Nesta
terça-feira (04), um tremor de terra, de magnitude preliminar 1.5 mR,
foi registrado no município de Pedra Preta(distante 149 km de Natal), no
estado do Rio Grande do Norte. O evento, que ocorreu às 04h10 UTC
(01h10, hora local), teve sua magnitude preliminar calculada em 1.5 mR.
Até o momento desta publicação, o LabSis não recebeu a informação de que
moradores escutaram ou sentiram o evento ocorrido nesta terça-feira
(04).
O Laboratório Sismológico segue monitorando e
divulgando toda atividade sísmica que ocorra no estado do Rio Grande do
Norte e também da região Nordeste do país.
O ministro da Economia, Paulo Guedes
afirmou nesta terça-feira (4) que o auxílio emergencial tem que ser
substituído por um programa de transferência de renda fortalecido, como o
Bolsa Família, com valor mais alto do que R$ 170, mas que seja
“sustentável”. Guedes disse ainda que o Partido dos Trabalhadores ( PT )
ganhou 4 eleições “merecidamente” porque ajudou os mais pobres.
“Esse
auxílio emergencial , quando for interrompido, tem que ser substituído
por um Renda Brasil fortalecido, ou um Bolsa Família fortalecido, mas
sustentável, com valor mais alto do que os R$ 170 que tinha
antigamente”, disse o ministro, em audiência pública na Câmara dos
Deputados.
Em entrevista ao GLOBO, publicada no domingo, Guedes já havia admitido a necessidade de reforçar o Bolsa Família e criar os programas de inclusão produtiva.
Nesta terça, Guedes
também admitiu que chegar ao mesmo valor que foi pago pelo auxílio
emergencial será difícil, algo que só foi realizado desta vez por conta
das dificuldades impostas pela pandemia.
“No auxílio emergencial a
gente consegue dar R$ 600, mas ele é de natureza diferente, o Bolsa
Família é outra coisa. O auxílio emergencial é uma transferência de
renda para esse período de pandemia. Não são recursos sustentáveis”,
explicou. Com informações da Folha de S.Paulo.
Ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta – Foto: Isac Nóbrega/PR
A
Comissão Parlamenta de Inquérito (CPI) da Covid no Senado ouve, nesta
3ª feira-feira (04), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
Cada
integrante da CPI terá 5 minutos para questionar os ex-ministros. Esses
terão 5 minutos para responder. Haverá, se necessário, 3 minutos de
réplica e 3 minutos de tréplica.
São 18 integrantes do colegiado,
os quais devem ter prioridade para fazerem seus questionamentos. Segundo
o regimento interno da Casa, entretanto, todos os senadores que
quiserem podem fazer perguntas. Estes, entretanto, só terão 3 minutos
para isso.
O Ministério da Saúde começa a distribuir nesta
segunda-feira (3), 1 milhão de doses da vacina da Pfizer/BioNTech aos
26 estados do país e ao Distrito Federal. A distribuição começa após
pedido de estados e municípios, que solicitaram mais tempo para
organizar o armazenamento do imunizante, que precisa ser mantido em
temperaturas baixas.
No total, a pasta recebeu 1 milhão de doses na última quinta (29). Nesta
remessa, serão enviadas 499,5 mil doses para a primeira aplicação,
divididas de forma proporcional e igualitária entre todos os estados e
Distrito Federal. As doses para a segunda aplicação serão distribuídas
nas próximas semanas.
De acordo com o ministério, a vacina da Pfizer está sendo destinada para
vacinação de pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, e pessoas
com deficiência permanente. A comprovação das comorbidades pode ser
realizada com exames, receitas, relatório ou prescrição médica, entre
outros.
A logística de distribuição das vacinas da Pfizer foi montada levando em
conta as suas condições de armazenamento, que difere dos demais insumos
já adquiridos e distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
No Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, as doses
estão armazenadas a uma temperatura de -90 graus Celsius (°C) a -60°C.
Ao serem enviados aos estados, os imunizantes estarão expostos a
temperatura de -20°C. Nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de
2ºC a 8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias.
Por causa dessas particularidades, o Ministério da Saúde orienta que,
neste momento, a vacinação com o imunizante se restrinja às 26 capitais
brasileiras e ao Distrito Federal, de forma a evitar prejuízos e
garantir o esquema vacinal de 12 semanas entre uma dose e outra.
Doses distribuídas
De acordo com nota do ministério distribuída hoje, a campanha de
vacinação contra a covid-19, que começou em 18 de janeiro já distribuiu
cerca de 70 milhões de doses, incluindo este lote da Pfizer, alcançando
aproximadamente 43,7 milhões de brasileiros.
Três em cada quatro brasileiros perderam alguém para a covid-19, indicou
um levantamento divulgado hoje pela Confederação Nacional da Indústria
(CNI). Entre aqueles que conhecem alguém que morreu na pandemia, 53%
disseram ter perdido um amigo, 25% um parente que mora em outra
residência e 15% um colega de trabalho.
Os porcentuais, que
fazem parte da pesquisa “Os brasileiros, a pandemia e o consumo”,
divulgado hoje pela CNI, são indícios do impacto da pandemia do novo
coronavírus sobre as famílias brasileiras. Até a noite de ontem, mais de
407 mil pessoas já haviam morrido de covid-19 no País, conforme dados
compilados pelo consórcio dos veículos de imprensa, formado por Estadão,
G1, O Globo, Extra, Folha e UOL.
O levantamento da CNI,
realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, mostra que 75% dos brasileiros
conhecem alguém que já morreu de covid-19. Foram entrevistadas 2.010
pessoas com mais de 16 anos, nas 27 unidades da Federação, entre os dias
16 e 20 de abril. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos
porcentuais, com intervalo de confiança de 95%.
A pesquisa
mostrou ainda que 56% da população brasileira possui atualmente um medo
“muito grande” ou “grande” da covid-19. O porcentual sugere um aumento
das preocupações, na esteira da segunda onda da pandemia neste ano de
2021. Em julho do ano passado, quando outro levantamento foi realizado,
este porcentual era de 47%.
Entre 22% da população o medo atual
da pandemia é classificado como “médio” e 9% o qualifica como “pequeno”
ou “muito pequeno”. Em julho de 2020, 29% das pessoas diziam que o medo
da pandemia era “médio” e 10% que era “pequeno” ou “muito pequeno”.
A
relação dos brasileiros com a pandemia traz impactos diretos para a
atividade econômica. Por meio de nota à imprensa, o presidente da CNI,
Robson Braga de Andrade, defendeu que “enquanto não houver uma vacinação
em massa, a pandemia será motivo de grande preocupação para a população
e continuará afetando o funcionamento das empresas, dificultando a
esperada retomada da economia”.
Conforme o consórcio de
imprensa, 31.875.681 pessoas haviam recebido pelo menos a primeira dose
de vacina contra a covid-19 até o último domingo, 2. O número
corresponde a apenas 15,05% da população brasileira. Na prática, de cada
20 brasileiros, somente 3 já receberam uma dose da vacina. O porcentual
de quem já recebeu as duas doses é de apenas 7,49% da população.
Neste
cenário, a pesquisa da CNI mostrou que 89% dos brasileiros consideram a
pandemia no Brasil “muito grave” ou “grave”. Outros 6% a classificam
como “mais ou menos grave”, enquanto apenas 10% dos brasileiros a tratam
como “pouco grave” ou “nada grave”. Em julho de 2020, 84% das pessoas
consideravam a pandemia “muito grave” ou “grave”.
O Rio Grande do Norte recebeu nesta
segunda-feira (3), um novo lote de vacinas contra Covid-19. De acordo
com dados do governo, são 108.770 doses de vacinas, sendo 101.750 doses
da AstraZeneca e 7.020 doses da Pfizer.
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina da Pfizer está sendo
destinada para vacinação de pessoas com comorbidades, gestantes e
puérperas, e pessoas com deficiência permanente. A comprovação das
comorbidades pode ser realizada com exames, receitas, relatório ou
prescrição médica, entre outros.
Por causa dessas particularidades, o Ministério da Saúde orienta que,
neste momento, a vacinação com o imunizante se restrinja às capitais
brasileiras e ao Distrito Federal, de forma a evitar prejuízos e
garantir o esquema vacinal de 12 semanas entre uma dose e outra.
Já as doses da AstraZeneca devem ser distribuídas aos 167 municípios do Rio Grande do Norte.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse
hoje (3) que o governo tem como prioridade a vacinação e como horizonte
imunizar toda a população contra o coronavírus ainda em 2021. “Estamos
muito entusiasmados com a perspectiva de vacinar toda a nossa população
até o final do ano. Isso é plausível”, enfatizou ao participar de um
evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Segundo ele, o governo tem buscado ampliar a vacinação, mas enfrenta a
falta de doses que afeta todo o mundo. “Não temos doses de vacinas
suficientes, isso não é só um problema do Brasil, é um problema do mundo
inteiro”, ressaltou após dizer que já foram contratadas mais de 530
milhões de doses de imunizantes.
Além da vacinação, Queiroga disse que deve ser ampliada a testagem e o
uso de protocolos sem medicamentos, como as máscaras, nos próximos
meses. De acordo com o ministro, as medidas são necessárias para
promover a reabertura da economia que enfrenta diversas restrições
devido as quarentenas para evitar a disseminação do vírus. “Não há como o
governo continuar através de auxílios emergenciais segurando a nossa
população. Sem desmerecer o auxílio emergencial que no ano passado foi a
mais potente política social praticada no mundo contra a covid-19”.
O ministro disse que devido aos cortes até mesmo o atual orçamento
destinado à saúde “é insuficiente para cumprir todas as necessidades”.
No entanto, Queiroga disse que já busca tais recursos com a área
econômica. “O ministro Paulo Guedes já me assegurou que serão feitos as
modificações necessárias [no orçamento] para que não falte dinheiro para
a assistência à saúde”, acrescentou.