Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizado neste domingo, dia 1º de agosto, uma carreata pedindo o “voto impresso auditável” os manifestantes já se encontram em concentração na Avenida Assis Chateaubriand .
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizado neste domingo, dia 1º de agosto, uma carreata pedindo o “voto impresso auditável” os manifestantes já se encontram em concentração na Avenida Assis Chateaubriand .
Foto: Reprodução/PMDF
Manifestantes de diversas capitais do país saíram às ruas neste domingo (1º) em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pela aprovação do voto impresso para as eleições de 2022.
Em Brasília, os apoiadores se reuniram em frente ao Museu Nacional do Conjunto Cultural, com bandeiras e camisas do Brasil, por volta das 9h30. Bolsonaro falou aos manifestantes reunidos em Brasília durante live em um carro de som – ele não esteve presente pessoalmente, mas sua fala foi transmitida por telefone.
O presidente voltou a defender o voto impresso e disse que “sem eleições limpas e democráticas não haverá eleição”. “Quem fala que a urna eletrônica é auditável e segura é mentiroso”, disse Bolsonaro.
A Polícia Militar do Distrito Federal bloqueou todas as faixas do Eixo Monumental, entre a rodoviária do Plano Piloto e o Congresso Nacional.
Ainda pela manhã, manifestantes se reuniam na praia de Copacabana, zona sul no Rio de Janeiro, e um carro de som pedia voto impresso e auditável. Manifestantes exibiam cartazes com frases favoráveis ao voto impresso.
No Rio, a avenida Atlântica, em Copacabana, ficou interditada para atividades de laser enquanto os apoiadores se manifestavam. Às 13h30, o ato começou a se dissipar.
Em São Paulo, os manifestantes começam a se reunir na Avenida Paulista, que está fechada para lazer neste domingo. Por volta das 14 horas, manifestantes carregando cartazes e bandeiras do Brasil se reuniam na altura do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Em Belo Horizonte, os manifestantes se reuniram na Praça da Liberdade, no centro da capital mineira, para defender a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do voto impresso auditável. Em Belém, os manifestantes defendiam a mesma pauta e se reuniram nas principais vias da cidade.
São Luís do Maranhão e Goiânia também registraram manifestações. Apoiadores saíram às ruas com bandeiras e faixas favoráveis ao voto impresso e auditável.
TSE e partidos defendem urna eletrônica
Bolsonaro prometeu apresentar provas de que as eleições de 2018 foram fraudadas, mas na live da última quinta-feira (29) o presidente reconheceu não ter provas concretas, apenas indícios.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) voltou a se manifestar neste domingo (1º), pelas redes sociais, para defender o atual sistema de apuração de votos. O TSE disse que os votos “já são impressos”, por meio do Boletim de Urna, que permite que “qualquer eleitor pode fazer a contagem de votos por conta própria”.
Onze partidos políticos se uniram para pedir à Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre explicações em relação às supostas fraudes apontadas por ele no sistema de voto eletrônico. O documento, protocolado ontem (31), é assinado por Solidariedade, MDB, PT, PDT, PSDB, PSOL, REDE, Cidadania, PV, PSTU e PCdoB. Veja em CNN BRASIL
Em meio a manifestações a favor do governo, o presidente Jair Bolsonaro voltou a ameaçar a eleição de 2022 caso não haja o voto impresso. A fala do mandatário foi transmitida ao vivo para o ato que acontecia em Brasília. Ao menos 24 estados e o Distrito Federal tiveram manifestações pelo voto impresso neste domingo. Segundo o G1, os atos ocorreram em 25 capitais.
Durante a tarde, em um discurso transmitido para os participantes da manifestação em Brasília, Bolsonaro repetiu a ameaça de que a eleição do próximo ano pode não ser realizada caso a proposta de voto impresso não seja aprovada. Bolsonaro falou por telefone e sua mensagem foi veiculada pelo carro de som que acompanha o protesto na Esplanada dos Ministérios.
— Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleição. Nós, mais do que exigimos, juntos, porque vocês são de fato o meu exército, o nosso exército, (vamos) fazer com que a vontade popular seja expressada na contagem pública do votos — disse, acrescentando: — Juntos, nós faremos o que tiver que ser necessário para que haja contagem pública dos votos e tenhamos eleições democráticas no ano que vem.
O presidente disse que o seu “último alerta” será convocar uma manifestação em São Paulo em defesa do voto impresso, mas não deixou claro se estava se referindo ao protesto deste domingo na capital paulista. De acordo com ele, a vontade desse manifestação será cumprida “em Brasília”.
— Se vocês assim desejam, se depois dessa manifestação que está havendo em vários locais do Brasil, algumas autoridades continuarem se mostrando insensíveis, sobra para mim uma última oportunidade. Repito, convocar o povo, convidar o povo de São Paulo, a comparecer à Paulista. E, de acordo com esse efetivo, vocês realmente nos sinalizando como devemos nos comportar, esse desejo de vocês será cumprido aqui em Brasília.
No Twitter, Bolsonaro anunciou que além de Brasília falou por telefone para manifestantes em Belo Horizonte e no Rio. “Pela contagem pública dos votos e possibilidade real de sua auditoria”, escreveu o presidente.
Bolsonaro também criticou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, dizendo que eles ele é contra a transparência nas eleições.
— A maioria da Câmara, pelo que eu sei, é favorável ao voto impresso. É uma minoria que foi agora escolhida por líderes depois de uma reunião com o Barroso. Um ministro que deveria ser o primeiro a estar do lado da transparência das eleições, está exatamente do outro lado — afirmou, enquanto os manifestantes vaiavam Barroso.
Bolsonaro vem questionando, sem provas, a lisura do processo eleitoral brasileiro. O presidente e seus aliados alegam que voto atualmente não é auditável e pode ser alvo de fraudes. No entanto, desde a implementação da urna eletrônica, não há provas de fraudes nas eleições brasileiras. Tais declarações também são rebatidas por especialistas eleitorais ouvidos pelo GLOBO. Quando o eleitor dá seu voto na urna eletrônica, ele passa por uma certificação digital em um sistema avaliado publicamente antes mesmo da votação.
Um verdadeiro espetáculo de fé pôde ser conferido neste domingo (01), no encerramento da Festa de Sant’Ana de Caicó. A paróquia realizou quatro celebrações religiosas na Catedral para conseguir um maior número de fiéis, ao mesmo tempo em que atendia os protocolos de biossegurança em prevenção à COVID-19.
Após a última missa, por volta das 17h30, o bispo Dom Antônio Carlos conduziu a descida da bandeira, simbolizando o encerramento oficial da Festa. Ele esteve acompanhado da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra e do prefeito de Caicó, Dr. Tadeu.
Um fato inédito foi a saída da imagem de Sant’Ana Mestra da Catedral em
carreata, conduzida pelo Corpo de Bombeiros. A imagem de Sant’Ana
percorreu vários bairros da cidade, passando em frente às matrizes de
todas as paróquias de Caicó. De suas casas e calçadas, as pessoas
aguardavam a passagem da imagem com lenços brancos, imagens, flores e
bandeiras, demonstrações de fé e devoção.
Foto: Reprodução/Rede Social
Centenas de pessoas foram às ruas, neste domingo (1º), em uma manifestação pelo voto impresso auditável, nas eleições de 2022. Os atos ocorrem em várias cidades e, principalmente, nas capitais. Pela manhã, ocorreram atos em Brasília, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Goiânia, Salvador, Maceió e São Luís.
Em Natal, os manifestantes se concentraram no período da tarde em frente ao Shopping Midway Mall, na esquina das avenidas Nevaldo Rocha e Salgado Filho.
Segundo Movimentos de Direita que organizaram o ato, nos locais de concentração estarão sendo coletados alimentos não perecíveis em apoio à Campanha Estrada Solidária promovida pela PRF e que visa arrecadar alimentos para doação a instituições beneficentes. No RN, já são 39 entidades cadastradas.
Em Belo Horizonte, a manifestação se concentrou na Praça da Liberdade e, em Salvador, no Farol da Barra. Na capital federal, as pessoas ficaram em frente ao Museu da República, na Esplanada dos Ministérios. No Rio de Janeiro, os manifestantes ocuparam parte da Avenida Atlântica, em Copacabana.
À tarde, milhares de manifestantes começaram a se reunir na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Foto: Flickr
O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) afirmou, neste domingo (1º/8), que o depoimento que prestou para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, em junho, revelou “a ponta do iceberg” de possíveis problemas no Ministério da Saúde. O parlamentar e o irmão, o servidor concursado Luis Ricardo Miranda, denunciaram possíveis irregularidades na aquisição da vacina indiana Covaxin.
Segundo Miranda, a nova fase poderá resultar em mandados de busca e até prisões após a Controladoria-Geral da União (CGU) identificar falsificação de documento. Com o retorno dos trabalhos da CPI, o congressista afirmou que os senadores poderão esclarecer não apenas a questão, mas também outros contratos assinados pela pasta durante a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello.
“Isso é crime, crime grave, daqueles envolvidos. Sabemos que a CPI pode, sim, a qualquer momento, pedir a prisão deles e mostrar que a saúde pública precisa ser levada a sério. A esperança de retorno da comissão é de que as pessoas que de fato cometeram esse tipo de crime contra o nosso povo paguem por eles”, disse.
Agenda
Para o retorno dos trabalhos, a CPI da Covid-19 tem a previsão de colher o depoimento do reverendo Amilton Gomes de Paula na próxima terça-feira (3/8). Ele é apontado por representantes da Davati Medical Supply como um “intermediador” entre o governo federal e empresas que ofertavam vacinas.
Na quarta (4/8), seria a vez do empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos. Contudo, a oitiva foi remarcada para o dia 11 de agosto, já que ele viajou à Índia antes da comissão marcar o novo depoimento.
Esta é a quarta vez que o empresário tem o depoimento desmarcado. Ele é considerado peça importante em relação às negociações da vacina indiana Covaxin. No dia seguinte ao depoimento de Maximiano, a CPI ouve o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara.
À CPI, Maximiano informou — com cópia das passagens e do passaporte — que viajou no último dia 24 de julho, um dia depois da Bharat rescindir o contrato com a Precisa.
Segundo o documento, o motivo da viagem foi para esclarecer, junto ao laboratório indiano, que não teve qualquer relação com a elaboração do documento supostamente adulterado, que teria levado ao fim do contrato com a empresa, bem como para reuniões e a adoção de eventuais medidas judiciais.
fonte; Metrópoles
Foto: Reprodução/Arquivo
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (30) que a Polícia Federal retome as investigações do inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na instituição.
O inquérito está suspenso e, segundo Moraes, a PF não precisa mais aguardar a definição sobre o formato do depoimento de Bolsonaro (se por escrito ou presencial). O julgamento do STF sobre o tema está marcado para setembro.
Na decisão desta sexta, o ministro do STF afirmou que há diligências
pendentes para a PF cumprir que podem ser executadas independentemente
do depoimento.
Além de Bolsonaro, o vice na chapa à reeleição em 2022, Braga Netto, também teve o indiciamento pedido pela PF.| A Polícia Federal indiciou...