Louco para se eleger presidente do Senado, no pleito que acontecerá daqui a 4 dias, o senador Rogério Marinho (PL) mira em dois objetivos: fazer uma CPI para derrubar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e manter os valores 'deus, pátria, família', já esfarrapados, do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Apesar do terrorismo em Brasília e do genocídio indígena em Roraima, atribuídos a Bolsonaro, Rogério continua sentindo "orgulho" do capitão, hoje instalado em Orlando, nos Estados Unidos, com medo de voltar ao Brasil.
Na disputa pela presidência do Senado, o atual detentor do cargo, Rodrigo Pacheco (PSD) tem maioria, mas Rogério aposta em traições. O potiguar acredita que, com o voto secreto, muitos votos que hoje são contados para Pacheco, serão dele.
Pelas contas do momento, Pacheco é franco favorito. Ele conta com 39 votos de 7 partidos: 13 do PSD, 10 do MDB, 9 do PT, 3 do PDT, 2 do PSB, 1 da Rede e 1 do Codadania.
Rogério conta com as traições dentro do MDB e até do PSD de Pacheco. O potiguar se refere aos votos 'secretos' dos senadores Ivete da Silveira, do MDB de Santa Catarina, e Lucas Barreto, do PSD do Amapá.
Marinho também aposta numa divisão favorável a ele do bolo com 19 votos dos independentes União Brasil que tem 10, Podemos que tem 5 e PSDB que tem 4, apesar destes 'independentes' não terem declarado votos publicamente.
Os 3 partidos que oficialmente apoiam Rogério hoje tem 23 votos: o PL tem 13, o PP tem 6 e o Republicanos 4.
Rogério segue apostando em traições.
O problema é que ele só conta em traição em seu favor. Só que nada impede que alguns senadores dos 3 partidos que fecharam com Rogério, votem em Pacheco.
*Com informações de Thaisa Oliveira, da Folha.
FONTE: thaisagalvao.com.br
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