O presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
autorizou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), nesta
terça-feira (29/6), reajustar na bandeira tarifária vermelha patamar 2 –
cobrança adicional aplicada às contas de luz realizada quando aumenta o
custo de produção de energia. A cobrança extra passou de R$ 6,24 para
R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos – alta de pornográficos 52%.
Mais cedo o Blog do Esmael
anotou que o governo se esforça para culpar São Pedro pela falta de
água e energia, bem como para amenizar o impacto das 514 mil vidas
perdidas na pandemia.
Para maximizar o lucro de sócios privados nas companhias de energia,
Bolsonaro autorizou uma alta de R$ 11,50 a cada 100 kWh consumidos, sob
do argumento de “equilibrar a alta de custo da geração de energia”.
As bandeiras que sofreram reajuste foram (por 100 kWh consumidos):
- Bandeira amarela – passou de R$ 1,34 para R$ 1,874 por 100 kWh consumidos;
- Bandeira vermelha 1 – passou de R$ 4,16 para R$ 3,971 por 100 kWh consumidos; e
- Bandeira vermelha 2 – passa de R$ 6,24 para R$ 9,49 por 100 kWh consumidos.
Apagão já realidade
O Palácio do Planalto já obriga o país a
um racionamento de energia ‘implícito’ quando pede para que os
brasileiros deixem de tomar banho quente.
Bento Albuquerque,
ministro das Minas e Energia, disse nesta segunda-feira (28/6) em
pronunciamento na TV que o país passa por um momento de crise hídrica e
pediu uso “consciente e responsável” de água e energia por parte da
população.
O que ele esconde é que o Brasil desinvestiu e privatizou companhias
de água e energia, por isso o agravamento do apagão e as torneiras
secas.
Na época de FHC, em 2001, a redução do consumo de energia
paralisou a atividade econômica e prejudicou saída da crise cambial.
Agora, sob Bolsonaro, a tendência é que haja ampliação da depressão
econômica, desemprego, fome, carestia, miséria.
O Brasil é a nação
com o maior número de desocupados do planeta, segundo a OIT
(Organização Internacional do Trabalho). Mas isso tem pouco relação com a
pandemia e mais com as decisões de eliminar salários e precarizar a mão
de obra com a reforma trabalhista e com o fim da aposentadoria e
pensões na diabólica reforma da previdência.
O discurso neoliberal
de que essas reformas gerariam empregos foi uma das maiores mentiras
[fake news] contadas pela velha mídia corporativa –leia-se Globo, Veja,
Folha de S. Paulo, Estadão, Valor, IstoÉ, SBT, Record, Band, etc. A
mesma mentira é repetida agora com a crise do apagão, com falta de água e
luz, culpando o pobre São Pedro.
A tese da velha mídia e dos velhacos no Congresso é de que o preço das
tarifas de água e luz baixariam com as privatizações. O parlamento e o
governo aprovaram e sancionaram a picaretagem do marco do saneamento e a privatização da Eletrobras, no entanto, os serviços foram precarizados e os tarifaços castigam os brasileiros. O apagão é o brinde. fonte, Blog do Esmael