Quando Entenderem o Que Sinto Por Ti Conseguirão Compreender o Porquê da Minha Luta: Eu Te Amo Nova Cruz
Parabéns Rainha do Agreste Pelos Seus 91 Anos
Era início do século XVII quando surgiu um núcleo populacional às margens do rio Curimataú, resultado da instalação de uma hospedaria pertencente aos primeiros moradores que ali chegaram.
A hospedaria destinava-se ao descanso dos boiadeiros, vindos da Paraíba e de Pernambuco, quando passavam pela região com seus rebanhos. O crescimento da povoação foi aumentando quando muitos boiadeiros que por ali passavam, fixaram moradia.
No início o povoado foi chamado de Urtigal, segundo historiadores, pela quantidade de urtigas existentes no local. Logo depois seu nome foi mudado para Anta Esfolada, em virtude de alguns fatos ocorridos na localidade, e contados pelo historiador Manoel Dantas, que diz: "existia no território uma anta com espírito maligno. Em determinado dia um astuto caçador conseguiu prender o animal numa armadilha. Na ânsia de tirar o feitiço da anta, o caçador partiu para esfolar o animal vivo. Mas logo no primeiro talho a anta conseguiu escapar, deixando para trás sua pele e penetrando mata adentro". Tornando-se o terror daquelas paragens e sem que o povoado conhecesse outra denominação, continuava sendo chamado de Anta Esfolada, até que um missionário conhecedor de artes diabólicas e do exorcismo, percebendo que o demônio fazia mal àquela terra, através do corpo da anta, adquiriu galhos de inharé vindos de Santa Cruz, fez uma cruz e fincou no ponto mais alto da vereda por onde o animal costumava passar.
O animal não mais apareceu e o povoado foi denominado definitivamente de Nova Cruz, e no dia 15 de março de 1852, pela Lei Provincial n° 245, foi criado o município de Nova Cruz que só em 3 de dezembro de 1919, recebeu foros de cidade.
Bandeira do Município
Hino do Centenário da Paróquia
Coro
Nova Cruz não é cruz nova,
Pois, já conta um centenário.
E, porém, um relicário,
Tem cem anos, como prova
Gerações e gerações,
Na matriz, se batizaram.
E, por gloria, lhe deixaram
Luminosas Tradições.
A fé viva do passado
Desabrocha no presente.
E ilumina o apostolado
Desta nobre e grande gente.
Olhos fitos no futuro,
Caminhai, novacruzense!
Terra e céu, oh riograndenses,
Ganhareis, vos asseguro!
Nova Cruz não é cruz nova,
Pois, já conta um centenário.
E, porém, um relicário,
Tem cem anos, como prova
Gerações e gerações,
Na matriz, se batizaram.
E, por gloria, lhe deixaram
Luminosas Tradições.
A fé viva do passado
Desabrocha no presente.
E ilumina o apostolado
Desta nobre e grande gente.
Olhos fitos no futuro,
Caminhai, novacruzense!
Terra e céu, oh riograndenses,
Ganhareis, vos asseguro!
(Autor Dom Marcolino Dantas)
Fotos Históricas
População fazia fila para receber água em dias de abastecimento
Rua 15 de Novembro (centro) alagada pela cheia do Rio Curimataú ocorrido em 1964
Centro da cidade, afetada pela cheia de 1964.
Feira-livre, na Rua Doutor Pedro Velho, centro. Na época, toda movimentação comercial da cidade aconteciam neste local.
Bairro Alto de São Sebastião, com imagem da Rua Capitão José da Penha.
Colégio Nossa Senhora do Carmo. O terreno que mostra a foto hoje é a Praça Barão do Rio Branco
Praça do Frei Damião
Praça do Colégio de Nossa Senhora do Carmo
Talude Nova Cruz
Casa da Cultura Antiga Estação Ferroviária
Auto de Natal na Casa da Cultura
Portal da Entrada da Cidade
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