Em entrevista ao AGORA RN, nesta quarta-feira 11, Robério Paulino declarou que o Carlos Eduardo faz parte da “velha política, clientelista, corrupta e interesses mesquinhos, que passa por cima dos interesses do povo do Rio Grande do Norte e, que, portanto, não serve ao Estado para representar os potiguares no Congresso Nacional”.
E completou afirmando que “ele é um legítimo representante das velhas oligarquias potiguares, que mantiveram nosso Estado no atraso econômico e social e na ignorância por décadas”. “Governou Natal por muito tempo e a cidade continua atrasada em várias áreas, como educação, saúde e transporte”.
Sobre os constantes embates entre Carlos Eduardo e Rogério Marinho (PL), que têm trocado farpas e acusações de lado a lado, Paulino afirmou: “O irônico é que os dois têm razão nas acusações que se fazem. É o sujo falando do mal lavado”. E lembrou que o pedetista foi um adversário político ferrenho da governadora no passado, quando era bolsonarista. “Mas, agora, ele é aliado do PT no RN e faz críticas ao bolsonarismo”
As falas de Robério Paulino aconteceram após declaração de Carlos Eduardo Alves ao AGORA RN, quando assegurou que o vereador do Psol era “um péssimo analista político, que deveria estar preocupado com o que irá defender, as suas bandeiras de luta, se conseguisse chegar ao Congresso Nacional”.
Por seu lado, Robério tem feito duras críticas aos seus dois opositores políticos, afirmando que eles são “péssimas” alternativas para representar o Rio Grande do Norte no Congresso Nacional.
Sobre o ex-ministro Rogério Marinho, afirmou que este “é o assassino dos direitos dos trabalhadores na Reforma Trabalhista, a favor do grande empresariado. Se ele pudesse, faria o Brasil voltar ao tempo da escravidão. Além disso, tem contra ele processos por corrupção. Seu alinhamento cego com Bolsonaro já diz tudo. Ambos são representantes do que surgiu de pior na política brasileira nos últimos anos”.
E finalizou, dizendo que “nosso Estado precisa de novos representantes no Congresso, de renovação, do novo, e não dos mesmos velhos políticos”. “O povo não pode errar. Espero que o PSOL aprove meu nome e que possamos apresentar um ousado programa de profundas transformações econômicas e sociais para nosso Estado