sexta-feira, 5 de abril de 2024
MESA REDONDA COM GERMANO TARGINO E AMIGOS: Confira a pauta de hoje, 05.
Uma estudante de 23 anos que sofreu amputação da perna esquerda, ocasionada por negligência na prestação de serviço médico, será indenizada com o valor de R$ 25 mil por danos estéticos e R$ 50 mil, por danos morais, quantias a serem pagas pelo Estado do Rio Grande do Norte após a Vice-Presidência do Tribunal de Justiça potiguar não admitir recurso especial interposto pelo ente público contra acórdão da 2ª Câmara Cível.
A autora narrou nos autos ter sofrido um acidente, sendo vítima de atropelamento quando voltava da escola para a sua casa em 27 de maio de 2014. Contou que foi atendida pelo SAMU Natal e logo em seguida encaminhada ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, onde foi constatada a fratura do 1/3 inferior da perna esquerda (tíbia e fíbula), sem fratura exposta, mas com necessidade de intervenção cirúrgica, lá permanecendo até o dia 28 de maio de 2014.
Narrou, ainda que, em razão de não ter o profissional adequado para a realização da cirurgia necessária, foi transferida para um hospital particular localizado na zona sul de Natal, conveniado com o SUS, para a realização da cirurgia. No dia 29 de maio, foi submetida a um procedimento cirúrgico. Recebeu alta no dia 31 do mesmo mês, mesmo sentido fortes dores e inchaço na perna operada, com dedos arroxeados e sangramento.
Por tal motivo, explicou que foi para UPA, localizada no bairro de Cidade da Esperança, onde verificaram a gravidade do fato e foi orientada para ir ao Hospital Walfredo Gurgel. Ao comparecer à unidade de saúde, verificou-se a urgência de uma nova intervenção cirúrgica, quando foi realizada a cirurgia de amputação da perna. Diante desse contexto, alegou que a amputação do membro se deu por uma negligência e sucessões de erros dos hospitais.
A 2ª Vara da Fazenda Pública de Natal julgou a demanda procedente e condenou o Estado do RN a pagar indenização por danos estéticos e danos morais. O Estado recorreu ao TJRN, que manteve a condenação. Segundo o desembargador Glauber Rêgo, o recurso não pode ser admitido porque, para reverter o entendimento firmado no acórdão recorrido seria imprescindível o reanalisar os fatos e as provas dos autos, o que, ara ele, é inviável na via eleita, de acordo com a Súmula 7 do STJ.
O açude Gargalheiras, em Acari, na região do Seridó potiguar, chegou aos 89%, na manhã desta terça-feira (2). A última vez que o reservatório registrou uma sangria foi em 2011. Com a última atualização de medições oficiais do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), faltam 60 centímetros para o volume total da reserva hídrica.
O reservatório possui capacidade para acumular cerca de 44 milhões de metros cúbicos. De acordo com o Igarn, o Marechal Dutra (Gargalheiras) chegou aos 39.929.675 m³, representando um percentual de 89,88%.
No final de março deste ano, o Gargalheiras registou cerca de 35% de capacidade. Em janeiro, o nível do açude estava em 1,1% do volume total. No início de abril do ano passado o manancial estava com 1.814.849 m³, equivalentes a 4,07% da sua capacidade total.
Nesta segunda-feira (1º), o nível do reservatório chegou aos 80,37% e faltando 1,14m para sangrar. Às 5 horas da manhã desta terça, foi divulgado pelos medidores que o Gargalheiras, ao receber águas dos rios, aumentou 25 centímetros em 9 horas.
Já por volta das 9h30min, consta uma nova medicação, e agora faltam apenas 40cm para o grande reservatório atingir a lâmina de sangria.
Segundo medição feita às 6h, o manancial está com 89% de sua capacidade, faltando 60 centímetros para transbordar. São 39,6 milhões de metros cúbicos, pouco mais de 6 milhões de metros cúbicos a mais do que o registrado na mesma medição no dia anterior.
Policiais civis da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deflagraram, nesta segunda-feira (01), a “Operação Hydra”, nas zonas Leste e Norte de Natal. A ação teve como objetivo dar cumprimento a mandados de busca e apreensão e a quatro mandados de prisão contra integrantes de um grupo de extermínio, que é investigado por assassinatos ocorridos na capital e na Grande Natal.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo apreendidos objetos e bens de interesse dos investigados. Foram presos Thiago Max Gomes da Silva, vulgo “Talibã” ou “Thiago Gabiru”, de 36 anos; Lucas Gabriel Costa de Assis, vulgo “DJ. Lucas”, de 23 anos; e Mikallyson Kawan Oliveira Santos, de 21 anos. Um outro suspeito, Mychael Lucas da Silva Santos, de 21 anos, segue foragido.
Segundo investigações, os suspeitos são considerados de extrema periculosidade e teriam executado com vários disparos de armas de fogo Hudson Rodrigues do Nascimento, fato ocorrido na rua Vereador Sérgio Dieb, no bairro de Lagoa Azul, no loteamento Nordelândia, Zona Norte de Natal.
No último domingo (31), Lucas Gabriel Costa de Assis, investigado pela morte de Arthur Gabriel Rodrigues de Carvalho, de 21 anos, ocorrido no dia 19 de novembro de 2022, na avenida Itapetinga, no bairro Potengi, Zona Norte de Natal, foi preso no âmbito da “Operação Judas”. Thiago Max e Mychael Lucas também são suspeitos de participação no crime.
As investigações continuam no intuito de identificar mais integrantes e, assim, desarticular a organização criminosa responsável por vários delitos de homicídio de maneira a dar uma resposta efetiva à sociedade potiguar. Os indivíduos presos foram ouvidos e, em seguida, encaminhados ao Sistema Prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.
O nome da operação é inspirado na lenda da mitologia grega Hidra de Lerna, que era um monstro que habitava um pântano junto ao lago de Lerna, na Argólida, hoje o que equivaleria à costa leste da região do Peloponeso. A Hidra tinha corpo de dragão e várias cabeças de serpente. Segundo a lenda, as cabeças da Hidra podiam se regenerar e, quando se cortava uma cabeça, cresciam duas em seu lugar.
A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.
Thiago Trindade, neto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lançou um desafio nesta segunda-feira (1): ele pede para que aqueles que acusam seu avô de ser “ladrão” apresentem alguma prova sobre tal acusação.
Através de um vídeo divulgado nas redes sociais, Thiago afirma que “não existem provas de um crime que nunca aconteceu”, se referindo à condenação de seu avô no caso do “triplex do Guarujá” que foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Eu queria falar sobre uma das maiores mentiras contadas na história desse país, que são as mentiras contadas sobre o meu avô. Faz pelo menos uns 40 anos que falam que meu avô é o maior ladrão da história do Brasil, mas ninguém, em nenhum momento, apresentou uma única prova que ele tenha roubado um único centavo”, iniciou Thiago.
O neto de Lula ainda dá uma sugestão de como começar a procurar provas contra seu avô:
“Liga para o trouxa do Moro, o trouxa do Dallagnol, e pergunta onde estão as provas. O Dallagnol até disse com todas as letras: ‘não temos provas cabais, temos apenas convicção’. Se você tem certeza que meu avô é um ladrão, denuncie para Justiça e prove (…) Quem apresentar as provas contra meu avô vai virar herói nacional da extrema direita, e ganhar muito dinheiro do dia para a noite”.
Além de Bolsonaro, o vice na chapa à reeleição em 2022, Braga Netto, também teve o indiciamento pedido pela PF.| A Polícia Federal indiciou...