A BBom, que
vende rastreadores para carros por meio de marketing multinível, e a Multiclick,
de publicidade online, serão investigadas pelo Ministério Público do Rio Grande
do Norte (MP-RN), em conjunto com outras quatro empresas.
A suspeita
é que os negócios sirvam para a montagem de pirâmides financeiras, o que é crime
no Brasil. Uma investigação semelhante levou a Justiça do Acre, no mês passado,
a suspender os pagamentos da Telexfree , que tem entre 450 mil e 600 mil
divulgadores.
As
investigações foram decididas na manhã desta terça-feira (2), em reunião na
Procuradoria-Geral de Justiça, e o inquérito será instaurado até quinta-feira
(4). Além de BBom e Multiclick, serão analisadas as atividades de Telexfree,
Nnex, Priples e Cidiz.
“Num
primeiro momento [o MP ] se voltou contra a Telexfree, mas é óbvio que vamos ter
de investigar também a atuação da Bbom e demais [empresas com atuação semelhante
] para verificar se estão praticando o mesmo tipo de pirâmide financeira”,
afirma Lovisero. “Se configurado no levantamento preliminar, com absoluta
convicção será instaurado inquérito civil e até criminal.”
Fonte: Jornal de
Hoje
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