quinta-feira, 8 de julho de 2021

Hospital Edson Ramalho disponibiliza 15 projetos de humanização na UTI neo

 

O bebê prematuro tem uma demanda de atenção maior devido aos riscos de não estar pronto para viver fora do útero. Para estimular o desenvolvimento e aumentar a qualidade do tratamento, a equipe do Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho (HPMGER) tem projetos de humanização que tornaram a maternidade referência no estado. São 15 projetos ao todo, destinados às mães e aos bebês.

Assim que o neném nasce, é feita uma impressão palmar e plantar. Esse é o primeiro registro que entra na Latinha de Sentimentos, projeto que reúne as pequenas conquistas do pequeno, todo o empenho da equipe médica e toda a torcida da mãe para a alta do filho. A latinha recebe registros como quando a mãe tocou e colocou o filho no colo pela primeira vez, uma mecha de cabelo, um chaveiro, a medalha de quando o bebê ganhou seu primeiro quilo.

“Aqui vai um sentimento, uma luta, uma história, o tempo de internamento, quantas coisas um bebê de 700 gramas já passou. São histórias de luta, de perseverança”, explicou a coordenadora da enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTIN) do HPMGER, sargento Laura Diniz.

Nesta quinta-feira (8), Ryanna Vitória, uma pequena paciente da UTIN, completou 1,35 kg. Ela nasceu prematura, no dia 30 de maio, em um parto bastante complicado no sétimo mês de gravidez. “Felicidade me define”, disse Raquel lembrando que a filha nasceu com 704 gramas. Segundo ela, esse ganho de peso é um momento muito esperado para as mães de crianças prematuras.

Projetos de destaque

Um projeto de destaque realizado no hospital é a musicoterapia. Durante 1h do dia, as luzes são diminuídas e os bebês dormem ao som de uma música relaxante. Junto a esse, também é realizado a redeterapia que consiste em colocar os bebês em uma rede que vai simular a sensação de estar de volta no útero. “As crianças ficam bem relaxadas e se sentem acolhidas”, explicou a sargento Laura. Assim como as redes, os ninhos de lençóis tem a mesma função: dar a ilusão de ainda estar no útero.

A sargento Laura conta que a gestação dura nove meses por conta de questões evolutivas, mas deveria durar doze. “Então os bebês são muito sensíveis nos três primeiros meses. Qualquer toque diferente pode estressar”, informou a enfermeira para explicar o motivo de tantas ações de simulação de útero.

Para evitar o estresse, também é realizado o ‘cuidado mínimo’ que tem como objetivo mexer o mínimo possível no paciente. Por isso, as checagens são feitas no mesmo momento que é trocada a frauda e que o bebê é alimentado. “A única exceção é quando acontece alguma intercorrência, claro”, informou a sargento.

Até a escolha dos acessos sanguíneos é pensada no bem-estar dos pequenos pacientes. Além disso, todos os procedimentos são realizados em dupla para evitar qualquer tido de falha. “A segurança do paciente é a nossa prioridade. Nada é feito de forma empírica. Tudo tem base científica”, garantiu Laura.

Atenção às mães

A atenção e humanização não são restritas aos bebês. A sargento Laura conta que, quando o neném precisa ficar na UTI, a mãe não pode amamentar nos primeiros dias. Isso acaba atrapalhando a produção do leite. Para ajudar, a equipe do Edson Ramalho pega uma frauda de pano que ficou o dia inteiro com o bebê e entrega para a mãe sentir o cheiro. Isso estimula a produção do leite.

As mães ainda participam de roda de conversas com a equipe multidisciplinar onde conhecem os 17 plantonistas e a função de cada um deles. Elas são orientadas na melhor forma de tocar e manusear o filho para gerar conforto e estreitar os laços.

Para as mães que moram no interior e não teriam onde ficar durante a internação do filho, o Hospital Edson Ramalho oferece a Casa das Mães. É um abrigo onde elas são acolhidas, tem uma cama segura para dormir e comida saudável para comer.  fonte, https://www.resumopb.com/

Petrobras anuncia aumento nas refinarias e litro de gasolina chega a R$ 6,49 em Natal

 

photos rede sociais

Nesta quarta-feira (7), após o anúncio do aumento do preço da gasolina nas refinarias pela Petrobras, alguns postos de combustíveis em Natal passou a comercializar o litro da gasolina comum com a nova tarifa de R$ 6,49.

Na segunda-feira, a Petrobras havia anunciado reajuste de 16 centavos no preço do litro do produto nas refinarias, saindo de R$ 2,53 para R$ 2,69, um aumento de 6%.

 Nesta quarta, o preço da gasolina comum saltou para R$ 6,49 o litro, em média, na capital potiguar. O aumento acontece um dia depois de a Petrobras reajustar o valor do combustível nas refinarias em 6,3% (o equivalente a R$ 0,16). Antes, o preço médio praticado nos postos de Natal era R$ 6,29.

AstraZeneca agora é a vacina mais aplicada no País

 

Esta semana o imunizante da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o laboratório AstraZeneca e a universidade de Oxford, passou a ser a vacina contra a Covid-19 mais aplicada no País. Das mais de 106 milhões de doses administradas pelos profissionais de Saúde até esta segunda (5), 46,6% são AZ. Antes, a vacina Butantan/Coronavac era a “número 1” do Brasil, mas agora responde por 44,1% das doses.

A vacina do laboratório americano Pfizer e do alemão BioNTech representa 8,3% do total de doses aplicadas no Brasil. O imunizante do laboratório Janssen (Johnson&Johnson), que requer apenas uma dose para a imunização, representa 1% do total.

PRESO ACUSADO DE MENTIR À CPI DA COVID, EX-DIRETOR DA SAÚDE PAGA FIANÇA E É SOLTO

 

Ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias –  Foto: Agência Senado

Após passar cinco horas na Delegacia do Senado e pagar fiança de R$1.100, o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias foi solto na noite desta quarta, 7.

O ex-funcionário da Saúde havia sido preso pela CPI da Covid, no fim da tarde. A ordem partiu do presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), que apontou falso testemunho no depoimento de Dias.

Acusado pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti de pedir propina em negociação para compra de vacinas contra coronavírus, Dias foi pego em contradição ao dizer que o encontro com o homem que tentava vender o imunizante havia sido “acidental”, quando conversas gravadas desmentiram essa versão. O auto de prisão elenca uma lista de 12 contradições do ex-diretor.

Depois de muito tumulto e um racha no grupo majoritário da CPI, conhecido como G7, Dias foi detido pela Polícia Legislativa. “Os áudios que nós temos do Dominghetti são claros”, afirmou Aziz. O presidente da CPI fazia referência a mensagens de voz trocadas entre o policial militar, o coronel Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde, e um outro interlocutor chamado Guilherme Filho Odilon, que já falavam na negociação da vacina com Dias. Os áudios foram revelados pela CNN Brasil.

O Código Penal, em seu artigo 342, classifica o crime de perjúrio como o ato de fazer afirmação falsa em investigação como crime punível com reclusão de dois a quatro anos e multa. Para Aziz, Dias cometeu “perjúrio” em seu depoimento ao negar que havia combinado um encontro com o policial militar Luiz Paulo Dominghetti, que o acusou de pedir propina para vender vacinas ao governo.

Estadão

quarta-feira, 7 de julho de 2021

MP que abre crédito a micro e pequenas empresas é publicada pelo Governo Federal

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(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Medida provisória (MP) que cria o Programa de Estímulo ao Crédito (PEC) foi publicada nesta quarta-feira (7) no Diário Oficial da União. Diferentemente de outra MP já editada pelo governo, a 992/20, que cria o Programa de Capital de Giro para Preservação de Empresas (CGPE), a nova MP tem como alvo apenas micro e pequenas empresas, produtores rurais e microempreendedores individuais, sejam pessoas físicas ou jurídicas, com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões.

Segundo a Secretaria-Geral de governo, o PEC cria incentivos para os bancos emprestarem a essas empresas e empreendedores, “ao conceder um tratamento mais vantajoso à base de capital das instituições financeiras participantes”. Pelo texto, o programa será capaz de gerar até R$ 48 bilhões em crédito. A operacionalização se dará com recursos das próprias instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central.

Se aprovada pela Câmara e pelo Senado, ficará a cargo do Conselho Monetário Nacional fixar as regras gerais desses empréstimos, como taxa de juros, duração e carência. Já a supervisão do programa ficará sob a responsabilidade do Banco Central.

A expectativa do governo, com a medida, é garantir a oferta regular de serviços e programas voltados à população em geral, especialmente a mais vulnerável, para minimizar os efeitos provocados pela pandemia de covid-19.

*Por Agência Brasil

Presidente do Haiti é assassinado a tiros dentro de casa

 Ataque ocorre em meio ao aumento da violência política no país

 

(Foto: Reprodução/Presidência do Haiti)

O presidente do Haiti, Jovenal Moise, foi assassinado a tiros por agressores não identificados em sua residência durante a noite, em “um ato desumano e bárbaro”, disse o primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph, nesta quarta-feira (7).

A esposa de Moise foi ferida e estava recebendo atendimento médico, disse Joseph em comunicado.

O ataque ocorre em meio ao crescimento da violência política na empobrecida nação caribenha. Com o Haiti dividido politicamente e enfrentando crescente crise humanitária e desabastecimento de alimentos, há temores da disseminação da desordem.

“Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação”, disse Joseph. Disparos de armas de fogo podiam ser ouvidos em toda a capital do país.

Porto Príncipe vem sofrendo com um aumento da violência entre gangues e entre esses grupos e a polícia pelo controle das ruas.

A violência foi alimentada pelo aumento da pobreza e da instabilidade política. Moise enfrentou protestos ferozes desde que assumiu a Presidência em 2017, com a oposição acusando-o, neste ano, de tentar impor uma ditadura ao ampliar seu mandato e se tornar mais autoritário – acusações que ele negava.

*Por Agência Brasil – via Reuters

Justiça proíbe RN de vacinar profissionais da imprensa sem autorização do Ministério da Saúde

 

Governo do Estado e prefeituras estão proibidos de incluir grupos prioritários sem autorização do Ministério da Saúde – Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O juiz Cícero Martins de Macedo Filho, da 4ª Vara da Fazenda Pública de Natal, proibiu o Governo do Rio Grande do Norte de iniciar a vacinação contra a Covid-19 para profissionais da imprensa ou qualquer outro grupo que não esteja contemplado pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) sem que haja uma autorização expressa do Ministério da Saúde para as exceções. O Governo do RN informou que vai recorrer da decisão.

Na decisão, proferida nesta terça-feira (6) a pedido do Ministério Público Estadual e da Defensoria Pública, o juiz lembra que já há uma decisão judicial – de 1º de abril – proibindo Governo do Estado e prefeituras de incluir novos grupos prioritários na vacinação sem autorização do Governo Federal.

O magistrado intimou a governadora Fátima Bezerra (PT) e o secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, para que eles tomem conhecimento da decisão anterior e não avancem com a vacinação dos públicos não contemplados no PNI. Além de jornalistas, o Governo do RN também anunciou a vacinação de profissionais da assistência social. A decisão é para que nenhuma vacina seja distribuída aos municípios com essa finalidade.

Apesar de profissionais da imprensa não estarem entre os grupos prioritários da vacinação contra a Covid-19, a governadora Fátima Bezerra anunciou na última sexta-feira (2) que eles teriam prioridade na imunização.

A antecipação da vacina para os comunicadores, segundo Fátima Bezerra, foi definida em comum acordo entre Governo do Estado e prefeituras na última reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que define a estratégia de imunização do Estado.

Em reportagem publicada no mesmo dia, o PORTAL DA 98 FM destacou que a vacinação não estava autorizada pelo Ministério da Saúde. Questionada sobre o assunto, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) afirmou que não precisava desse aval do Governo Federal porque iria recorrer à reserva técnica de vacinas.

O Estado não tem autorização do Ministério da Saúde para usar os lotes regulares para imunizar grupos que estão fora do Plano Nacional de Imunização. Como decidiu incluir uma categoria que não está no PNI, o Estado, então, decidiu recorrer à reserva técnica – que, em tese, só deve ser usada para repor vacinas perdidas na operação.

Uma decisão de abril da Justiça proíbe Governo do Estado e prefeituras de vacinar grupos que estão fora do PNI – caso dos profissionais da imprensa. A decisão, da juíza Ana Nery Lins de Oliveira Cruz, estabelece que a vacinação só pode ser ampliada para novos grupos com autorização expressa do Ministério da Saúde – o que não ocorreu no caso dos profissionais da imprensa nem da assistência social.

No momento, além dos grupos prioritários tradicionais, estados e municípios só estão autorizados a vacinar por faixa etária, em ordem decrescente. Em Natal, por exemplo, estão sendo vacinadas todas as pessoas com 39 anos ou mais sem comorbidades.

Ao PORTAL DA 98 FM naquele dia, a Sesap informou que não precisou da autorização do Ministério da Saúde para ampliar a vacinação para a imprensa porque vai utilizar a reserva técnica. A pasta disse que tinha apoio do Ministério Público para tomar a decisão.

O Governo do RN e a Sesap disseram que vão recorrer da decisão.

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