terça-feira, 6 de maio de 2025

Lady Gaga só soube de operação contra atentado a bomba em show pela imprensa, diz equipe

 

‘Antes e durante o espetáculo, não houve preocupação de segurança conhecida, nem comunicação por parte das autoridades’, informou um porta-voz da cantora neste domingo, 4; Operação Fake Monster teria evitado ataques em Copacabana

 Após a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça terem informado que impediram um possível ataque a bomba durante o show de Lady Gaga na praia de Copacabana, no sábado, 3, a equipe da cantora se manifestou, afirmando que só tomaram conhecimento do potencial problema de segurança por meio da mídia, já neste domingo, 4.

 

Lady Gaga se apresenta em Copacabana — Foto: Pablo PORCIUNCULA / AFP


O show de Lady Gaga em Copacabana

A apresentação da cantora no Rio de Janeiro foi considerada a maior de sua carreira, diante de uma plateia de 2,1 milhões de pessoas (estimativa da prefeitura, polícia e organização), e teve repercussão internacional.

No palco, cantou a maior parte de seus sucessos e trocou de roupa inúmeras vezes, como numa performance teatral dinâmica. Também fez diversos pedidos de desculpas e declarações de amor ao público brasileiro.

Clique aqui para ler uma crítica sobre o show de Lady Gaga no Rio.

* Com informações da agência AP.

 

Em declaração à agência AP, um porta-voz de Lady Gaga informou que tanto a cantora quanto a sua equipe “tomaram conhecimento dessa suposta ameaça através de informações da imprensa nesta manhã.”

“Antes e durante o espetáculo, não houve preocupações de segurança conhecidas, nem nenhuma comunicação por parte da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre possíveis riscos”, continuou. 

 O porta-voz ainda destacou que a equipe de Lady Gaga “trabalhou com as forças de ordem durante o planejamento e execução do show e todas as partes confiavam nas medidas de segurança implementadas.”

 

Operação Fake Monster

A operação que investigou o possível ataque a bomba foi batizada de Fake Monster, já que os fãs da cantora são apelidados de little monsters, ou monstrinhos. De acordo com a Polícia, os envolvidos no plano de ataque recrutavam participantes, inclusive adolescentes, virtualmente.

O objetivo era promover ataques coordenados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um “desafio coletivo” e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+. Clique aqui para ler mais. 

 

A Polícia Civil de São Paulo chegou a cumprir quatro mandados de busca e apreensão no âmbito da operação, incluindo a localização de um adolescente de 16 anos na cidade de São Vicente, no litoral paulista, que reconheceu ser autos de algumas das mensagens de ódio publicadas na internet.

O adolescente foi localizado no bairro Vila Jockey Clube. Os policiais apreenderam com ele um computador, um celular, um HD externo, um cartão de memória e um videogame. Ele foi liberado na presença do pai dele.

 

O show de Lady Gaga em Copacabana

A apresentação da cantora no Rio de Janeiro foi considerada a maior de sua carreira, diante de uma plateia de 2,1 milhões de pessoas (estimativa da prefeitura, polícia e organização), e teve repercussão internacional.

No palco, cantou a maior parte de seus sucessos e trocou de roupa inúmeras vezes, como numa performance teatral dinâmica. Também fez diversos pedidos de desculpas e declarações de amor ao público brasileiro.

Clique aqui para ler uma crítica sobre o show de Lady Gaga no Rio.

* Com informações da agência AP.

Comissão do concurso para auditor fiscal no RN é instalada. Edital deve sair até agosto

 


A Comissão do Concurso será coordenada pela Secretaria de Estado da Administração (Sead), responsável pela condução dos certames do Executivo Estadual. “Nosso objetivo é garantir um concurso público de alto nível técnico e que fortaleça a capacidade de atuação do Estado. Vamos trabalhar para cumprir essa agenda tão importante para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte na parte da arrecadação tributária”, disse o secretário da Administração, Pedro Lopes.

 

Após duas décadas sem realização de concurso público para a carreira de Auditor Fiscal, o Governo do Rio Grande do Norte instalou, nesta segunda-feira (5), a Comissão responsável pela organização do novo certame, que terá 50 vagas. A iniciativa representa um marco para a valorização da administração tributária e atende a um compromisso firmado com a categoria.

Ao lado de secretários, procuradores e dirigentes sindicais, bem como dos membros da Comissão, a governadora Fátima Bezerra destacou a relevância do concurso para o equilíbrio fiscal e a justiça tributária no Estado. “Esse concurso demonstra a sensibilidade do nosso governo e o compromisso com o fortalecimento do serviço público. Os auditores desempenham um papel estratégico no combate à sonegação e no fortalecimento da arrecadação tributária. Essa é uma conquista que reflete a luta do sindicato e a disposição do governo em deixar um legado de responsabilidade fiscal e valorização do funcionalismo público”, afirmou.

Segundo a governadora, o edital para suprir as 50 vagas na carreira de Auditor Fiscal do Tesouro Estadual deve ser publicado até agosto de 2025. O processo seletivo será realizado em duas etapas: provas objetiva e discursiva, seguidas de curso de formação. A expectativa é que a homologação aconteça até fevereiro de 2026.

O concurso decorre de acordo firmado entre o Governo do Estado e o Sindicato dos Auditores Fiscais do RN (Sindifern), sob mediação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e da Secretaria da Fazenda (Sefaz), em reconhecimento à necessidade de recompor os quadros da fiscalização tributária. Atualmente, são 292 auditores fiscais em atividade e 115 em abono de permanência. O certame também estará fundamentado em um Projeto de Lei que trata da reestruturação da carreira, reduzindo o número de cargos previstos de 590 para 390.

O secretário da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, reiterou que a realização concurso é estratégica para garantir a arrecadação própria do Estado. “Esse é um momento muito importante para a Administração Pública, de muita expectativa, o cargo é muito desejado e já vem mobilizando um grande número de concurseiros. Eu não tenho dúvidas que esse concurso vai ser muito importante para o RN do ponto de vista das receitas”.

 

Representando a categoria, o presidente do Sindifern, Márcio Marcos de Medeiros, celebrou o início do processo e agradeceu a sensibilidade do Governo na realização do certame. “Um fisco fortalecido melhora as finanças do Estado. Esta reposição de quadros é essencial para garantir a continuidade e a eficiência da administração tributária. Nossa palavra é de gratidão nesse momento”, pontuou.

Participaram da reunião de instalação da Comissão, além dos citados, o procurador-geral do Estado, Antenor Roberto; o procurador-adjunto José Duarte Santana; a secretária executiva da Receita, Jane Carmen; o secretário executivo do Tesouro, Álvaro Bezerra; e o presidente da Asfarn, José Ribamar Damasceno. Também estiveram presentes os representantes da Comissão do Concurso: Maria das Graças Araújo (presidente), Otávio Escóssia, Glaydson Soares, Frederico Eduardo e Karine Martins. O grupo será responsável por conduzir as etapas de planejamento, contratação da banca e execução do certame.

 

Governo do RN anuncia concurso com 50 vagas para Auditor Fiscal

 

O Governo do Rio Grande do Norte oficializou, na última segunda-feira (5), a criação da comissão organizadora do novo concurso público para o cargo de Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda. Serão ofertadas 50 vagas, com edital previsto para publicação até agosto de 2025. O processo seletivo contará com provas objetiva e discursiva, além de um curso de formação, com homologação estimada até fevereiro de 2026.

A governadora Fátima Bezerra destacou que o concurso reforça o compromisso do Estado com a justiça fiscal e o combate à sonegação. A medida também atende a um acordo firmado com o Sindicato dos Auditores Fiscais (Sindifern), reconhecendo a necessidade de recomposição do quadro de servidores, atualmente com 292 auditores em atividade e 115 em abono de permanência.

A reestruturação da carreira prevê a redução de cargos de 590 para 390, tornando o certame ainda mais estratégico para o futuro da arrecadação estadual. O secretário da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, ressaltou que a seleção é essencial para garantir a sustentabilidade financeira do Estado e já mobiliza grande expectativa entre os candidatos.

Cerca de 50 mil eleitores do RN correm risco de ter título cancelado até 19 de maio

 

 

 

 A Justiça Eleitoral alerta que o atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h em Natal e das 8h às 13h nas zonas eleitorais do interior, e que não envia notificações por e-mail ou aplicativos de mensagem, alertando para possíveis golpes. Além disso, eleitores com voto facultativo ou com certidão de quitação por tempo indeterminado não estão sujeitos ao cancelamento.

 

Com o prazo final se aproximando, 50.532 eleitores do Rio Grande do Norte ainda não regularizaram sua situação eleitoral e correm o risco de ter o título cancelado por não comparecerem nem justificarem a ausência em três turnos consecutivos de votação. A data-limite para a regularização é 19 de maio. Esse número representa 1,9% do total de eleitores aptos no estado, que somam 2.649.282.

O cancelamento do título impede o cidadão de exercer uma série de direitos civis, como obter passaporte, se matricular em universidades públicas, tomar posse em concursos e votar nas próximas eleições. Para verificar se está sujeito ao cancelamento, o eleitor pode acessar o Autoatendimento Eleitoral e consultar as eleições em que não compareceu nem justificou. A regularização pode ser feita através do pagamento de multas, com opções de boleto bancário, PIX ou cartão de crédito, ou ainda diretamente nos cartórios eleitorais.

domingo, 4 de maio de 2025

Chá de casa 🏠 nova

 Mas, é legal fazer chá de casa nova? Sim, e por vários motivos! Além de ser uma maneira divertida de vibrar com uma transição de fases da vida, o chá de casa nova também é prático e funcional. A mudança para um novo lar, muitas vezes, requer a compra de diversas mercadorias, de modo que essa festa contribui com isso.



Após descer do palco e ir ao encontro dos fãs, Lady Gaga encerra show histórico

 

Cantora emocionou o público ao interagir com fãs durante “Vanish Into You”, encerrando apresentação com clima de gratidão e carinho

Lady Gaga aperta a mão de fãs brasileiros
Em um dos momentos mais marcantes do show histórico de Lady Gaga, realizado na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no sábado (3), a cantora desceu do palco e foi ao encontro dos fãs enquanto interpretava a canção “Vanish Into You”. A atitude arrancou gritos e lágrimas da multidão que acompanhava cada passo da artista.

Durante a interação, Lady Gaga recebeu um buquê de flores de um fã, beijou uma máscara que fazia referência ao seu noivo e ainda ergueu bandeiras do Brasil. A cena, carregada de emoção, reforçou o carinho da cantora pelo público brasileiro, que aguardava há 12 anos uma nova apresentação da estrela no país.

A performance faz parte do projeto Todo Mundo no Rio, uma iniciativa que pretende trazer, anualmente até 2028, grandes atrações internacionais para shows gratuitos na capital fluminense. A apresentação foi exibida ao vivo pela TV Globo e pelo Multishow, com transmissão simultânea no Globoplay, g1 e gshow.

Com um público estimado em 2 milhões de pessoas, a noite de sábado (3) foi marcada por momentos de forte conexão emocional entre artista e plateia. O encerramento do espetáculo, ao lado dos fãs, selou uma das performances mais impactantes da carreira da cantora no Brasil.



sexta-feira, 2 de maio de 2025

Justiça Federal suspende atividades de posto de combustíveis em Itaituba

Cidade de Itaituba, às margens do rio Tapajós, onde o porto estava operando.

A Justiça Federal determinou a suspensão imediata das atividades de um porto de combustíveis operado pela empresa Petróleo Sabbá no rio Tapajós, em Itaituba (PA). A decisão atende aos pedidos de ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a empresa e o Estado do Pará, representado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).

O MPF indicou que a empresa operava o terminal portuário sem a devida licença prévia e sem a realização dos Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (Eia/Rima), exigidos pela Constituição Federal e pela legislação ambiental.

Além disso, o MPF apontou que a instalação e a ampliação do empreendimento ocorreram em uma área de significativa sensibilidade ambiental e sociocultural, o que demanda a realização de Consulta Prévia, Livre e Informada (CPLI) às comunidades indígenas, conforme a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Brasil.

Licenças nulas

Por isso, a Justiça Federal também declarou nulas as licenças de operação do porto emitidas pela Semas e proibiu a secretaria de emitir ou renovar qualquer licença ambiental relacionada ao terminal de combustíveis enquanto não forem concluídos o Eia/Rima, o Estudo do Componente Indígena e efetivada a CPLI às comunidades indígenas.

A sentença determinou, ainda, que a empresa está obrigada a desativar e a remover as estruturas instaladas sobre o leito do rio – incluindo píeres, plataformas, dutos e equipamentos flutuantes – no prazo de 120 dias, salvo se demonstrar a obtenção de novo licenciamento ambiental que observe os requisitos legais.

Omissão da Semas

O porto em construção em 2020. Foto: Associação Indígena Pariri/MPF

O MPF destacou que a atividade, originalmente licenciada em 2015 como Transportador-Revendedor-Retalhista (TRR) em terra, foi ampliada para operação portuária fluvial sem atualização da tipologia junto à Semas, o que compromete a legalidade do licenciamento.

A Semas, segundo a sentença, incorreu em omissão ao não reavaliar a tipologia da atividade e não instaurar novo procedimento ambiental adequado diante da alteração da operação para o leito do rio. As licenças de operação foram consideradas meras prorrogações que não avaliaram adequadamente a operação fluvial.

Risco ambiental, danos irreversíveis

No processo, também foi ressaltado pelo MPF que a área fica próxima à Aldeia Praia do Índio, do povo indígena Munduruku, e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) manifestou concordância com o MPF, reforçando a possibilidade de impactos socioambientais e a necessidade de CPLI e de Estudo do Componente Indígena. Segundo a Funai, a distância física não é fator absoluto para exclusão da necessidade de CPLI.

Na sentença, a Justiça Federal destacou que o risco ambiental, em casos de combustíveis e atividades portuárias sobre corpos hídricos amazônicos, não pode ser relativizado e que o princípio da precaução exige ação preventiva do poder público, sempre que houver risco de dano grave e irreversível.

Leia a íntegra da decisão.

Com informações do MPF/

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