O médico Albert Dickson explicou ao 12 Em Ponto 98 desta segunda-feira (5), o após tomar a vacina é preciso esperar um período até que sejam liberados os anticorpos no organismo
O médico Albert Dickson. Foto: 98 FM
Casos de pessoas que foram vacinadas e mesmo assim foram diagnosticadas com Covid-19 surgiram nos últimos dias na mídia nacional, entre eles o cantor Agnaldo Timóteo, de 84 anos, que foi internado dois dias após tomar a 2ª dose do imunizante e faleceu neste domingo (4). O médico Albert Dickson explicou ao 12 Em Ponto 98 desta segunda-feira (5), o após tomar a vacina é preciso esperar um período até que sejam liberados os anticorpos no organismo.
“Nós temos duas vacinas hoje sendo administradas no Brasil, CoronaVac que tem origem no Instituto Butantan e nós temos a da Astrazeneca de Oxford que tem origem no Fiocruz no Rio de Janeiro. Essas duas vacinas têm duas formas de agir. A CoronaVac você tomando hoje a vacina, daqui há 21 dias você tomaram a segunda dosagem para começar a liberar os anticorpos”, disse.
Segundo o médico a proteção de 50% da CoronaVac só chegará em torno de 40 após a aplicação da primeira dose, ele destacou ainda que a população está ganhando um grau de confiança maior logo após tomar a vacina, mesmo sem estar imunologicamente protegido.
“A de Oxford, depois de 21 dias a primeira dose você já consegue anticorpos sem precisar da segunda dose, então essa é uma grande vantagem, e é 75% de proteção”, afirmou.
Dickson
pontuou que 90 dias depois de tomar a segunda dose do imunizante da
Astrazeneca é possível chegar a 94% de proteção. Ele explicou que após a
vacinação o ideal é fazer um teste chamado imunoglobulina IgG para
detectar a produção de anticorpos.
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