terça-feira, 12 de novembro de 2024

Cantora faz homenagem durante Missa de 7º Dia de Agnaldo Rayol e leva Padre Marcelo às lágrimas

 

Foto: Reprodução

Ontem, no Santuário Mãe de Deus, mais de cinco mil pessoas se reuniram para a Missa de 7º Dia de Agnaldo Rayol. A cerimônia foi conduzida pelo Padre Marcelo Rossi, amigo de longa data do cantor, e trouxe um momento de intensa emoção para os presentes.

A cantora Erikka Rodrigues preparou uma homenagem surpresa, interpretando uma versão especial de “Ave Maria” em dueto com a voz de Agnaldo.

A apresentação, que levou o Padre Marcelo às lágrimas, emocionou profundamente os familiares, amigos e fãs do cantor, que relembraram com carinho sua trajetória artística e fé.

A família agradeceu o apoio e a presença de todos, destacando a importância de celebrar a memória de Agnaldo com união e música.

Correio Braziliense

Lula tenta nova investida para se aproximar dos evangélicos e entrega de ministério entra no radar

 

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja convidar um representante da Frente Parlamentar Evangélica para o comando de um ministério, de preferência uma mulher. Interlocutores de Lula afirmam que a ideia é resolver duas questões que atormentam o Palácio do Planalto: aproximar o governo dos evangélicos e, de quebra, fazer um aceno ao público feminino.

Trata-se de faixas do eleitorado nas quais a administração do PT sofre resistências e desgaste. As conversas de ministros com os evangélicos não são de hoje, mas se intensificaram nos últimos meses.

No Planalto, auxiliares do presidente dão como certo que ele fará uma reforma ministerial após as eleições para a presidência da Câmara e do Senado, marcadas para fevereiro de 2025.

Lula quer iniciar a segunda metade do mandato com uma equipe que simbolize a nova correlação de forças no País, na esteira das eleições municipais. A estratégia tem o objetivo de amarrar acordos para sua possível candidatura a novo mandato, em 2026. Visto como uma espécie de “fiel da balança”, o segmento evangélico pode mudar o rumo de uma disputa, pois representa 30% da população.

 Na lista dos nomes avaliados no Planalto para ocupar uma vaga no primeiro escalão estão a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e a deputada Benedita da Silva (PT-RJ). A petista já foi ministra de Assistência e Promoção Social de 2003 a 2004, no primeiro mandato de Lula. Agora, um dos ministérios na mira dos evangélicos é o do Desenvolvimento Social, que abriga o programa Bolsa Família – vitrine do governo – e hoje está nas mãos do senador licenciado Wellington Dias (PT).

Apesar desta perspectiva, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Silas Câmara (Republicanos-AM), disse não ter qualquer compromisso com o Planalto. “O que existe hoje é um diálogo normal. Mas conversar só não adianta. O governo precisa mudar suas atitudes”, afirmou ele.

Para o deputado, resoluções sobre educação infantil e nota técnica sobre aborto legal, ainda que derrubadas, indicam haver áreas do governo que trabalham “desconectadas” com o desejo manifestado por Lula de se aproximar dos evangélicos.

 Câmara mencionou até mesmo a vitória de Donald Trump na disputa pela Casa Branca como um sinal de alerta para Planalto, sob o argumento de que o conservadorismo está cada vez mais forte no mundo. “Essa eleição nos Estados Unidos demonstrou, de forma clara, o que dá os políticos não respeitarem o sentimento da população”, insistiu ele, numa referência à derrota de Kamala Harris, atual vice-presidente. “O planeta está mostrando que a esquerda precisa se reciclar”.

Os ministros que têm feito reuniões frequentes com líderes evangélicos, a pedido de Lula, são o chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e o titular de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

fonte;O Estadão

Prefeito Álvaro Dias planeja réveillon de cinco dias em Natal com festas em Ponta Negra e Redinha

 

Fotos: Reprodução/Redes sociais

O prefeito de Natal, Álvaro Dias, está organizando um réveillon que promete encerrar sua gestão com uma celebração marcante. A programação especial se estenderá por cinco dias, de 27 a 31 de dezembro, e incluirá eventos nas praias de Ponta Negra e Redinha, duas das principais áreas turísticas da capital potiguar.

Em Ponta Negra, o evento marcará também a inauguração oficial da obra de engorda da praia, projeto aguardado que visa revitalizar a área e torná-la ainda mais atraente para moradores e visitantes. A programação contará com shows musicais, eventos esportivos e apresentações culturais, oferecendo um ambiente diversificado para quem deseja celebrar a chegada de 2024 em um cenário paradisíaco.

Outro ponto de destaque será o novo mercado da Redinha, que receberá atrações focadas na cultura local. A festa busca valorizar a tradição e a gastronomia da região, tornando-se uma oportunidade de promover o turismo e incentivar a economia local.

Com esta proposta, Álvaro Dias pretende não apenas deixar um legado de festividades de final de ano, mas também consolidar Natal como um dos destinos mais cobiçados para o réveillon no Nordeste, impulsionando o turismo e trazendo visibilidade para a cidade.

Jair Sampaio

Pacote do Governo Fátima prevê aumento para ICMS, IPVA e ITCMD

 

Foto: Reprodução

O Governo do Rio Grande do Norte encaminhou à Assembleia Legislativa (ALRN) um projeto de lei para aumentar a alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) de 18 para 20%.

O Governo alega perdas de arrecadação e tem condicionado reajustes de servidores ao aumento do imposto em 2025. Além disso, o PL quer alterar a taxação de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações de Quaisquer Bem e Direitos (ITCMD) e passar a taxar carros elétricos, atualmente isentos de IPVA no Estado. A expectativa do Estado é arrecadar R$ 948 milhões no ano que vem caso o pacote fiscal seja aprovado.

Na mensagem enviada à ALRN, a governadora Fátima Bezerra (PT) alega que o aumento do imposto é necessário para evitar perdas substanciais na arrecadação do Rio Grande do Norte. O argumento principal é a Reforma Tributária. Segundo o Executivo, a nova Lei estabelece como parâmetro para o rateio da arrecadação do novo imposto sobre o consumo, a receita média de cada ente federativo no período de 2019 a 2026. O Governo disse que discutiu e apresentou as medidas junto ao setor produtivo antes do envio das matérias à ALRN.

“Na construção das propostas remetidas ao Legislativo, o Governo do Estado busca a recomposição das finanças, notadamente após a redução da alíquota modal do ICMS, hoje em 18%, e incluiu uma série de medidas que trazem benefícios ao setor produtivo e à população, sem perdas ao Estado, e que vão além da retomada da alíquota do ICMS para 20% a partir de 2025”, disse o Governo do RN em comunicado oficial.

Recentemente, o Estado já tinha conseguido a aprovação do aumento da alíquota de 18% para 20% em 2022, de forma temporária, até o fim de 2023. No ano passado, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) tentou renovar a a validade da alíquota de modo permanente, mas foi derrotado pela oposição na Assembleia Legislativa do RN.

Neste ano, o Governo do RN já havia enviado o Projeto da Lei Orçamentária Anual de 2025 à ALRN prevendo a arrecadação de ICMS com 20%, mas o relator da Comissão de Finanças da ALRN, deputado Luiz Eduardo (Solidariedade), devolveu o projeto ao Governo alegando inconstitucionalidade no pedido do Executivo.

Projeto prevê mudanças no IPVA

Somado ao PL que aumenta a alíquota do ICMS, a governadora Fátima Bezerra (PT) também enviou à Assembleia Legislativa duas mensagens governamentais: a que altera a Lei estadual nº 5887, que trata a respeito do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações de Quaisquer Bem e Direitos (ITCMD), e a que altera a Lei estadual nº 6997, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Nisso, carros elétricos passariam a pagar o imposto. Atualmente os proprietários são isentos.

Pela proposta do Governo, os veículos elétricos passarão a pagar o imposto de maneira gradual, começando com 0,5% do valor do veículo no primeiro ano, aumentando mais 0,5% por ano até chegar a 3%, percentual de imposto cobrado sobre o valor dos carros e motos. Já com relação ao IPVA, a proposta prevê que a isenção passe a ocorrer somente após 15 anos da fabricação do veículo, e não 10, como é atualmente.

O Governo quer ainda a inclusão de uma alíquota extra de 2% de ICMS sobre perfumes, cosméticos e produtos de beleza e maquiagem, refrigerantes, bebidas isotônicas e energéticas para financiamento do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop).

De janeiro a setembro deste ano, a arrecadação do Imposto ICMS no Rio Grande do Norte chegou a R$ 6,1 bilhões, o que representa um crescimento de 1% em comparação com o mesmo período do ano passado, mesmo com o retorno da alíquota para 18% no início do ano, antes era 20%. Os dados são de Boletim Fazendário, divulgado pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz/RN), na quinta-feira (31). Além do ICMS, o ITCD (Imposto sobre Transmissão Causa mortis e Doação) também apresentou variação positiva no acumulado dos nove primeiros meses desse ano. Foram R$ 31,2 milhões, que representa um aumento de 52%. Já o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) manteve-se sem variações, com R$ 494,4 milhões

Cashback

Além do aumento de imposto, o Governo do RN também enviou projeto que autoriza o Poder Executivo Estadual a devolver para famílias de baixa renda o valor correspondente ao ICMS pago por este consumidor no ato da compra no comércio, uma espécie de “cashback”. A equipe econômica do Governo do Estado estima que 850 mil famílias de baixa renda seriam alcançadas com essa medida. Cada família inscrita no Cadúnico poderá acumular até R$ 5 mil em crédito/cashback, com carência de três meses.

Entenda abaixo os principais pontos das propostas do governo:

Elevação da alíquota de ICMS de 18% para 20%, em caráter permanente

Cobrança de IPVA para carros elétricos, que hoje são isentos. A proposta é começar em 0,5% sobre o valor do veículo em 2025, subindo 0,5 ponto por ano até atingir 3%

Isenção da cobrança de IPVA apenas para veículos com mais de 15 anos de fabricação – atualmente, a isenção ocorre após 10 anos

Atualização da lei sobre ITCMD, com isenção para transmissão de imóveis para entidades sem fins lucrativos

Criação de um programa de cashback de imposto, ou seja, devolução de tributo, para pessoas em situação de vulnerabilidade inscritas no CadÚnico. Essas pessoas receberiam o dinheiro de volta em um cartão de débito, que só poderia ser usado no comércio local

“Imposto do Pecado”: Cobrança de uma taxa de 2%, acima do ICMS, sobre mais produtos supérfluos (além dos existentes, acrescentar refrigerantes e cosméticos), com destinação da receita para o Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop), para manter programas sociais.

fonte;  Tribuna do Norte

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Salário mínimo de R$ 1.844,40 começa a cair hoje (07/11) na conta dos trabalhadores; veja quem tem direito ao valor

 O valor do salário mínimo definido pelo governo Lula para 2024 é de R$ 1.412. 

 

 

Salário mínimo: quanto é o salário mínimo em 2024
O salário mínimo é uma das bases mais importantes para garantir a renda de milhões de trabalhadores no Brasil. Em 2024, o valor foi ajustado para R$ 1.412, representando um aumento de 6,97% em relação ao ano anterior.

Esse reajuste manterá o poder de compra dos brasileiros, acompanhando a inflação e gerando um ganho real para os trabalhadores. Ele é fundamental para diversos benefícios, como aposentadorias e pensões.

Neste artigo, você entenderá como esse valor foi calculado, além de conhecer as diferenças regionais e como o salário mínimo impacta o dia a dia dos brasileiros.

 

Qual o valor do salário mínimo em 2024?

O salário mínimo foi criado para garantir um pagamento justo para trabalhadores de baixa renda e ajudá-los a ter uma vida básica. Para isso, ele deve ser reajustado conforme a inflação anual.

Desde 1º de janeiro de 2024, o valor do salário mínimo em 2024 é de R$ 1.412. Ele foi reajustado em pouco mais de 6,97% em relação a 2023. O valor diário corresponderá a R$ 47,07 e o por hora, de R$ 6,42.

Com isso, a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física atinge todo contribuinte que ganha até 2 salários mínimos, equivalente a R$ 2.824.

Quando começa a valer o novo salário mínimo em 2024?

Segundo comunicado do Governo Federal, o novo valor do salário mínimo passa a valer em 1º de janeiro de 2024, com pagamento a partir de 1º de fevereiro.

De quanto será o reajuste do mínimo em 2024?

O reajuste do mínimo em 2024 será de 6,97%. Ao descontar a inflação pelo INPC (3,85%) esse aumento trará um ganho real de 5,57% em relação ao valor anterior de R$ 1.320.

  • O que é o aumento real? Esse tipo de aumento indica que o ganho será acima da inflação, isso permite que o trabalhador aumente seu poder de compra.

Qual o valor do salário mínimo regional em 2024?

Conforme a Lei Complementar n.° 103 de 14 de julho de 2000, os estados podem estabelecer salários mínimos diferentes por categoria, desde que os valores sejam maiores do que os R$ 1.412 fixados pelo Governo Federal.

A criação deste salário mínimo regional ocorreu para considerar as diferenças de custo de vida e o padrão econômico de cada estado.

Veja abaixo o valor do salário mínimo por estado.

Estado Valor do salário mínimo
Paraná Entre R$ 1.856,94 e R$ 2.134,88.
Rio de Janeiro R$ 1.412,00.
Rio Grande do Sul Entre R$ 1.573,89 e R$ 1.994,56
São Paulo R$ 1.640,00
Santa Catarina Entre R$ 1.612,26 e R$ 1.844,40.

Salário mínimo em São Paulo

Em 2024, o salário mínimo regional em São Paulo é de R$ 1.640,00. Esse valor representa um aumento de 5,8% em relação ao valor de 2023 com ganho real de 2,1%.

Ainda não foi oficialmente definido o valor do salário mínimo em São Paulo para 2025, mas as expectativas de que se mantenham acima do salário mínimo nacional.

Salário mínimo no Paraná

Segundo dados do Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter), o salário mínimo regional no Paraná varia entre R$ 1.856,94 e R$ 2.134,88. Esse salário varia conforme a ocupação do trabalhador:

  • R$ 1.856,94 - contempla trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca.
  • R$ 1.927,02 - contempla trabalhadores de serviços administrativos, vendedores do comércio em lojas e mercados e reparação e manutenção.
  • R$ 1.989,86 - contempla trabalhadores da produção de bens e serviços industriais.
  • R$ 2.134,88 - contempla trabalhadores técnicos de nível médio.

Ainda não foi oficialmente definido o valor do salário mínimo em São Paulo para 2025, mas as expectativas de que se mantenham acima do salário mínimo nacional.

Salário mínimo no Rio Grande do Sul

Em 2024, o salário mínimo regional no Rio Grande do Sul varia entre R$ 1.573,94 a R$ 1.994,56, conforme a categoria profissional.

  • Faixa 1: R$ 1.573,89
  • Faixa 2: R$ 1.610,13
  • Faixa 3: R$ 1.646,65
  • Faixa 4: R$ 1.711,69
  • Faixa 5: R$ 1.994,56

No site do governo do estado do Rio Grande do Sul é possível conhecer as categorias em cada faixa de salário.

De quanto será o reajuste do mínimo em 2025?

Com a divulgação do projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), sabemos que o governo prevê aumento do salário mínimo para R$ 1.502 em 2025. Esse valor representa um aumento de 6,67% em relação ao atual piso, em dinheiro, o aumento seria de R$ 90.

Segundo o Governo Federal, esse aumento é composto de dois fatores: 3,82% correspondendo à variação do INPC e 2,91% devido ao crescimento do PIB em 2023.

Histórico do salário mínimo no Brasil entre 1994 e 2024

Consulte abaixo qual foi o valor do mínimo entre os anos de 1994 e 2024.

Ano Valor do salário Reajuste (%)
1994 R$ 64,79 -
1994 R$ 70 8,04%
1995 R$ 100 42,86%
1996 R$ 112 12%
1997 R$ 120 7,14%
1998 R$ 130 8,33%
1999 R$ 136 4,62%
2000 R$ 151 11,03%
2001 R$ 180 19,21%
2002 R$ 200 11,11%
2003 R$ 240 20%
2004 R$ 260 8,33%
2005 R$ 260 15,38%
2006 R$ 300 16,67%
2007 R$ 380 8,57%
2008 R$ 415 9,21%
2009 R$ 465 12,05%
2010 R$ 510 9,68%
2011 R$ 545 5,88%
2012 R$ 622 14,13%
2013 R$ 678 9%
2014 R$ 724 6,78%
2015 R$ 788 8,84%
2016 R$ 880 11,68%
2017 R$ 937 6,48%
2018 R$ 954 1,81%
2019 R$ 998 4,61%
jan/2020 R$ 1.039 4,11%
2020 R$ 1.045 0,58%
2021 R$ 1.100 5,26%
2022 R$ 1.212 10,18%
jan/2023 R$ 1.302 7,4%
maio/2023 R$ 1.320 8,9%
2024 R$ 1.412 6,97%

O salário mínimo do Brasil garante um padrão de vida razoável ao trabalhador?

Não, segundo cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo deveria ser de R$ 6.575,30.

Esse valor seria suficiente para suprir as necessidades com alimentação, moradia, saúde, educação, higiene, transporte, lazer e previdência de uma família de quatro pessoas.

Esse valor é 4,6 vezes maior que o mínimo de R$ 1.412. Uma forma de ter essa resposta é também comparar o mínimo nacional com o de outros países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)

A pesquisa foi feita entre os países membros da OCDE mais Brasil e Rússia e considerou dados de 2021. Apenas como comparação, confira o salário mínimo por hora em 12 dos países mais visitados pelos brasileiros.

 

Além de taxar carros elétricos, Governo do RN propõe isentar IPVA só para veículos com mais de 15 anos de fabricação

 

 Um dos projetos enviados pelo Governo do Estado para a Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (6) prevê mudanças na cobrança do IPVA – imposto que incide sobre proprietários de veículos automotores. A taxação dos carros elétricos é apenas uma das alterações.

São duas principais mudanças. São elas:

  • O imposto passaria a ser cobrado de carros movidos à eletricidade, que hoje são totalmente isentos. A alíquota inicial seria de 0,5% em 2025, subindo 0,5 ponto por ano até atingir 3% sobre o valor do veículo – o que aconteceria em 2030.
  • Além disso, o IPVA passaria a ser cobrado nos 15 primeiros anos de fabricação do veículo. Só a partir disso é que os proprietários de veículos ficariam isentos. Atualmente, a isenção ocorre após 10 anos de fabricação do carro ou moto.

Com o incremento do IPVA sobre veículos elétricos, o governo estima um aumento de R$ 12 milhões nas receitas, em 2025. Com o fim da isenção do imposto para veículos com idades entre 10 e 15 anos, o aumento previsto é de R$ 60 milhões no próximo ano.

O Governo do Estado alega que não pode abrir mão da receita especialmente porque a frota de carros elétricos vem aumentando gradativamente no Estado. Em 2019, apenas quatro carros elétricos foram emplacados no estado. Em 2024, já foram 2.092. Segundo o governo, estado deixou de arrecadar cerca de R$ 5 milhões com esse tipo de veículo no ano passado. Em 2024, a “perda” será de R$ 7,9 milhões.

Com Decreto de Fátima Bezerra, governo assume que pagará abaixo do salário mínimo para os servidores humildes em 2025

 

O governo do Estado publicou um Decreto em que amplia o desespero para os servidores que recebem apenas salário mínimo. No documento, a governadora determina que até o final de abril de 2025 o Estado não concederá reajustes a servidores. 

A partir de 1º de janeiro de 2025 o salário mínimo passará dos atuais R$ 1.412,00 para R$ 1.509,00. 

A governadora vai ter a coragem de deixar os salários dos servidores mais humildes do Estado abaixo do salário mínimo? 

Todos os anos, além de exigir a implementação do novo valor, o SINSP fiscaliza as medidas do governo para respeitar a Constituição Federal. Não será diferente dessa vez! 

A Constituição Federal determina que nenhum trabalhador deve receber abaixo do salário mínimo em vigor no País. E não aceitaremos que o Estado do Rio Grande do Norte orquestre mais esse ataque aos servidores que recebem apenas o mínimo.

 

Luta do SINSP em 2020 levou a aprovação de Lei que revisa anualmente salário dos servidores

Depois de grande luta e articulação do SINSP na Assembleia Legislativa, o piso dos servidores públicos do Estado é ajustado automaticamente para o valor mínimo nacional, e assim é revisado anualmente pelo governo do Estado.

Antes da Lei aprovada em fevereiro de 2020, os funcionários GNO recebiam abaixo do salário mínimo. Desde a sanção da Lei, o SINSP se mostra vigilante para que o direito seja respeitado e todos os anos o valor seja ajustado, assegurando que nenhum servidor receba abaixo do salário mínimo.

 

Governo deve enviar Lei com novo ajuste na base salarial todos os anos

A Constituição garante que nenhum servidor ganhe menos de um salário mínimo, mas é necessário uma lei específica com o valor acertado, conforme a resolução do Tribunal de Contas do Estado, para que o aparo legal assegure o direito.

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