segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Governo anuncia fim do auxílio emergencial em outubro

 

Embora a propaganda seja pomposa acerca do novo Bolsa Família, o Auxílio Brasil, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) irá tirar ajuda de 38 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade no mês de outubro.

Segundo o ministro da Cidadania, João Roma, o auxílio emergencial chegará ao fim no mês de outubro próximo. Atualmente, o programa atende cerca de 40 milhões de brasileiros que estão recebendo três parcelas (agosto, setembro e outubro).

O valor do auxílio emergencial varia de acordo com a composição da família. Caso tenha somente um membro, o benefício é de R$150 por mês; com mais de uma pessoa, a família recebe R$250. O investimento do governo nessas últimas três prestações será de R$27 bilhões.

Ou seja, o presidente Bolsonaro usa “criatividade contábil” para tentar engabelar os mais pobres desse país.

Sobre o Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entregou nesta segunda-feira (09/08) ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a Medida Provisória sobre o novo Auxílio Brasil.

Segundo Roma, a base de 14,6 milhões de beneficiários do Bolsa Família será ampliado para acima de 16 milhões de atendimentos. O valor, segundo o ministro, sofrerá reajuste médio de 50% do valor atual do programa de transferência de renda que é de 189,00 atualmente.

O ministro da Cidadania ainda disse que o Auxílio Brasil dará ênfase à primeira infância, de zero a 36 meses.
Em outubro, no entanto, chegará ao fim o auxílio emergencial que vigora desde agosto.

Clima de campanha antecipada

O pacote político anunciado hoje pelo governo pode ser insuficiente para Bolsonaro derrotar o ex-presidente Lula nas eleições de 2022.

O novo nome, Auxílio Brasil, visa apagar o legado do petista acerca do Bolsa Família nessas vésperas de disputa presidencial.

No entanto, o governo condiciona desse novo Bolsa Família à aprovação, pelo Congresso, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para parcelar o pagamento de precatórios e criar um fundo com recursos de privatização a ser destinado para aumentar o valor do futuro Auxílio Brasil. Ou seja, Bolsonaro quer uma política circunstancial, não sustentável, haja vista que os ativos [empresas] vendidas são finitas.

O presidente Jair Bolsonaro sonha se reeleger empobrecendo mais o país e deixando os ricos concentrando mais fortunas, eis a velha fórmula do novo Auxílio Brasil –que deveria se chamar “Auxílio Bolsonaro” porque atende somente às intenções eleitorais do inquilino do Palácio do Planalto.

 

 

 

 

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