Magna Gerbasi, prefeita do municípiode Rio Tinto, na Paraíba, que
está internada há cinco dias com covid-19, precisou ser intubada. Ela
está afastada das funções como prefeita desde o dia 28 de abril para
tratar a doença.
A assessoria de comunicação da Prefeitura
de Rio Tinto informou que a prefeita vem reagindo bem ao tratamento,
segundo o último boletim médico.
Ainda
de acordo com a nota publicada nas redes sociais da prefeitura, o
afastamento foi necessário pelo “alongamento necessário ao seu
tratamento”, para dedicação exclusiva aos cuidados médicos.
Magna
Gerbasi tem 54 anos, é natural de Rio Tinto e foi eleita com 6.278
votos no total, nas eleições de 2020. Segundo a nota, “tão logo esteja
recuperada, a prefeita retornará às suas funções administrativas”. Com
informações G1/PB e Portal T5
Sob
a justificativa de ter tido contato com dois assessores que foram
diagnosticados com covid-19, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello
informou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia que não
poderá comparecer ao Senado amanhã (5) para prestar esclarecimentos. A
informação foi dada nesta terça-feira (4) pelo vice-presidente do
colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Como
ministro que mais tempo ficou na pasta durante a pandemia do novo
coronavírus – 10 meses – o depoimento de Pazuello, aprovado na semana
passada pela CPI, é um dos mais aguardados, por isso, foi o único da
semana que a comissão reservou um dia inteiro.
O ex-ministro que
estava no comando da pasta no auge da crise da covid-19, deve ser
questionado, entre outros assuntos, sobre a falta de oxigênio em Manaus,
o número de mortes e infectados pela doença e demora na compra de
vacinas.
Com o impedimento de Pazuello, uma nova data deve ser
marcada para a ida do ministro ao Senado, visto que muitos senadores
resistem à possibilidade de depoimentos remotos. Senadores querem evitar
que os convocados recebam orientações sobre como responder às
perguntas, em depoimentos remotos.
Por decisão do presidente do
colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM) o depoimento do antecessor dele, o
médico Nelson Teich, que seria na tarde hoje foi adiado para amanhã.
Nesta
terça-feira (04), um tremor de terra, de magnitude preliminar 1.5 mR,
foi registrado no município de Pedra Preta(distante 149 km de Natal), no
estado do Rio Grande do Norte. O evento, que ocorreu às 04h10 UTC
(01h10, hora local), teve sua magnitude preliminar calculada em 1.5 mR.
Até o momento desta publicação, o LabSis não recebeu a informação de que
moradores escutaram ou sentiram o evento ocorrido nesta terça-feira
(04).
O Laboratório Sismológico segue monitorando e
divulgando toda atividade sísmica que ocorra no estado do Rio Grande do
Norte e também da região Nordeste do país.
O ministro da Economia, Paulo Guedes
afirmou nesta terça-feira (4) que o auxílio emergencial tem que ser
substituído por um programa de transferência de renda fortalecido, como o
Bolsa Família, com valor mais alto do que R$ 170, mas que seja
“sustentável”. Guedes disse ainda que o Partido dos Trabalhadores ( PT )
ganhou 4 eleições “merecidamente” porque ajudou os mais pobres.
“Esse
auxílio emergencial , quando for interrompido, tem que ser substituído
por um Renda Brasil fortalecido, ou um Bolsa Família fortalecido, mas
sustentável, com valor mais alto do que os R$ 170 que tinha
antigamente”, disse o ministro, em audiência pública na Câmara dos
Deputados.
Em entrevista ao GLOBO, publicada no domingo, Guedes já havia admitido a necessidade de reforçar o Bolsa Família e criar os programas de inclusão produtiva.
Nesta terça, Guedes
também admitiu que chegar ao mesmo valor que foi pago pelo auxílio
emergencial será difícil, algo que só foi realizado desta vez por conta
das dificuldades impostas pela pandemia.
“No auxílio emergencial a
gente consegue dar R$ 600, mas ele é de natureza diferente, o Bolsa
Família é outra coisa. O auxílio emergencial é uma transferência de
renda para esse período de pandemia. Não são recursos sustentáveis”,
explicou. Com informações da Folha de S.Paulo.
Ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta – Foto: Isac Nóbrega/PR
A
Comissão Parlamenta de Inquérito (CPI) da Covid no Senado ouve, nesta
3ª feira-feira (04), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.
Cada
integrante da CPI terá 5 minutos para questionar os ex-ministros. Esses
terão 5 minutos para responder. Haverá, se necessário, 3 minutos de
réplica e 3 minutos de tréplica.
São 18 integrantes do colegiado,
os quais devem ter prioridade para fazerem seus questionamentos. Segundo
o regimento interno da Casa, entretanto, todos os senadores que
quiserem podem fazer perguntas. Estes, entretanto, só terão 3 minutos
para isso.
O Ministério da Saúde começa a distribuir nesta
segunda-feira (3), 1 milhão de doses da vacina da Pfizer/BioNTech aos
26 estados do país e ao Distrito Federal. A distribuição começa após
pedido de estados e municípios, que solicitaram mais tempo para
organizar o armazenamento do imunizante, que precisa ser mantido em
temperaturas baixas.
No total, a pasta recebeu 1 milhão de doses na última quinta (29). Nesta
remessa, serão enviadas 499,5 mil doses para a primeira aplicação,
divididas de forma proporcional e igualitária entre todos os estados e
Distrito Federal. As doses para a segunda aplicação serão distribuídas
nas próximas semanas.
De acordo com o ministério, a vacina da Pfizer está sendo destinada para
vacinação de pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, e pessoas
com deficiência permanente. A comprovação das comorbidades pode ser
realizada com exames, receitas, relatório ou prescrição médica, entre
outros.
A logística de distribuição das vacinas da Pfizer foi montada levando em
conta as suas condições de armazenamento, que difere dos demais insumos
já adquiridos e distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
No Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, as doses
estão armazenadas a uma temperatura de -90 graus Celsius (°C) a -60°C.
Ao serem enviados aos estados, os imunizantes estarão expostos a
temperatura de -20°C. Nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de
2ºC a 8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias.
Por causa dessas particularidades, o Ministério da Saúde orienta que,
neste momento, a vacinação com o imunizante se restrinja às 26 capitais
brasileiras e ao Distrito Federal, de forma a evitar prejuízos e
garantir o esquema vacinal de 12 semanas entre uma dose e outra.
Doses distribuídas
De acordo com nota do ministério distribuída hoje, a campanha de
vacinação contra a covid-19, que começou em 18 de janeiro já distribuiu
cerca de 70 milhões de doses, incluindo este lote da Pfizer, alcançando
aproximadamente 43,7 milhões de brasileiros.
Três em cada quatro brasileiros perderam alguém para a covid-19, indicou
um levantamento divulgado hoje pela Confederação Nacional da Indústria
(CNI). Entre aqueles que conhecem alguém que morreu na pandemia, 53%
disseram ter perdido um amigo, 25% um parente que mora em outra
residência e 15% um colega de trabalho.
Os porcentuais, que
fazem parte da pesquisa “Os brasileiros, a pandemia e o consumo”,
divulgado hoje pela CNI, são indícios do impacto da pandemia do novo
coronavírus sobre as famílias brasileiras. Até a noite de ontem, mais de
407 mil pessoas já haviam morrido de covid-19 no País, conforme dados
compilados pelo consórcio dos veículos de imprensa, formado por Estadão,
G1, O Globo, Extra, Folha e UOL.
O levantamento da CNI,
realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, mostra que 75% dos brasileiros
conhecem alguém que já morreu de covid-19. Foram entrevistadas 2.010
pessoas com mais de 16 anos, nas 27 unidades da Federação, entre os dias
16 e 20 de abril. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos
porcentuais, com intervalo de confiança de 95%.
A pesquisa
mostrou ainda que 56% da população brasileira possui atualmente um medo
“muito grande” ou “grande” da covid-19. O porcentual sugere um aumento
das preocupações, na esteira da segunda onda da pandemia neste ano de
2021. Em julho do ano passado, quando outro levantamento foi realizado,
este porcentual era de 47%.
Entre 22% da população o medo atual
da pandemia é classificado como “médio” e 9% o qualifica como “pequeno”
ou “muito pequeno”. Em julho de 2020, 29% das pessoas diziam que o medo
da pandemia era “médio” e 10% que era “pequeno” ou “muito pequeno”.
A
relação dos brasileiros com a pandemia traz impactos diretos para a
atividade econômica. Por meio de nota à imprensa, o presidente da CNI,
Robson Braga de Andrade, defendeu que “enquanto não houver uma vacinação
em massa, a pandemia será motivo de grande preocupação para a população
e continuará afetando o funcionamento das empresas, dificultando a
esperada retomada da economia”.
Conforme o consórcio de
imprensa, 31.875.681 pessoas haviam recebido pelo menos a primeira dose
de vacina contra a covid-19 até o último domingo, 2. O número
corresponde a apenas 15,05% da população brasileira. Na prática, de cada
20 brasileiros, somente 3 já receberam uma dose da vacina. O porcentual
de quem já recebeu as duas doses é de apenas 7,49% da população.
Neste
cenário, a pesquisa da CNI mostrou que 89% dos brasileiros consideram a
pandemia no Brasil “muito grave” ou “grave”. Outros 6% a classificam
como “mais ou menos grave”, enquanto apenas 10% dos brasileiros a tratam
como “pouco grave” ou “nada grave”. Em julho de 2020, 84% das pessoas
consideravam a pandemia “muito grave” ou “grave”.