sexta-feira, 21 de maio de 2021

AO VIVO: CPI DA COVID RETOMA DEPOIMENTO DE EDUARDO PAZUELLO

 

Foto:  Sérgio Lima/Poder360

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello volta a falar na Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI) da Covid no Senado, nesta quintafeira (20).

Nessa 4ª feira, a sessão teve que ser suspensa depois que o depoente passou mal e foi socorrido pelo senador Otto Alencar (PSD-BA).

A comissão investiga o uso do dinheiro federal que foi enviado para cidades e Estados, além das ações e omissões do governo federal no combate à pandemia.

Cada integrante da CPI terá 5 minutos para questionar o ex-ministro. Pazuello terá 5 minutos para responder. Haverá, se necessário, 3 minutos de réplica e 3 minutos de tréplica.

Segundo o regimento interno da Casa, os 18 integrantes do colegiado têm prioridade para fazer perguntas, embora todos os senadores possam formular questionamentos de 3 minutos.

 

 


terça-feira, 18 de maio de 2021

Em Alagoas, Bolsonaro inaugura obra entregue em 2020 e ataca CPI


Visita ocorre no dia seguinte ao senador Flávio Bolsonaro ter atacado o senador Renan Calheiros na CPI da Covid. No estado governado por Renan Filho, e sem sua presença, presidente reafirma ataques, velados, ao relator Renan

13/05/2021 17h11

olsonaro, "ladrão de obras"

Jair Bolsonaro tem recorrido à inauguração de obras prontas nos Estados como sendo projetos de sua autoria em um momento de perda de apoio popular pelas regiões do País e da crescente tensão com o avançar de depoimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, aberta pelo Senado.

A visita de Bolsonaro a Alagoas, nesta quinta-feira (13), também foi palco de mais um ataque a Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI que investiga omissão e negligência do governo em ações contra a pandemia – o Brasil já perdeu cerca de 430 mil vidas por Coronavírus.

Ao término da sessão de ontem (12), quando a CPI ouvia o ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten, o filho do presidente senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que não é membro titular nem suplente da comissão, chamou Renan Calheiros de “vagabundo”.

“Na manhã desta quinta-feira, os alagoanos manifestaram seu total repúdio à visita do genocida Bolsonaro a nossa terra. Um homem que tem a marca da morte, do desrespeito e do negacionismo não é bem-vindo aqui”, advertiu o deputado federal Paulão (PT-AL)

Bolsonaro foi recebido por protesto em frente ao viaduto da PRF que o presidente foi reinaugurar como sendo mais uma obra sua, mas que na verdade já está em funcionamento desde 23 de dezembro de 2020, quando foi entregue pelo governador Renan Filho (MDB-AL).

A obra do viaduto foi financiada com recursos transferidos pelos governos da presidenta Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (R$ 77,4 milhões) em convênio com o governo de Alagoas (R$ 25 milhões). Sob gritos de “Fora Bolsonaro” e “Bolsonaro genocida”, manifestantes protestaram em frente ao viaduto da PRF.

O Partido dos Trabalhadores participou das manifestações e, em seu site oficial, denunciou a ação de provocação de Bolsonaro no estado.

Ladrão de obras”

A agenda do presidente em Alagoas inclui ainda a entrega de 500 unidades habitacionais do Residencial Oiticica I, no Benedito Bentes e ocorre depois que Bolsonaro praticamente extinguiu o programa Minha Casa Minha Vida, dos governos Lula e Dilma. Rebatizado de Casa Verde e Amarela, o programa sofreu cortes bilionários em seu orçamento para habitação.

Para se ter ideia, de 2009 a 2018, nos governos de Lula, Dilma e Temer, o Minha Casa Minha Vida recebeu investimento médio de R$ 11,3 bilhões. No segundo ano da gestão Bolsonaro, os recursos foram cortados para R$ 2,54 bilhões.

A terceira agenda presidencial no Estado é a entrega do Trecho IV do Canal do Sertão Alagoano, um dos eixos de transposição do Rio São Francisco, obra iniciada pelo governo Lula para acabar com a seca no Nordeste. Esta é outra situação em que Bolsonaro tenta carimbar como sendo obra sua, mas executou menos de 1% da parte do governo federal.

renovocação planejada

No Aeroporto Zumbi dos Palmares, Bolsonaro promoveu aglomeração e interagiu com apoiadores sem máscaras, obrigatórias por lei no combate à contaminação por Covid-19. A segurança de Bolsonaro em Alagoas está sendo feita pelo Exército, em afronta ao governador do Estado e sinal de intimidação política contra o relator senador Renan Calheiros. Normalmente, esta função cabe à Polícia Militar.

Em seu discurso, Bolsonaro voltou a atacar Renan Calheiros indiretamente e sem citar seu nome. “É um crime”, com “vagabundo inquirindo pessoas de bem”, falou o presidente em relação a depoimentos de testemunhas na Comissão Parlamentar de Inquérito. Na abertura da sessão da CPI nesta quinta-feira, antes de ouvir o CEO da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, o relator Renan Calheiros falou sobre os ataques que está sofrendo (veja abaixo).

De acordo com o deputado federal Paulão (PT-AL), Bolsonaro não é bem-vindo em Alagoas. “Na manhã desta quinta-feira, os alagoanos manifestaram seu total repúdio à visita do genocida Bolsonaro a nossa terra. Um homem que tem a marca da morte, do desrespeito e do negacionismo não é bem-vindo aqui”, disse. “Aqui temos a marca do trabalho, da luta e da mobilização. Não há espaço pra você, Bolsonaro!”

Ponte do Abunã

Outra obra que Bolsonaro tentou se “apossar” foi a ponte Abunã, ligando o Acre a Rondônia, em evento na semana passada que promoveu novamente aglomeração e desrespeito às regras sanitárias para evitar contágio de Covid-19. A título de esclarecimento, a obra foi iniciada em 2014 pelo governo Dilma Rousseff para interligar o Acre ao restante do Brasil, reduzindo o tempo de acesso ao Estado que era de 3 horas e para 1 minuto.

Da Redação.


 


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segunda-feira, 17 de maio de 2021

NA FEMURB, DEPUTADO TOMBA FARIAS DIZ QUE ROGÉRIO MARINHO FAZ “A INVERSÃO DO PROCESSO” E VAI AOS MUNICÍPIOS, AO INVÉS DE PREFEITOS IREM À BRASÍLIA


Em solenidade realizada na manhã de hoje, na sede da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), o deputado estadual Tomba Farias (PSDB) destacou que o ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) está fazendo o que chamou de “a inversão do processo”, indo até aos municípios levar benefícios em áreas importantes, como a  de recursos hídricos, ao invés de prefeitos irem a Brasília.

O parlamentar durante todo o fim de semana acompanhou Marinho em sua peregrinação por mais de 15 municípios, os quais foram anunciados vários projetos, inclusive o da adutora de Nova Cruz, obra que vai resolver o problema hídrico de dez municípios da região Agreste e também da região do Trairi.

“Ao invés de os prefeitos estarem indo à Brasília, Rogério estar vindo na FEMURN, que é a casa do municipalismo, para trazer benefícios que envolve a questão da água, um dos setores que mais o Rio Grande precisa de apoio, pois água é vida, é emprego e geração de desenvolvimento”, disse.

O parlamentar destacou que as iniciativas de Rogério Marinho no que diz respeito à perfuração de poços tubulares e cisternas, são obras importantes para os municípios e que são bastante reivindicadas pelos prefeitos.

Tomba Farias também considerou como sendo um “grande projeto” do ministério liderado por Rogério a obra de modernização da malha ferroviária da CBTU no Rio Grande do Norte, beneficiando as cidades de São José de Mipibú, Nísia Floresta e Parnamirim e cerca de 6,8 mil pessoas que vivem na região.  Quem mora em São José, Nísia e Parnamirim e precisa ir a Natal está pagando mais de R$ 4. Com a obra, haverá uma realidade diferente, e esse valor vai cair pela metade ou menos da metade”, enfatiza Tomba.

“Hoje é dia de muita alegria e quero parabenizar o ministro que está fazendo pelo Rio Grande do Norte, pelo Nordeste e pelo Brasil. É uma oportunidade ímpar de união da classe política, nesse momento, em torno daqueles que têm trabalhado pelo Rio Grande do Norte”, assinalou.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

URGENTE?? Agora é oficial!! LULA SERÁ NOSSO CANDIDATO A PRESIDÊNCIA!! #lulapresidente2022 #lulapresidente



 

UFRN se manifesta publicamente sobre cortes no orçamento das universidades Federais

 


Foto: Cícero Oliveira/UFRN

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) se manifestou publicamente sobre os sobre a redução orçamentária e o bloqueio de verbas que tem assolado algumas instituições federais de ensino do país. Na UFRN, o orçamento de custeio – que é para a manutenção – é de R$ 115 milhões para 2021. Esse valor é somado a R$ 30 milhões para assistência estudantil. No entanto, o orçamento de capital, que é utilizado para obras e aquisição de equipamentos, bens patrimoniais e material permanente, foi zerado em 2021.

Segundo a instituição, 58% desse orçamento atual permanece sob supervisão e depende ainda de nova aprovação pelo Congresso Federal. Além disso, desses 58% do orçamento que estão sob supervisão, 13,89% foram bloqueados. Para o reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, “a situação é muito grave porque as universidades vêm tendo os seus orçamentos reduzidos a cada ano e os prejuízos são enormes para a educação e para a ciência do país”.

(No total de 2021, constam ainda R$ 29.533.150,00 destinados à Assistência Estudantil, R$ 10.516.543,00 ao ensino profissional e tecnológico e R$ 327.160,00 à escola de aplicação do ensino básico. Esses valores, no entanto, não entram nos orçamentos de custeio e capital).

O reitor cita que a UFRN segue em funcionamento e tem contribuído de “maneira decisiva no enfrentamento à pandemia da Covid-19”, mas que as dificuldades de liberação orçamentária nos primeiros meses do ano têm dificultado o desenvolvimento de ações essenciais da instituição.

Segundo ele, com essa situação, a instituição tem tido grande esforço para efetuar os pagamentos que foram realizados, com priorização para a assistência estudantil e para os contratos de terceirização.

“Nessa perspectiva, é urgente que ocorra o desbloqueio de 13,89% da verba, a reposição dos valores cortados em relação ao orçamento do ano passado e que se abra uma agenda de recomposição do orçamento das universidades federais”, analisa Daniel Diniz. (Veja o vídeo em que reitores e estudantes comentam o momento vivido pelas universidades federais de todo o Brasil e retratam a crise).

O reitor cita que, com a sanção da Lei Orçamentária Anual de 2021 (LOA), a rede de instituições federais de ensino superior sofreu novos cortes na verba e que, diante desse cenário, a UFRN vem participando junto com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) de diálogos com o Ministério da Educação (MEC) e o Congresso Nacional para viabilizar a recuperação do orçamento.

Em nota, a Andifes reforçou que, mesmo com todas as dificuldades, as universidades vêm mantendo um esforço para preservar a qualidade do ensino e apoiar o país no enfrentamento à pandemia da Covid-19. Dessa forma, a entidade alerta sobre as consequências dos cortes para as 69 universidades federais, visto que o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviado pelo Governo Federal ao Congresso Nacional trazia um corte no orçamento discricionário das universidades de 14,96%, equivalente a R$ 824.553.936 em relação aos valores de 2020.

Posteriormente, o Congresso aprovou o orçamento com um novo corte de 176.389.214 (menos 3,76%), totalizando uma redução no orçamento discricionário das instituições de ensino, para 2021, de R$ 1.000.943.150, menos 18,16% em relação a 2020. “O decréscimo atingiu todas as 69 universidades federais, no entanto com graus diferentes e sem critério conhecido”, segundo a nota da Andifes.

Redução de 37% desde 2010

O orçamento do Ministério da Educação (MEC) destinado às universidades federais em 2021 teve redução de 37% nas despesas discricionárias, se comparadas às de 2010 corrigidas pela inflação (veja gráfico abaixo).

A queda afeta recursos destinados a investimentos e despesas correntes, como pagamento de água, luz, segurança, além de bolsas de estudo e programas de auxílio estudantil. A análise não inclui os recursos para salários e aposentadorias, que são despesas de pagamento obrigatório.

Em nota, o MEC informou que reduziu recursos discricionários da rede federal de ensino superior “de forma linear, na ordem de 16,5%” e que “não tem medido esforços nas tentativas de recomposição e/ou mitigação das reduções orçamentárias” (leia a nota na íntegra ao fim da reportagem).

Em entrevista ao G1, o vice-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Rocha, afirmou que “não dá para manter” o funcionamento com o orçamento destinado à instituição. Já o reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcus David, afirmou em entrevista em abril que “a ciência e a tecnologia acabaram”.

O que diz o MEC

“O Ministério da Educação (MEC) informa que, para encaminhamento da Proposta de Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2021, houve situação de redução dos recursos discricionários da pasta para 2021, em relação à LOA 2020, e consequente redução orçamentária dos recursos discricionários da Rede Federal de Ensino Superior, de forma linear, na ordem de 16,5%.

Durante a tramitação da PLOA 2021, em atenção à necessidade de observância ao Teto dos Gastos, houve novo ajuste pelo Congresso Nacional, bem como posteriores vetos nas dotações.

Não obstante a situação colocada, O MEC tem não tem medido esforços nas tentativas de recomposição e/ou mitigação das reduções orçamentárias das IFES. O Ministério esclarece ainda que, em observância ao Decreto nº 10.686, de 22 de abril de 2021, foram realizados os bloqueios orçamentários, conforme disposto no anexo do referido decreto.

Para as universidades e institutos federais, o bloqueio foi de 13,8% e reflete exatamente o mesmo percentual aplicado sobre o total de despesas discricionárias, sem emendas discricionárias, sancionado e publicado na Lei nº 14.144, de 22 de abril de 2021 – LOA 2021.

Importa lembrar que o bloqueio de dotação orçamentária não se trata de um procedimento novo, tendo sido adotado em anos anteriores, a exemplo de 2019 (Decreto nº 9.741, de 28 de março de 2019, e da Portaria nº 144, de 2 de maio de 2019).

Com relação aos demais bloqueios deste Ministério, foram realizadas análises estimadas das despesas que possuem execução mais significativa apenas no segundo semestre, a fim de reduzir os impactos da execução dos programas no primeiro semestre.

O MEC está promovendo ações junto ao Ministério da Economia para que as dotações sejam desbloqueadas e o orçamento seja disponibilizado em sua totalidade para a pasta.

Ressalte-se que não houve corte no orçamento das unidades por parte do Ministério da Educação. O que ocorreu foi o bloqueio de dotações orçamentárias para atendimento ao Decreto. Na expectativa de uma evolução do cenário fiscal no segundo semestre, essas dotações poderão ser desbloqueadas e executadas”. fonte,  G1RN

 

 

Procon Natal constata diferença de 600% em preços de medicamentos

 


Foto: Reprodução/Internet

A Equipe de Pesquisas do Procon Natal realizou pesquisa comparativa de preços de medicamentos entre os dias 03 e 06 de maio de 2021. A pesquisa teve como amostras farmácias e drogarias, distribuídas pelas 4 (quatro) regiões da cidade do Natal. Foram pesquisados 36 medicamentos, (26 de referência e 10 de genérico).

O Núcleo de pesquisa do Procon Natal constatou uma diferença nos preços de medicamentos que chega a mais de 600%. No entanto, os pesquisadores observaram que cada rede de Farmácia ou Drogaria tem seu próprio desconto ao consumidor e certos medicamentos têm seu desconto direto do laboratório, além de determinados consumidores que possuem desconto conforme cadastro.

A Câmara de Regulamentação do Mercado de Medicamentos – CMED, autorizou reajuste dos preços de medicamentos no Brasil no dia 01 de abril de 2021, aprovado pelo Conselho de Ministro s da referida Câmara, que estabeleceu três níveis de reajustes: 1.º nível, (grupo principal anatômico) de 10,08%; 2.º nível, (grupo principal terapêutico) de 8,44% e 3.º nível, (subgrupo farmacológico/terapêutico) de 3,79%. Na lista de medicamentos da CMED.

Para o Núcleo de pesquisa do Procon Natal, os medicamentos na cidade do Natal estão com variação muito alta mesmo com produtos de grande variedade como é o caso do Dipirona gotas de 20ml, um analgésico encontrado em todos os estabelecimentos pesquisados e que apresentou uma variação de 520%, sendo uma diferença de R$ 10,40 com o menor preço encontrado por R$ 2,00 e o maior preço R$ 12,40. A pesquisa também observou que as mesmas redes de medicamentos diferem seus preços entre as farmácias da rede, é o caso da Pague Menos, onde o estabelecimento localizado no bairro do Potengi na zona norte foi a farmácia com maior número de preços baixos encontrado pela pesquisa num total de 22,22% dos produtos pesquisados.

Das 22 Farmácias e Drogarias pesquisadas, em sete não foram encontrados produtos com menores preços pelos pesquisadores do Procon Natal, mas destaca-se que na Farmácia Pague Menos do Potengi foram encontrados sete menores preços e a Drogaria do Carrefour, do mesmo bairro, com cinco menores preços, duas com quatro menores preços a Cooperfarma de Igapó e também na Drogaria Carrefour de Candelária, a Farmácia dos Trabalhadores no bairro de Potengi com três menores preços. Outras cinco com menores preços e sete com apenas um menor preço encontrado pela pesquisa.

O Procon Natal informa que o objetivo da pesquisa é esclarecer o público onde procurar medicamentos com menores preços e também divulga ranking com as 10 farmácias e drogarias, e orienta aos consumidores para consultarem na íntegra a pesquisa realizada e divulgada, no endereço eletrônico www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. E mais o site do governo federal junto à Anvisa para consultas de medicamentos

Para o Núcleo de pesquisa é valida a pesquisa em virtude do aumento autorizado pelo governo federal, visto que já era previsto como acontece anualmente esse reajuste. Para isso o consumidor deve exercer o poder de pesquisa e adquirir produtos com preços mais baixos, uma vez que a pesquisa aponta esses preços baixos e os estabelecimentos e divulga em sua página eletrônica.

Cuidados e orientação com medicamentos:

Entre as centenas de marcas de medicamentos de venda livre indicados para dor e febre, vários podem causar reações alérgicas, intoxicações, interações medicamentosas e outros efeitos adversos. Por isso, antes de usar qualquer medicamento isento de prescrição, peça orientação ao farmacêutico, que é o profissional indicado para esclarecer as suas dúvidas na farmácia e drogaria;

O uso de ansiolíticos com outros medicamentos e álcool é extremamente perigoso, pois os efeitos prejudiciais são intensificados, podendo causar graves danos à saúde dos pacientes. Devido aos efeitos colaterais, indivíduos sob tratamento com esses medicamentos não devem exercer atividades que exijam coordenação motora e reflexos rápidos;

Nem sempre o uso de medicamentos é o melhor remédio. Converse com seu médico e procure outras medidas que possam amenizar o seu problema de ansiedade e insônia, como exercícios físicos e relaxamentos;

É fundamental o acompanhamento do idoso pela família nas consultas médicas e na administração de medicamentos;

É importante não interromper o tratamento, respeitar os horários de administração e as doses dos medicamentos;

Todo medicamento deve ser orientado pelo médico e sua compra deve ser aparentada com receita;

Se observar o aparecimento de qualquer sintoma, suspenda a medicação e procure um médico;

Medicamento de referência possui marca registrada, com qualidade, eficácia terapêutica e segurança comprovadas através de testes científicos. Registrado pela Anvisa;

Medicamentos similares são produzidos após vencer a patente dos medicamentos de referência e são identificados por um nome de marca. Possuem eficácia, segurança e qualidades comprovadas através de testes científicos e são registrados pela Anvisa;

Medicamento genérico é aquele que contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação.

 

Fiocruz alerta que Brasil pode enfrentar terceira onda “ainda mais grave” de Covid-19


Foto: Reprodução

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertam que a incidência da Covid-19 se mantém em um patamar elevado no Brasil, o que dá oportunidade para o surgimento de novas variantes do coronavírus SARS-CoV-2 e torna o risco de uma terceira onda “ainda mais grave”. A análise consta no boletim divulgado dia 12/05 pelo Observatório Covid-19, que aponta também uma ligeira redução nas taxas de mortalidade e na ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI).

“A observada manutenção de um alto patamar, apesar da ligeira redução nos indicadores de criticidade da pandemia, exige que sejam mantidos todos os cuidados, pois uma terceira onda agora, com taxas ainda tão elevadas, pode representar uma crise sanitária ainda mais grave”, avalia o boletim.

Desde o fim de abril, há uma tendência de queda de 1,7% nos óbitos por dia, enquanto os casos aumentam 0,3% por dia. O número de mortes, porém, continuava muito elevado na semana de 2 a 8 de maio, próximo das 2,1 mil vítimas por dia.

O percentual de pessoas diagnosticadas que vão a óbito (letalidade) também caiu, de 4,5% em março para cerca de 3,5% na última semana, o que pode indicar um aumento na capacidade de diagnóstico e no tratamento de casos graves.

“Neste momento da pandemia cabe o reforço das ações de vigilância em saúde para fazer a triagem de casos graves, o encaminhamento para serviços de saúde mais complexos, bem como a identificação e aconselhamento de contatos. Nesse sentido, a reorganização e ampliação da estratégia de testagem é essencial para evitar novos casos, bem como reduzir a pressão sobre os serviços hospitalares”, recomendam os pesquisadores.

Leitos

O boletim divulgado ontem aponta uma melhora significativa na ocupação dos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na Região Norte, onde Roraima (37%), Acre (57%) e Amazonas (55%) estão na zona de alerta baixo. Fora esses três estados, a Paraíba é a única que apresenta ocupação na zona de alerta baixo, com 59%.

Apesar disso, sete estados de outras regiões têm ao menos 90% dos leitos ocupados: Piauí (90%), Ceará (90%), Rio Grande do Norte (95%), Pernambuco (96%), Sergipe (97%), Paraná (93%) e Santa Catarina (91%). Também estão na zona de alerta crítico para a ocupação de UTIs: Roraima (88%), Bahia (80%), Mato Grosso do Sul (85%), Distrito Federal (81%), Tocantins (81%), Rio de Janeiro (87%) e Goiás (84%).

O número de estados na zona de alerta médio é o maior desde 22 de fevereiro. São nove as unidades da federação com as UTIs entre 60% e 80% de ocupação: Amapá (72%), Pará (69%), Maranhão (67%), Mato Grosso (79%), Alagoas (74%), Minas Gerais (79%), Espírito Santo (77%), São Paulo (79%) e Rio Grande do Sul (73%).

O boletim sugere que a nova conjuntura da pandemia “pode permitir a readequação dos serviços de saúde, com atuação mais intensa dos serviços de Atenção Primária de Saúde, bem como o esclarecimento da população, empresas e gestores locais sobre a importância de se intensificar as práticas de proteção individuais e coletivas, como o uso de máscaras, higienização pessoal e de ambientes domiciliares”.

Os pesquisadores reforçam que locais e atividades de interação social, principalmente em ambientes fechados e com grande números de pessoas devem continuar sendo evitados. “Somente essas medidas, aliadas à intensificação da campanha de vacinação, podem garantir a queda sustentada da transmissão e a recuperação da capacidade do sistema de saúde”.

 

 

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