A organização criminosa era voltada à prática de roubos de carga,
lavagem de dinheiro e capitais, e receptação qualificada, sendo
apreendidos R$ 200 mil
A Polícia Rodoviária Federal, em apoio à
Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Nova Cruz e à Delegacia
Especializada em Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (DEPROV),
participou, na madrugada desta terça-feira (29), de uma operação voltada
à desarticulação de uma organização criminosa que praticava roubo de
cargas, lavagem de dinheiro e capitais, receptação qualificada, entre
outros crimes.
Ao todo, 33 policiais rodoviários federais, compondo
nove equipes, foram empregados para o cumprimento de 20 mandados de
prisão, sendo 17 no município de Nova Cruz, dois no município de Santo
Antônio do Salto da Onça e um deles na cidade de Logradouro, localizada
no Estado da Paraíba. Além dos mandados de prisão, foram cumpridas
medidas cautelares de bloqueios e sequestros de bens, como fazendas,
sítios e veículos de luxo, pertencentes à organização criminosa. Foram
ainda, apreendidos aproximadamente R$200 mil em espécie e três armas de
fogo durante a operação.
A operação foi deflagrada após investigações, pela
Polícia Civil, dos registros de roubos de carga ocorridos na Região
Agreste do Rio Grande do Norte. A PRF também contribuiu no final de 2019
e início de 2020 com a realização de algumas prisões e recuperação de
cargas quando o grupo criminoso realizava roubos e desvios nas divisas
entre os estados do RN e PB. Esses registros realizados na Polícia Civil
também contribuíram para as investigações.
Foi constatada a existência de três núcleos
criminosos com atuações específicas: um que executava os roubos das
cargas; outro responsável por receber, armazenar e distribuir a carga
subtraída, concretizando a receptação; e um terceiro, que financiava e
administrava os recursos da organização. Havia também um imóvel,
localizado na Zona Rural de Nova Cruz, que era usado para armazenar o
material produto dos roubos.
Os roubos aconteciam na Região Agreste do RN, mas a
distribuição e venda da carga subtraída também se davam nos Estados da
Paraíba e Pernambuco. A operação foi intitulada Rota Final, fazendo
referência a um imóvel, localizado em Nova Cruz, adquirido pela
organização criminosa para facilitar a receptação qualificada.
A Operação Rota Final, executada em ação conjunta
entre as polícias, além de prender os responsáveis pelos crimes, atingiu
a parte financeira da organização criminosa. Esta integração é de
fundamental importância para o desenvolvimento de ações de segurança
pública, dando uma melhor resposta nas ocorrências, correspondendo aos
anseios da sociedade.
fonte. www.gov.br https://www.gov.br/