Com uma crise hídrica que tem se
mostrado mais longa do que o previsto, sem sinais de arrefecimento, o
mercado já espera nova alta na taxa extra cobrada nas contas de luz a
partir de setembro.
De acordo com o jornal O Globo, a
bandeira tarifária deve subir dos atuais R$ 9,49 para um valor entre R$
14 e R$ 15 a partir do próximo mês – o que implica aumento entre 50% e
58%, respectivamente. A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) deve ser informada no máximo até a próxima terça-feira (31).
No Twitter, o deputado federal Marcelo
Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara dos Deputados, disse nesta
sexta-feira (27) que o governo encaminhará à Aneel um pedido de reajuste
da bandeira tarifária.
A proposta é de que suba dos atuais R$
9,49 para R$ 24, de setembro a dezembro deste ano, ou de R$ 9,49 para R$
14, de setembro a maio de 2022. “Nesse caso, dependem das
distribuidoras aceitarem prolongar o pagamento”, disse.
Já o jornal Valor Econômico disse nesta
tarde que o ministro da Economia Paulo Guedes entrou pessoalmente na
discussão, defendendo a alta em cerca de 50% da tarifa extra, para R$
14. Com uma crise hídrica que tem se mostrado mais longa do que o
previsto, sem sinais de arrefecimento, o mercado já espera nova alta na
taxa extra cobrada nas contas de luz a partir de setembro.
De acordo com o jornal O Globo, a
bandeira tarifária deve subir dos atuais R$ 9,49 para um valor entre R$
14 e R$ 15 a partir do próximo mês – o que implica aumento entre 50% e
58%, respectivamente. A decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) deve ser informada no máximo até a próxima terça-feira (31).
No Twitter, o deputado federal Marcelo
Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara dos Deputados, disse nesta
sexta-feira (27) que o governo encaminhará à Aneel um pedido de reajuste
da bandeira tarifária.
A proposta é de que suba dos atuais R$
9,49 para R$ 24, de setembro a dezembro deste ano, ou de R$ 9,49 para R$
14, de setembro a maio de 2022. “Nesse caso, dependem das
distribuidoras aceitarem prolongar o pagamento”, disse.
Já o jornal Valor Econômico disse nesta
tarde que o ministro da Economia Paulo Guedes entrou pessoalmente na
discussão, defendendo a alta em cerca de 50% da tarifa extra, para R$
14.
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O valor será cobrado na chamada
“bandeira vermelha 2”, patamar mais alto, que conta ainda as cores
verde, amarela e vermelha 1. A taxa é cobrada a cada 100 quilowatts-hora
(kWh) consumidos.
O valor atual está em vigor desde julho, quando a Aneel anunciou um aumento de 52%.
Contas de luz mais caras
Cabe ressaltar que, em agosto, o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,89% ante
julho – acima da alta de 0,82% esperada por economistas consultados pela
Refinitiv e o maior resultado para um mês de agosto desde 2002.
A grande vilã do resultado foi
justamente a energia elétrica, que teve aumento de 5% e foi responsável
por 0,23 ponto percentual no índice do mês.
Em julho, a Aneel aprovou um aumento de
52% na taxa da bandeira vermelha 2, que passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a
cada 100 kWh. Agora, contudo, o mercado espera um novo aumento de forma
a bancar medidas contra o racionamento de energia elétrica.
Para a XP, a elevação deve ser dos
atuais R$ 9,49 para R$ 11,50, em setembro, o que resultaria em um
aumento de 12 pontos-base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA).
Se o reajuste for entre R$ 15 e R$ 20, o
impacto resultante ficaria entre 36 bps e 70 bps. Já no caso limite,
que é tido como improvável, o impacto seria de 100 bps para R$ 25 a cada
100 kWh.
by, Infomoney