mipibu declara apoio a Garibaldi Filho

 

A pré-candidatura do ex-senador Garibaldi Filho (MDB) a deputado federal ganhou mais uma importante adesão. Na tarde de hoje (27), o prefeito de São José de Mipibu, Zé Figueiredo, declarou apoio a Garibaldi Filho na disputa por uma cadeira na Câmara Federal nas Eleições 2022.

O apoio foi anunciado durante reunião que contou com a presença do presidente estadual do MDB e atual deputado federal, Walter Alves, e do jornalista Daltro Emerenciano. “Tenho certeza de que Garibaldi vai voltar ao Congresso Nacional para trabalhar a favor do Rio Grande do Norte, como sempre fez”, ressaltou Zé Figueiredo.

CBF avalia Natal, Fortaleza e Manaus para receber Supercopa do Brasil entre Flamengo e Atlético-MG

 

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A CBF reavalia a realização da Supercopa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo em Brasília após proibição da presença de público no Mané Garrincha, um medida tomada pelo governo do Distrito Federal visando conter o aumento no número de casos de contaminação por Covid-19.

Marcada para o dia 20 de fevereiro, a disputa do troféu agora pode ser realizada em Natal, Fortaleza ou Manaus, avalia a CBF. A informação é dos repórteres Cahê Mota e Eric Faria, do Globo Esporte.

O Mané Garrincha foi palco das duas últimas edições da Supercopa, em 2020 e 2021. O Flamengo levantou a taça de campeão em ambas, contra o Athletico-PR e Palmeiras, respectivamente.

ge

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

O “egocentrismo” de Carlos Eduardo atrapalha

 

“egocentrismo” de Carlos Eduardo Alves é, também, um forte adversário contra ele na disputa para o Governo do Estado. Muitas lideranças políticas consideram-no individualista. E temem um erro para o futuro.

Maior exemplo foi a “trava” que ele meteu em Álvaro Dias na eleição de Prefeito de Natal (RN) quando exigiu – em troca do seu apoio – a indicação da Vice-Prefeita, Aila Ramalho, pessoa de sua inteira confiança.

Guerra Fria: Rogério X Fábio

 

Travou-se uma verdadeira “Guerra Fria” entre os Ministros do Desenvolvimento Regional (MDR) Rogério Marinho e o Ministro das Comunicações Fábio Faria pela indicação do nome de um deles pelo Presidente Jair Bolsonaro para a disputa pelo Senado nas eleições deste ano no RN.

Acusações de aliados apontam que tanto de um lado como do outro começou um processo de “queimação” via “notas plantadas” na mídia.

EM NOTA TÉCNICA, SECRETÁRIO DO MINISTÉRIO SAÚDE DIZ QUE VACINA NÃO TEM EFETIVIDADE, MAS HIDROXICLOROQUINA TEM

 

Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press

O secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, afirmou em uma nota técnica que vacinas contra a Covid-19 não têm efetividade nem segurança demonstradas, mas que a hidroxicloroquina tem. A afirmação contraria posição da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dos especialistas.

A posição consta no documento no qual Angotti Neto baseou sua decisão de rejeitar protocolo aprovado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) que contraindica o uso do “kit Covid”, ou tratamento precoce, em pacientes em regime ambulatorial, ou seja, que não estão internados.

Na nota técnica, o secretário faz diversas críticas ao protocolo aprovado pela Conitec. Uma delas é que teria havido uma “assimetria no rigor científico dedicado a diferentes tecnologias”. Para ele, “a hidroxicloroquina sofreu avaliação mais rigorosa do que aquela feita com tecnologias diferentes”.

Angotti Neto expõe um quadro que compara vacinas com a hidroxicloroquina e outras opções de tratamento: ventilação não invasiva, manobra de prona (deixar a pessoa de bruços) e anticorpos monoclonais. Para cada tecnologia, há cinco perguntas, sobre efetividade, segurança, financiamento pela indústria, custo e apoio de sociedades médicas.

A vacina aparece como sem efetividade e segurança comprovadas, com alto custo e financiada pela indústria. No caso da hidroxicloroquina, as respostas são todas inversas.

Confundir, não esclarecer

Segundo o secretário, a avaliação sobre os imunizantes é baseada em “dezoito ensaios não finalizados, dos quais, oito ainda em fase de recrutamento, nove ainda não finalizaram o seguimento e um finalizado, mas ainda em fase insuficiente para a avaliação de segurança”.

Já a posição sobre a hidroxicloroquina vem de “treze estudos controlados e randomizados com direções de efeito favoráveis à hidroxicloroquina, com efeito médio de redução de risco relativo de 26% nas hospitalizações (Figura 1), altamente promissor para o uso discricionário e prosseguimento dos estudos”.

Nota técnica afirma que vacinas não têm efetividade nem segurança, ao contrário de Hidroxicloroquina

Entretanto, além das vacinas já terem efetividade comprovada, o pneumologista e professor da Universidade de São Paulo (USP) Carlos Carvalho, que coordenou os trabalhos do grupo que elaborou o parecer criticado pelo secretário, afirmou que eles não trataram de imunizantes, já que o Ministério da Saúde não solicitou essa avaliação. Por isso, ele diz que a comparação não faz sentido.

— Em nenhum momento nós discutimos qualquer ponto relacionada em vacina, que não foi alvo do pedido do Ministério da Saúde — afirma Carvalho. — Ele (ministro Marcelo Queiroga) pediu parecer nas coisas que havia dúvida, não nas coisas que havia certeza.

Para o professor, Angotti Neto tenta mais confundir do que esclarecer.

— Ele está usando de argumentos simplesmente para embolar o meio de campo, para trazer confusão para uma situação que é simples. O Ministério da Saúde pediu para um grupo de especialistas fazer uma diretriz. Ou o Ministério da Saúde concorda com a diretriz e publica, ou o ministério discorda e não publica.

O Globo

ROGÉRIO MARINHO CONTINUA MINISTRO E FÁBIO FARIA SERÁ O CANDIDATO AO SENADO, DIZ JORNAL

 

Fotos: Reprodução

Com base na legislação eleitoral, os ministros que pretendem ser candidatos devem se desincompatibilizar de seus cargos até seis meses antes das próximas eleições, ou seja, até 1º de abril.

No último dia 8, o presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu que até 12 ministros deverão deixar o governo para disputar o pleito. Na ocasião, o titular do Planalto disse esperar que todos fiquem nos cargos até o último dia do prazo de desincompatibilização.

De acordo com o Correio Braziliense, o vice-líder do governo na Câmara, Evair de Melo (PP-ES), ressalta como devem ficar os ministérios das Comunicações, comandado por Fábio Faria (PSD), e do Desenvolvimento Regional, liderado por Rogério Marinho. Como neste ano haverá apenas uma vaga para o Senado em cada unidade da Federação, Marinho continuará no ministério, em favor da candidatura de Faria a senador pelo Rio Grande do Norte.

Ainda de acordo com o jornal, doze ministros devem sair do governo para tentar se eleger em outubro.  

Tarcísio de Freitas

Ministro da Infraestrutura / Disputa: governo de São Paulo

Onyx Lorenzoni

Ministro do Trabalho e Previdência / Disputa: governo do Rio Grande do Sul

João Roma

Ministro da Cidadania / Disputa: governo da Bahia

Fábio Faria

Ministro das Comunicações / Disputa: Senado

Tereza Cristina

Ministra da Agricultura / Disputa: Senado

Flávia Arruda

Ministra da Secretaria de Governo / Disputa: Senado

Gilson Machado

Ministro do Turismo / Disputa: Senado, Câmara ou governo de Pernambuco

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