Saúde
Um em cada três adultos é hipertenso
Um em cada três adultos sofre de pressão alta no mundo, o que propicia o aparecimento de doenças cardiovasculares, informou nesta quarta-feira (16) a Organização Mundial da Saúde (OMS), acrescentando que o número de hipertensos tende a aumentar nos países em desenvolvimento.
Canadá e Estados Unidos têm a menor incidência de casos, com menos de 20% dos adultos, mas em alguns países africanos, a taxa estimada chega aos 50%, segundo as Estatísticas Sanitárias Mundiais da OMS, divulgadas nesta quarta-feira.
O aumento da expectativa de vida e as mudanças no estilo de vida levam a que condições antes vistas nos países mais ricos afetem também países com renda menor. Além disso, na África não se dispõe dos mesmos tratamentos para doenças cardiovasculares do que nas regiões mais ricas do mundo.
"Estamos conseguindo reduzir o impacto das doenças infecciosas e a mortalidade infantil está baixando, o que significa que mais gente vive até idades mais avançadas, quando se desenvolvem doenças não contagiosas", declarou Colin Mathers, coordenador encarregado de mortalidade e doenças da OMS.
"Quando as pessoas vivem mais, são mais propensas a ter doenças crônicas", afirmou.
"A difusão da comida rápida ou processada, bem como o sal adicionado industrialmente, contribuem para o aumento do risco cardiovascular e do câncer", afirmou Mathers.
Por outro lado, uma em cada 10 pessoas tem diabetes. Nas ilhas do Pacífico, há até um terço de diabéticos.
Por outro lado, uma em cada 10 pessoas tem diabetes. Nas ilhas do Pacífico, há até um terço de diabéticos.
"Este relatório mostra mais uma vez o aumento impressionante das condições que provocam doenças cardiovasculares e outras afecções crônicas", afirmou Margaret Chan, diretora geral da OMS.
O documento também indica que os níveis de obesidade se duplicaram no mundo entre 1980 e 2008 e que 500 milhões de pessoas são consideradas obesas, ou seja, 12% da população mundial.
As Américas têm a taxa mais elevada, com 26% de adultos e o Sudeste Asiático a menor, com 3%.
As Américas têm a taxa mais elevada, com 26% de adultos e o Sudeste Asiático a menor, com 3%.
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