O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) praticamente fechou todo o Nordeste para as eleições de 2022. Até no Ceará, estado de Ciro Gomes (PDT), o petista vence.
O Norte, com Haddad, o PT ficou com a metade dos votos em 2018. Com Lula, no entanto, a expectativa é que haja uma virada e ampliação da vantagem no ano que vem.
O Sudeste tende a marchar com Lula em Minas (Kalil), Espírito Santo (Contarato), Rio (Freixo) e São Paulo (Alckmin).
No Centro-Oeste ainda está em disputa, mas a desvantagem do PT será muito pequena.
O Sul é que poderá evitar a vitória de Lula já no 1º turno, pois há um buraco nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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Nos últimos dias se falou, por bocas de deputados petistas, que o ex-senador Roberto Requião (MDB) poderia ser o vice na chapa de Lula.
Requião, por sua vez, desconfiado, achou que o PT lhe deu uma “cenoura” para aliviar nas críticas sobre a formação da frente ampla e a uma aliança de Lula com o capital vadio.
“As oposições no Brasil precisam de proposta eficiente e moderada para resgate da soberania, desenvolvimento sustentável, valorização do trabalho, e democratização das comunicações. O contrário disto é aliança pelo poder e desprezo pelo povo”, disse o emedebista paranaense.
Para Requião, a “frente ampla” é um jogo para consolidar o liberalismo econômico, o massacre dos trabalhadores, o fim da soberania nacional. Portanto, segundo ele, “é uma rendição do projeto Brasil nação soberana.”
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