Foto: Reprodução
Uma das idealizadoras da lei que criou o piso salarial dos educadores e defensora da constitucionalidade do cumprimento do pagamento do piso, a professora e pedagoga Fátima Bezerra, do PT, chegou ao Governo do Rio Grande do Norte depois de ter sido presidente sindicalista da categoria do magistério, cumprido dois mandatos de deputada estadual, três de deputada federal e um mandato de senadora, tendo como principal bandeira a educação, defendendo com discursos imperativos a dignidade salarial dos educadores brasileiros.
Além do piso salarial, no Congresso Nacional Fátima Bezerra defendia também a equiparação dos salários dos professores com os demais profissionais com formação equivalente, a ampliação da oferta de creches e educação superior.
Agora, após ter defendido e lutado arduamente para a consolidação do piso salarial, a governadora professora retrocede quando se nega a dar ao professor a integralidade de um direito, alegando que o Estado não tem dinheiro para pagar o mínimo garantido em lei para os professores, sugerindo pagar os 33,24% de reajuste dividido em parcelas, sem quantificá-las, no momento em que o caixa do Governo do RN registra um acréscimo de R$ 10 bilhões, como afirmam observadores do fluxo financeiro do governo estadual.
Diante dos fatos e jogando fora a bandeira que simboliza a luta dos educadores potiguares, a professora governadora segue a velha cartilha na política do Rio Grande do Norte, com um discurso na oposição e outro discurso na situação. “A luta continua”.
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