sábado, 19 de fevereiro de 2011
Política
Edição de sabado 19 de fevereiro de 2011
Edição de sabado 19 de fevereiro de 2011
Disson chefiou quadrilha, diz MPF
Ex-prefeito de Goianinha, Rudson Lisboa, é denunciado por desvio de verba federal, corrupção e fraude em licitações
Um dia depois de pedir demissão da Diretoria Administrativa da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), o ex-prefeito de Goianinha Rudson Lisboa, o Disson, foi denunciado, pelo Ministério Público Federal (MPF/RN), como "chefe de uma organização criminosa" envolvida num suposto esquema de recursos públicos no município. No total, o MPF encaminhou à Justiça Federal duas ações penais contra 16 pessoas, que formariam um "grupo criminoso" comandado pelo ex-prefeito. O total de verbas desviadas ainda não foi calculado.
Dentre os crimes denunciados estão desvio de verba federal, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação e formação de quadrilha. Nomeado para a diretoria da Caern pela governadora Rosalba Ciarlini, Disson foi alvo de protestos do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgotos e Meio Ambiente (Sindágua), por responder a 24 processos judiciais, e não resistiu à pressão.
Além do ex-prefeito, as ações apontam participação de empresários e agentes públicos, incluindo o ex-secretáriode finanças Paulo Trindade Faustino. As investigações foram motivadas pelo depoimento de uma testemunha (Ernani Teles de Castro Júnior).
Uma investigação conjunta foi promovida pelo MPF, Polícia Federal e CGU, na Operação Aliança, que apreendeu documentos e objetos relacionados à suspeita de atividades criminosas. O trabalho em parceria concluiu pela existência de uma quadrilha que atuava no direcionamento de licitações, seguido de subcontratações com prejuízo ao erário, além de superfaturamento.
Para o grupo de procuradores da República que assinam as denúncias, esse modo de agir visava beneficiar as empresas envolvidas, muitas das quais seriam de 'fachada', e para enriquecer ilicitamente o ex-prefeito. As ações são assinadas pelos procuradores federais Ronaldo Pinheiro de Queiroz, Rodrigo Telles de Souza, Paulo Sérgio Duarte da Rocha Júnior, Caroline Maciel da Costa, Clarisier Azevedo C. de Morais e Gilberto Barroso da C. Júnior.
SAIBA MAIS
Lista dos acusados
Rudson Raimundo Honório Lisboa, ex-prefeito (responde às duas ações);
Paulo Trindade Faustino, ex-secretário de Finanças (responde às duas ações);
Jean Carlos Coutinho Lima;
José Regivaldo Silva de Lima;
João Carlos Henrique de Souza;
Luciana Tavares de Lima;
Selma Cordeiro de Lima;
Miguel Teixeira de Oliveira;
Adriana Câmara Silva Oliveira;
Omar Romero de Medeiros Dias;
Rodrigo Gaspar Dias;
Fabrício Lira Barbosa;
Rubem Ramos Pontes Neto;
João Bravo de Sousa Lemos;
Renato Gentil de Araújo Pereira;
Gutemberg Teodoro Alves.
Fraude na MerendaUma das ações ajuizadas pelo MPF dá conta da aplicação irregular de verbas repassadas por meio de programas federais de educação, para compra de merenda escolar. Nessa ação, além da formação de quadrilha, todos respondem por fraude em licitação. Ao todo, são oito acusados.
Obras IrregularesA outra denúncia ajuizada envolve 10 pessoas. As ilicitudes se referem à má utilização de verba de convênios firmados com o Ministério das Cidades e aFundação Nacional de Saúde. Os recursos foram repassados para construir casas, pavimentar ruas e realizar obras de esgotamento sanitário. O ex-gestor é acusado de receber propina.
Penas previstasO crime de desvio de verba pública federal é punido com até 12 anos de reclusão, mesma penalidade prevista para a corrupção ativa e passiva. Já a fraude em licitação pode receber até quatro anos de detenção, enquanto a formação de quadrilha pode resultar em até três anos de reclusão.
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Acusado se defende em carta
Dentre os crimes denunciados estão desvio de verba federal, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação e formação de quadrilha. Nomeado para a diretoria da Caern pela governadora Rosalba Ciarlini, Disson foi alvo de protestos do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgotos e Meio Ambiente (Sindágua), por responder a 24 processos judiciais, e não resistiu à pressão.
Além do ex-prefeito, as ações apontam participação de empresários e agentes públicos, incluindo o ex-secretáriode finanças Paulo Trindade Faustino. As investigações foram motivadas pelo depoimento de uma testemunha (Ernani Teles de Castro Júnior).
Uma investigação conjunta foi promovida pelo MPF, Polícia Federal e CGU, na Operação Aliança, que apreendeu documentos e objetos relacionados à suspeita de atividades criminosas. O trabalho em parceria concluiu pela existência de uma quadrilha que atuava no direcionamento de licitações, seguido de subcontratações com prejuízo ao erário, além de superfaturamento.
Para o grupo de procuradores da República que assinam as denúncias, esse modo de agir visava beneficiar as empresas envolvidas, muitas das quais seriam de 'fachada', e para enriquecer ilicitamente o ex-prefeito. As ações são assinadas pelos procuradores federais Ronaldo Pinheiro de Queiroz, Rodrigo Telles de Souza, Paulo Sérgio Duarte da Rocha Júnior, Caroline Maciel da Costa, Clarisier Azevedo C. de Morais e Gilberto Barroso da C. Júnior.
SAIBA MAIS
Lista dos acusados
Rudson Raimundo Honório Lisboa, ex-prefeito (responde às duas ações);
Paulo Trindade Faustino, ex-secretário de Finanças (responde às duas ações);
Jean Carlos Coutinho Lima;
José Regivaldo Silva de Lima;
João Carlos Henrique de Souza;
Luciana Tavares de Lima;
Selma Cordeiro de Lima;
Miguel Teixeira de Oliveira;
Adriana Câmara Silva Oliveira;
Omar Romero de Medeiros Dias;
Rodrigo Gaspar Dias;
Fabrício Lira Barbosa;
Rubem Ramos Pontes Neto;
João Bravo de Sousa Lemos;
Renato Gentil de Araújo Pereira;
Gutemberg Teodoro Alves.
Fraude na MerendaUma das ações ajuizadas pelo MPF dá conta da aplicação irregular de verbas repassadas por meio de programas federais de educação, para compra de merenda escolar. Nessa ação, além da formação de quadrilha, todos respondem por fraude em licitação. Ao todo, são oito acusados.
Obras IrregularesA outra denúncia ajuizada envolve 10 pessoas. As ilicitudes se referem à má utilização de verba de convênios firmados com o Ministério das Cidades e aFundação Nacional de Saúde. Os recursos foram repassados para construir casas, pavimentar ruas e realizar obras de esgotamento sanitário. O ex-gestor é acusado de receber propina.
Penas previstasO crime de desvio de verba pública federal é punido com até 12 anos de reclusão, mesma penalidade prevista para a corrupção ativa e passiva. Já a fraude em licitação pode receber até quatro anos de detenção, enquanto a formação de quadrilha pode resultar em até três anos de reclusão.
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Acusado se defende em carta
19 fev 2011
Rompimento político: Micarla de Sousa responde a João Maia
- Robson Pires,Recentemente o deputado federal João Maia (PR) reuniu a imprensa potiguar em Caicó para uma entrevista coletiva. Na ocasião ele anunciou seu rompimento político com a prefeita de Natal Micarla de Sousa (PR).
A resposta de Micarla veio rápida como um raio.
Nesta semana, após as declarações de João Maia, uma equipe da TV Ponta Negra esteve em Caicó fazendo varias matérias. A TV visitou o conjunto habitacional Nova Caicó, as instalações da futura rodoviária e questionou saneamento básico da cidade.
Todas essas obras estão paradas!
A equipe ainda gravou matéria com os professores que declararam greve na educação.
Foi a resposta da prefeita de Natal a João Maia uma vez que o município é administrado por um aliado dele: prefeito Bibi Costa.
Consta que na próxima segunda-feira (21) uma nova equipe estará em Caicó. Desta vez os assuntos tratados serão: lixo acumulado na cidade, processo seletivo, carnaval. E o problema da câmara municipal, principalmente o que envolve os dois vereadores do PPR de João Maia: Valdemar Araújo e José Maria.
tiririca diz que não errou o voto???
O deputado Francisco Everardo Oliveira Silva, mais conhecido como Tiririca, deu a entender nesta quinta-feira que não se equivocou ao votar com a oposição a favor de um salário mínimo maior do que o proposto pelo Governo.
"Cá para nós, eu votei com o povo. Eu vim de onde? Quem me colocou aqui? Eu não estou aqui por acaso", afirmou o deputado em declarações publicadas nesta quinta-feira pelo site "G1".
Tiririca foi um dos 120 deputados que votou na quarta-feira a favor de uma emenda da oposição que propunha elevar o salário mínimo para R$ 600, superior aos R$ 545 defendidos pelo Governo e aprovados pela maioria na câmara baixa.
O PR, partido de Tiririca, atribuiu o fato a um erro de votação do deputado.
"Como eu fui o parlamentar mais votado, é natural essa preocupação do partido", disse ao "G1".
A eleição de Tiririca foi questionada pela imprensa e por um procurador eleitoral, que tentou invalidá-la com o argumento de que ele não sabia ler nem escrever.
Um tribunal declarou que Tiririca não era analfabeto, após ele ter sido submetido a uma prova no final do ano passado.
Após as declarações ao "G1", Tiririca optou pelo silêncio, assim como os funcionários de seu escritório na Câmara dos Deputados.
"Cá para nós, eu votei com o povo. Eu vim de onde? Quem me colocou aqui? Eu não estou aqui por acaso", afirmou o deputado em declarações publicadas nesta quinta-feira pelo site "G1".
Tiririca foi um dos 120 deputados que votou na quarta-feira a favor de uma emenda da oposição que propunha elevar o salário mínimo para R$ 600, superior aos R$ 545 defendidos pelo Governo e aprovados pela maioria na câmara baixa.
O PR, partido de Tiririca, atribuiu o fato a um erro de votação do deputado.
"Como eu fui o parlamentar mais votado, é natural essa preocupação do partido", disse ao "G1".
A eleição de Tiririca foi questionada pela imprensa e por um procurador eleitoral, que tentou invalidá-la com o argumento de que ele não sabia ler nem escrever.
Um tribunal declarou que Tiririca não era analfabeto, após ele ter sido submetido a uma prova no final do ano passado.
Após as declarações ao "G1", Tiririca optou pelo silêncio, assim como os funcionários de seu escritório na Câmara dos Deputados.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
São Paulo
15/02/2011
Shaolin continua internado em estado grave em SP
Após 28 dias do acidente de carro, humorista está em coma
Reprodução/TV Record
Shaolin continua internado em estado grave no Hospital das Clínicas de SP
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A mulher de Shaolin, Maria Laudicéia Veloso, afirmou ao R7 que o quadro do artista, mesmo grave, está estável. Ele está passando por exames de rotina, para acompanhar a evolução da sua saúde. De acordo com o Hospital das Clínicas e com familiares, não há previsão de quando Shaolin deve passar por algum procedimento médico.
Maria Laudicéia afirmou que Shaolin reagiu a estímulos de dor no braço esquerdo. De acordo com a mulher dele, os médicos esperam uma reação do humorista. Segundo Maria, outros exames mostraram que Shaolin não teve perda auditiva tampouco visual. Os médicos explicaram para ela que nenhum exame é conclusivo até que ele saia do coma.
Na semana passada, ele teve o braço esquerdo operado, porque perdeu musculatura e massa óssea no acidente. De acordo com ela, os médicos retiraram uma parte externa da coxa do artista e a colocaram no braço. A cirurgia faz parte do processo de restauração do membro superior.
Entenda o caso
Francisco Jozenilton Veloso, o Shaolin, ficou gravemente ferido em um acidente na BR-230, na região de Mutirão, em Campina Grande (PB), no dia 19 de janeiro. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o comediante dirigia no sentido São José da Mata quando um caminhão, que vinha na faixa oposta, invadiu a contramão e bateu contra o veículo do artista.
Em depoimento à Polícia Rodoviária Federal da Paraíba, o motorista do caminhão que se envolveu no acidente com o humorista disse que foi o artista quem provocou a batida.
O comediante da Rede Record deu entrada no pronto-socorro do Hospital das Clínicas na madrugada do dia 21, após ter passado por cirurgias para conter o traumatismo craniano e uma fratura exposta no membro superior esquerdo.
Na tarde de 20 de janeiro, Jobson Clemente Benício, de 23 anos, motorista envolvido no acidente com Shaolin, apresentou-se à delegacia da Polícia Rodoviária Federal da cidade paraibana. O inspetor responsável pela unidade ouviu o motorista que, em seguida, foi liberado.
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